Nova tese é sugerida de como detectar sinais de vida extraterrestre inteligente
Enormes objetos no espaço se movendo próximos à velocidade da luz não ocorrem naturalmente no Universo. Se detectarmos tais objetos, é razoável presumir que sejam artificias, fabricados por uma vida inteligente avançada. Pelo menos isso é o que pensam Garcia-Escartin e Chamorro-Posada, autores de um trabalho recentemente publicado sobre uma forma barata e segura de procurar por vida inteligente fora da Terra.
Há muitas formas de se procurar por vida fora da Terra.
Para começar, podemos procurar por exoplanetas que estejam dentro da zona habitável de suas estrelas. Um planeta que se encontre nesta zona pode preencher os requerimentos para vida: água líquida, energia, elementos e outros nutrientes, bem como condições físicas apropriadas. Embora recentemente tenhamos localizado exoplanetas, eles estão bem longe da Terra. Por exemplo, um sistema estelar, Gliese 581, está a 20,3 anos luz de distância de nós (192.048.720.000.000 de quilômetros). Com três planetas em sua zona habitável, ainda não sabemos nada sobre as condições lá existentes. As técnicas usadas para encontrá-los não podem nos dizer nada sobre sua ecologia. Estar em uma zona habitável não garante a existência de vida. Somente em anos recentes que percebemos o quão inóspitos Vênus e Marte são para a vida, tal como a conhecemos, apesar de estarem em nossa zona habitável.
Outra forma de procurar por vida extraterrestre é com faz o programa do Instituto SETI, ou seja, procurar por sinais de transmissões de rádio emitidos por possíveis civilizações alienígenas. Também podemos procurar por iluminação artificial e sondas interestelares de outras civilizações.
A proposta de Garcia-Escartin e Chamorro-Possada é baseada em três ideias. A primeira é que qualquer coisa que viaja mais rápido do que 3,3% da velocidade da luz (5.935.890 quilômetros por hora) é artificial. Todos os objetos naturais viajam mais lento do que esta velocidade. Esta velocidade foi escolhida como a velocidade estimada de uma nave com propulsão nuclear, proposta por Freeman Dyson no Projeto Orion. Embora a tecnologia de propulsão seja viável hoje para nós terráqueos, os obstáculos econômicos e tecnológicos de criar tal nave estão além de nossa capacidade. Porém é concebível que conseguamos viajar entre as estrelas nos próximos 100 anos.
A Teoria da Relatividade de Einstein dita que um objeto aumenta sua massa à medida que ele se aproxima da velocidade da luz, então os autores dizem que esse efeito amplifica a luz refletida por um corpo viajando próximo à velocidade da luz, permitindo assim a detecção de objetos pequenos.
O terceiro critério dos autores é que a viajem interestelar, como o nome bem diz, é de uma sistema estelar para o outro. O efeito da ampliação da luz refletida seria maior para os casos onde a Terra está quase alinhada com o sistema estelar de origem e o de destino.
Os autores propõem limitar a primeira procura aos sistemas estelares que estejam razoavelmente próximos um do outro (no máximo 10 anos luz) para maximizar a possibilidade de oportunidades de viagens estelares.
Só saberemos se a sugestão dos autores irá funcionar, a colocarem em prática. Até então, é só especulação.
Enquanto isso, para muitos de nós a prova da existência de vida extraterrestre já está disponível nos milhares de relatos deixados por cidadãos de todas as classes sociais, desde o mais humilde lavrador, até astronautas e cientistas de renome, os quais ousaram declarar terem visto evidências de que não estamos sós no Universo.
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Fonte das informações: www.australianscience.com.au