Um asteróide passou perto da Terra domingo passado, e dia 12 de outubro tem outro que passará ainda mais perto
Um asteróide recém-descoberto, de nome 2012 TV, passou neste domingo a apenas 256 mil km do planeta, dentro da órbita lunar.
De acordo com o astrônomo amador Leonid Elenin, o asteróide foi descoberto através de imagens do telescópio robótico do Tenagra Observatory, no Arizona, e ele teria entre 25 e 45 metros.
Mas não para por aí. Segundo vários sites de astronomia, neste dia 12 de outubro, seremos visitados por outra rocha espacial. O objeto temporariamente designado de P104imJ, passará a somente 97.000 km da Terra. Em termos de espaço sideral, isto significa que esta rocha “praticamente irá acertar o alvo”.
De acordo com estimativas, ele tem entre 15 e 30 metros de diâmetro.
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ATUALIZAÇÃO:
Veja abaixo parte da nota publicada no site www.apolo11.com:
“As primeiras análises orbitais mostraram que o objeto se aproximaria da Terra a 96 mil km, mas cálculos mais refinados indicaram que essa aproximação será maior que o previsto e na sexta-feira a rocha chegará a menos de 77 mil de distância do planeta, o dobro da altitude dos satélites geoestacionários de comunicação.
A hora prevista para o momento de máxima aproximação será às 02h17 BRT (05h17 UTC). Às 18h30 BRT (21h30 UTC) será a vez da Lua receber a visita do astro, quando 2012 TC4 passará a apenas 100 mil km da superfície lunar.
Asteroide Apollo
2012 TC4 é um asteroide do grupo Apollo, que cruza a órbita da terra de modo similar ao objeto 1862 Apollo, com eixo semi-maior superior a 1 UA (Unidade Astronômica) e com periélio inferior a 1.017 UA. Lembrando que 1 Unidade Astronômica equivale a 149,5 milhões de quilômetros, a distância média da Terra ao Sol.
Uma reanálise da orbita mostra que 2012 TC4 passou sorrateiramente pelas vizinhanças da Terra em 10 de fevereiro de 2010, sem que fosse observado. Na ocasião, a rocha passou a 0.24 UA, cerca de 35 milhões de quilômetros.
2012 TC4 tem um período orbital de 532 dias e no momento da máxima aproximação passará pela Terra a uma velocidade relativa de 24 mil km/h.
Apesar da curta distância durante a passagem, não há risco de colisão com nosso planeta e devido à alta magnitude (baixo brilho) estimada em 18, não será possível ver o asteroide sem auxílio de telescópios de grande porte.”
– www.apolo11.com –
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Colaboração: Sel