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Estaríamos procurando por ETs nos lugares errados?

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E mais uma vez, astrônomos (agora outro grupo) acreditam estar procurando por alienígenas nos lugares errados.

E se nosso planeta não fosse o local ideal para a vida ou se alguma espécie alienígena fosse invisível aos nossos olhos nus?  Se procurarmos por um planeta que suporta ‘a vida como a conhecemos’, pode haver um problema para encontrá-lo!

Mas se procurarmos por um planeta que não tenha certas especificações para abrigar a vida, poderemos ter uma boa chance de encontrar um, sem os requerimentos humanos.

Nem todas as espécies alienígenas dependem de água, ar e temperaturas como as da Terra para sobrevivência.

Esta ideia não é nova.  Já há dez anos, um grupo de astrônomos da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, sugeriram que deveríamos estar procurando por planetas habitáveis próximos de estrelas significativamente mais massivas do que o Sol.

Estrelas mais quentes e mais massivas têm sempre sido consideradas menos prováveis de abrigar a vida, mas não porque seriam quentes demais.  Os planetas poderiam ainda possuírem climas temperados nas órbitas longínquas da estrela, de acordo com Andrew Gould, professor de astronomia da Universidade de Ohio.

O problema é de tempo, não de temperatura“, disse Gould.  “Estrelas mais quentes tendem a se extinguirem mais rapidamente – talvez rápidas demais para que a vida possa se desenvolver nelas!

Uma das estrelas examinadas no estudo é 1,5 vezes mais massiva do que o Sol, e provavelmente somente geraria energia para sustentar a vida por aproximadamente dois bilhões de anos.

Dados os bilhões de anos requeridos para evolução da vida na Terra, os cientistas poderiam questionar se a vida teria uma chance num sistema solar de vida curta.

Eu não faço ideia de como a evolução procederia em qualquer planeta que não seja o nosso próprio,” disse Gould.  “Se encontrarmos um planeta ao redor de uma estrela de vida curta, poderemos ser capazes de testar o que aconteceria à evolução sob essas circunstâncias,” explicou Gould.

Um estudo recente conduzido pelo astrofísico René Heller, do Instituto de Origens de McMaster, mostra que o nosso planeta pode não ser o local mais ideal para a vida e os cientistas precisam considerar os planeta assim chamados de superhabitáveis, que não são parecidos com a Terra.

Estes planetas provavelmente seriam de duas a três vezes mais massivos e menos montanhosos do que a Terra.  Eles provavelmente seriam mais velhos também.

“A Terra somente raspa na beirada interior da zona habitável do sistema solar – a área na qual as temperaturas permitem aos planetas como Terra de possuírem água líquida em suas superfícies“, diz Heller.  “Assim, a partir desta perspectiva, a Terra é só marginalmente habitável.  Poderiam existir ambientes mais adequados para a vida em planetas terrestres?”

No estudo, eles realçam algumas das características que tais planetas possam ter.  Estas incluem muito corpos de água mais rasos (ao invés de poucos oceanos grandes), um ‘termostato’ global mais confiável que impeça as idades do gelo, e um campo magnético, para proteger o planeta da radiação cósmica.

Propomos uma mudança de foco“, ele diz. “Queremos priorizar as procurar futuras por planetas habitados.  Estamos dizendo, ‘Não foque somente nos planetas mais parecidos com a Terra se você realmente quiser encontrar a vida’ “.

Mas vale a pena discutir quais planetas devem ser procurados?  O quão provável seria de encontramos vida em outro planeta?

Falando de forma estratégica, eu diria que é improvável que não haja nada lá fora“, diz Heller.  “Pela primeira vez na história, temos a habilidade – tanto técnica, quanto intelectual – de encontrar e classificar planetas potencialmente habitáveis.  É somente uma questão de como vamos despender nosso tempo de observação.

Heller espera que o estudo sirva como um ponto de lançamento para um debate sobre a superhabitabilidade.  Ele diz que pode demorar algum tempo até que a comunidade científica adote a teoria.

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Fonte: messagetoeagle.com

Colaboração: M3NIS

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