A sonda espacial europeia Rosetta, que foi lançada em 2004, deverá sobrevoar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2014. Quando o fizer, ela irá enviar um minilaboratório chamado de Philae, para pousar no núcleo daquele corpo celeste.
Cientistas dizem que cometas são como “fósseis” espaciais, surgidos há bilhões de anos e mantendo basicamente a mesma composição química. Quando eles se aproximam do Sol, produzem uma cauda luminosa, a qual ejeta poeira, água e outros elementos. Contudo, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a cauda não necessariamente segue um cometa, pois é a radiação e os ventos solares que expulsam os elementos do cometa. Assim, a cauda de um cometa pode estar à frente do mesmo, se o Sol estiver irradiando por detrás.
Voltando na história investigativa de cometas, a sonda Giotto da Agência Espacial Europeia passou muito próxima do núcleo do cometa Halley em 1986, meros 600 km. Foi um feito impressionante, que deu ímpeto ao ainda mais ambicioso projeto Rosetta, cujo nome é uma homenagem à Pedra de Roseta, que foi encontrada no Egito e ajudou a decifrar a antiga escrita da região, os hieróglifos. Já Philae é o nome da ilha onde foi achado um obelisco, também usado na decifração dos hieróglifos
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Fonte: www1.folha.uol.com.br
Colaboração: Carlos de Abreu
