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“Projeto Lazarus”: IA gerenciando as redes sociais dos falecidos

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O Projeto Lazarus visa consolar indivíduos que sofrem com parentes falecidos, oferecendo produtos baseados em Inteligência Artificial (IA) que reproduzem a aparência, a voz, a maneira de falar e as expressões emocionais do falecido.

"Projeto Lazarus”: IA gerenciando as redes sociais dos falecidos
O Projeto Lazarus visa continuar a interação de parentes vivos com os falecidos. Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/Copilot

Recentemente, várias empresas introduziram estes produtos no mercado, respondendo às necessidades de quem procura conforto nas memórias dos seus entes queridos.

A IA está equipada com informações abrangentes sobre os acontecimentos da vida do falecido, provenientes de seus perfis de rede social, postagens e comentários – essencialmente, qualquer material que a empresa que criou o avatar possa acessar.

As versões de IA desenvolvidas por várias empresas baseiam-se em modelos matemáticos de grandes corporações tecnológicas como Meta, OpenAI e outras, que participaram recentemente na reunião de Bilderberg em Madrid.

Há rumores de que a Meta está trabalhando nessa tecnologia em sua plataforma do Facebook há algum tempo, embora a empresa tenha negado oficialmente. No entanto, há relatos de que o Facebook anunciou um projeto de IA para “reanimar” os falecidos, chamado “Lazarus”. Posteriormente, retiraram este anúncio, mas evidências substanciais que apoiam a sua existência surgiram online. Independentemente disso, é evidente que a tecnologia para a criação de deepfakes está disponível.

Em 23 de fevereiro de 2024, uma fonte alegando alta credibilidade postou no 4chan sobre seu envolvimento no desenvolvimento de software para o Projeto Lazarus. Eles descreveram uma IA projetada para gerenciar contas de rede social postumamente, simulando a presença contínua de um indivíduo falecido, postando fotos antigas, interagindo com o conteúdo e executando outras funções necessárias para a existência digital após a morte física.

Até mesmo crianças estão incluídas

Inicialmente, a IA foi supostamente criada para fornecer consolo aos entes queridos perdidos, inclusive crianças. No entanto, o informante expressou preocupação sobre a verdadeira intenção do projeto depois de perceber peculiaridades em seu desenvolvimento, sugerindo que a IA poderia assumir perfeitamente a presença de grupos inteiros de pessoas desaparecidas nas redes sociais, sem detecção.

Em 24 de fevereiro de 2023, Meta anunciou o lançamento de um grande modelo de linguagem, LLaMA (Large Language Model Meta AI), ostensivamente para pesquisa acadêmica, com acesso concedido seletivamente. Logo após seu lançamento, os pesos dos modelos do LLaMA foram distribuídos no 4chan via BitTorrent.

Dado que é do conhecimento geral que “descobertas” e “invenções” muitas vezes se tornam acessíveis ao público em geral muitos anos, por vezes décadas, após a sua criação inicial, é razoável supor que esta IA esteja preparada e operacional há algum tempo.

Google teria coletado dados inadvertidamente

Esses dados incluem vozes de crianças, históricos de navegação excluídos, recomendações do YouTube e detalhes de viagens, entre outros. Acredita-se que isso seja apenas uma fração dos dados coletados. Parece que o Google é uma extensão da NSA.

Na verdade, é verdade. A empresa Google reconheceu a coleta inadvertida de dados, atribuindo-a ao mau funcionamento de serviços de terceiros.

Motor de voz

Em suma, esta tecnologia é bastante assustadora. Qualquer pessoa cujo vídeo você tenha com sua voz pode dizer qualquer coisa com este programa – ninguém suspeitará de uma farsa…

(Fonte)



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