Por Rudi Widiyanto
Imagine o seguinte: os humanos na Terra são apenas um experimento de uma feira de ciências escolar que foi abandonada por uma civilização mais avançada. Para sua surpresa, eles não esperavam que a vida na Terra acabaria por sobreviver e evoluir para a comunicação interestelar, muito menos para uma viagem interestelar.
Sempre fomos fascinados pela ideia de que a inteligência extraterrestre (IET) é uma criatura humanoide com pele cinza ou verde, cabeça sem pelos e olhos grandes. Às vezes pensamos nela como um humanoide não biológico como um robô, um ser não elementar que tem uma fase diferente da matéria normal, ou um animal monstruoso sem outra inteligência além de comer e sobreviver. Mas nunca imaginamos que a outra inteligência extraterrestre fosse humana, o Homo sapiens que avançou o suficiente para construir uma civilização Tipo III.
Uma civilização Tipo III pode capturar toda a energia emitida por sua galáxia e todos os objetos dentro dela. Ela também poderia aproveitar a energia liberada pelos buracos negros supermassivos que se acredita existirem no centro da maioria das galáxias. Ela pode viajar e se comunicar pela galáxia através de buracos de minhoca e do subespaço. Ela pode manipular matéria e energia à vontade e criar estruturas artificiais de proporções cósmicas. Ela é a mestre da galáxia e possivelmente além.
Tal descoberta e revelação destruiria os próprios fundamentos da nossa vida, cultura e crença. Tudo o que antes mantivemos firmes se despedaçaria em segundos, ao percebermos que a Terra não é o centro do universo, nem somos as melhores ou as únicas criaturas.
Os humanos na Terra são apenas um projeto escolar de feira de ciências de uma inteligência extraterrestre que eventualmente evoluiu e cresceu devido ao universo estar no momento certo para nos sustentar por tempo suficiente para alcançar comunicações e viagens interestelares. Eventualmente, os outros humanos avançados pensam que a Terra deveria crescer ao seu próprio ritmo e encontrar o seu próprio caminho, e depois excluir-nos para sempre.
Como nos recuperaríamos após tal descoberta?
Tentaríamos contatá-los, aprender com eles ou desafiá-los? Iríamos nos unir como espécie ou cair no caos e no conflito? Aceitaríamos o nosso parentesco cósmico ou rejeitaríamos a nossa ancestralidade alienígena? Aceitaríamos o nosso destino ou lutaríamos pelo nosso futuro?
Estas são as questões que poderemos ter de enfrentar algum dia se encontrarmos uma civilização humana do Tipo III na nossa busca por inteligência extraterrestre. Seria a descoberta mais assustadora e emocionante de todos os tempos e mudaria tudo o que sabemos sobre nós mesmos e o universo.
Ad Astra,🚀
–Rudi Widiyanto é graduado em psicologia que adora observar a vida, mergulhar na astronomia e usar IA em rápida evolução.
(Fonte)
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