Vários “drones” foram avistados perto da RAF Lakenheath, na Inglaterra, em 20 de novembro, disse a Força Aérea ao The War Zone (TWZ) em resposta à sua pergunta sobre o incidente.
Um porta-voz das Forças Aéreas dos EUA na Europa disse ao TWZ:
“O número de *UASs flutuou e eles variaram em tamanho/configuração. Os UASs foram monitorados ativamente e os líderes da instalação determinaram que nenhuma das incursões impactou os residentes da base ou infraestrutura crítica.”
*[UAS = unmanned aerial vehicle (veículo aéreo não tripulado)]
Houve relatos não confirmados de que caças F-15E Strike Eagles foram enviados para perseguir os drones e que as operações de voo na base foram afetadas. A Força Aérea não respondeu imediatamente a essas reivindicações.
A USAFE informou ao TWZ:
“Para proteger a segurança operacional, não discutimos as nossas medidas específicas de proteção da força, mas mantemos o direito de proteger a instalação. Continuamos monitorando nosso espaço aéreo e trabalhando com as autoridades do país anfitrião e parceiros de missão para garantir a segurança do pessoal, instalações e ativos da base.”
A RAF Lakenheath abriga um conjunto extremamente importante de capacidades, mais notavelmente as Forças Aéreas dos EUA na única ala de caça de quarta e quinta geração da Europa e lar dos jatos táticos F-35A e F-15E.
Esta é a mais recente incursão de drones conhecida sobre uma instalação militar ou área sensível dos EUA, um tópico que The War Zone abordou extensivamente.
Dois dias antes dos drones Lakenheath serem avistados, drones foram vistos sobre o Arsenal Picatinny do Exército dos EUA, no norte de Nova Jersey. O FBI assumiu a investigação desse incidente…
Tem havido um aumento de eventos de intrusão nos EUA e no estrangeiro e, especialmente depois dos acontecimentos na Base Aérea de Langley no Inverno passado, estes estão sendo vistos com muito mais preocupação. Isto inclui agora a aceleração da implantação de capacidades militares para identificar e derrotar sistemas de drones perto destas áreas-chave. No entanto, vale a pena notar que, quando se trata de defender instalações nacionais contra drones, nenhuma destas contramedidas inclui armas de energia dirigida ou sistemas cinéticos, tais como armas e mísseis…
(Fonte)
Nota editorial OH:
Por que será que a mídia que entra em contato com essas bases militares não faz, pelo menos, estas duas pergunta:
1. Como é que sabem que esses objetos são naves não tripuladas? Seria devido ao seu tamanho, ou algo mais? (Lembrando que alguns relatos falam de “drones” com 6 metros de diâmetro, o que seria um tamanho suficiente para ser tripulado.)
2. Por que não abateram nenhum desses objetos, já que estão invadindo espaço aéreo militar sensível? (Se é que não abateram.)
É claro, há muitas outras perguntas que vêm em mente, mas estas duas seriam um bom começo.
Há algo muito estranho ocorrendo nesses casos. Das duas uma (ou talvez ambas): ou os militares estão mentindo sobre o que realmente está acontecendo, ou são completamente incapacitados de neutralizar essas ocorrências.
Seja como for, enquanto não houver identificação concreta do que sejam esses objetos, eles são OVNIs, ou seja, Objetos Voadores Não Identificados – mas não necessariamente naves alienígenas. Mas, é claro, para os militares fica muito mais fácil chamá-los de “drones” para assim apaziguar, pelo menos parcialmente, a mídia.
n3m3
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