Cometa ISON é declarado morto pela NASA
O artigo abaixo, de Vanessa Daraya, foi publicado pela Revista Exame:
Cientistas da NASA, agência espacial americana, confirmaram na terça-feira (3) que o cometa Ison, de de 4,5 bilhões de anos, não sobreviveu à passagem pelo Sol. O que restou do “cometa do século” é apenas uma nuvem de detritos, mas sem núcleo.
A “morte” do cometa durante a passagem pelo Sol na quinta-feira (28) era esperada por vários especialistas. Mas um rastro visto logo em seguida, do outro lado da estrela, deixou muita gente empolgada com a suposta sobrevivência do Ison. Agora, C Alex Young, cientista da NASA, afirmou à AFP que não restam dúvidas de que o cometa está morto.
Segundo o portal Phys, Karl Battams, cientista do Laboratório de Pesquisa Naval, escreveu um breve obituário para o cometa. “Ison viveu uma vida dinâmica e imprevisível alternando entre períodos de reflexão silenciosa e violenta explosão”, disse. “Deixa para trás um legado sem precedentes para os astrônomos e a eterna gratidão de uma audiência global que ficou encantada”…(Clique aqui para ler o restante do artigo)
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Pela sua imprevisibilidade, o Comet ISON roubou a atenção de muitos astrônomos e interessados pelo mundo todo (exceto pela mídia corporativa brasileira, adestrada para focar em criminalidade, política, futebol e futilidades). Mesmo depois de morto, ISON nos deixou vários legados, um deles sendo as inúmeras surpresas em seu comportamento atípico como cometa, o que ajudou aos astrônomos agregarem um pouco mais ao seu banco de conhecimento sobre este tipo de corpo celeste.
Mas talvez o melhor de todos os legados ainda está por vir. Como noticiado aqui no OVNI Hoje, há uma possibilidade de que os restos mortais do astro visitem a Terra na virada do ano, nos proporcionado com um espetáculo celeste, na forma de chuvas de meteoros.
Seria uma forma muito elegante deste desbravador do espaço dizer adeus aos seus fãs, após sua viagem de milhões, quiçá bilhões de quilômetros, antes de ter morrido ao se aproximar de nosso astro rei.
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Fonte: Revista Exame
Colaboração: Luís Carlos Gonçalves Rogerio, Paula Loredana