Nos últimos anos, os Estados Unidos têm visto um aumento nas discussões em torno de OVNIs e potenciais encontros com alienígenas, especialmente após declarações feitas por figuras como Luis Elizondo e David Grusch.
Estas revelações suscitaram amplo interesse e debate na mídia americana. No entanto, muitos ficam a se perguntar porque é que discussões semelhantes não estão acontecendo em outras partes do mundo, particularmente em países da União Europeia.
Sim, a França e a Inglaterra também fizeram algumas declarações, mas num sentido global, é tudo.
Uma razão para este silêncio pode ser cultural. Nos EUA, há uma longa história com OVNIs e vida extraterrestre, que remonta a meados do século XX. Isso levou a um discurso mais aberto sobre esses tópicos.
Em contraste, muitos países europeus podem abordar estes fenômenos com ceticismo ou com uma mentalidade mais científica, dando prioridade à evidência empírica em detrimento da especulação.
Muitos governos podem escolher o silêncio devido às implicações para a segurança nacional. Se um país admitir a existência de OVNIs, também poderá admitir implicitamente vulnerabilidades no seu espaço aéreo.
Reconhecer que entidades desconhecidas podem entrar e sair do espaço aéreo nacional à vontade pode levar ao mal-estar público ou mesmo ao pânico, sugerindo uma falta de controle sobre os céus soberanos.
Apesar dos numerosos avistamentos, muitos governos podem não ter provas conclusivas de que os OVNIs são de origem extraterrestre. Sem provas concretas, há pouco incentivo para falar abertamente, arriscando a credibilidade no cenário internacional.
A comunidade científica muitas vezes exige evidências rigorosas. Sem provas científicas de vida ou tecnologia alienígena, revistas por pares e amplamente aceites, os governos poderão preferir o silêncio à especulação, evitando o ridículo acadêmico ou o desvio de recursos para o que pode ser considerado ciência marginal.
Outro fator pode ser político. Nos EUA, as autoridades governamentais começaram a reconhecer os OVNIs mais abertamente, em parte devido à pressão dos cidadãos e dos grupos de defesa. Contudo, em outros países, os governos podem estar menos inclinados a envolver-se no tema, quer pelo desejo de manter uma determinada imagem, quer porque dão prioridade a outras questões.
Além disso, o panorama da mídia varia muito. Os meios de comunicação americanos muitas vezes têm os recursos e a disposição para cobrir extensivamente tópicos sensacionais como OVNIs. Em contraste, os meios de comunicação social europeus podem concentrar-se mais em questões sociais, econômicas e políticas prementes, deixando menos espaço para discussões estranhas.
Por último, as barreiras linguísticas desempenham um papel. Notícias e discussões sobre OVNIs podem não ser facilmente transpostas além-fronteiras. Embora os meios de comunicação em língua inglesa dominem, muitas conversas importantes podem ocorrer nas línguas locais, o que pode limitar a difusão da informação a nível internacional.
Como resultado, embora os EUA continuem a ser um foco de discussões sobre OVNIs, outros países podem ainda não estar prontos para se envolverem da mesma forma. Só o tempo dirá se esta tendência irá mudar, mas, por enquanto, o diálogo parece em grande parte confinado aos Estados Unidos.
(Fonte)
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