A história oficial que nos foi contada sobre o Egito começa com o rei Menes. No entanto, há evidências que nos foram ocultadas, que sugerem que houve um passado remoto onde reinavam deuses vindos do céu e cuja história, apesar de difusa, pode ser real.
Menes aparece no cânone tradicional há 3.100 anos a.C., mas é correto nos perguntar quem governou o Egito antes de sua aparição?
Esse período, considerado ‘mitológico’ pelos acadêmicos, é chamado de Zep Tepi,
Zep Tepi, o tempo antes dos faraós
Segundo a história, o Zep Tepi, ou ‘primeira vez’, era habitado por uma raça de ‘belos seres’ a quem chamavam de Neteru. Vale ressaltar que alguns especialistas consideraram que o termo se referia a um atributo de uma divindade e não a uma raça em si.
Em todo caso, as crônicas egípcias indicam que esses seres reinaram sobre o Egito durante 2 dinastias, ambas duraram cerca de 26.000 anos.
A primeira dinastia durou 12.300 anos, dos quais 9.000 estavam sob o comando do deus Ptah. A segunda, com Thoth à frente, foi de 13.870 anos. Esses períodos pré-faraônicos estão perfeitamente documentados e representados na tradição egípcia. Isso foi explicado pelo historiador e geógrafo Heródoto e pelo pesquisador contemporâneo Robert Bauval.
Curiosamente, nem na arqueologia tradicional nem nos milhares de livros acadêmicos que falam sobre o Egito, o Zep Tepi é mencionado. Entre os registros que mencionam esse período histórico, que por algum motivo eles querem suprimir, está o enigmático Livro dos Mortos egípcio, que relata como o mundo foi criado durante a era pré-farônica, também chamada de ‘Era de Ouro Egípcia’.
Há a teoria da correlação de Orion e as Pirâmides do Egito, que menciona o alinhamento das 3 estrelas do cinturão de Orion com as grandes pirâmides. Especificamente, com as Pirâmides de Gizé, no ano 36.400 a. C. Esse alinhamento seria o início do equinócio vernal ou da primavera. Segundo o pesquisador Armando Mei, isso é uma evidência de que as Pirâmides foram construídas durante a era Zep Tepi, quando os deuses ainda reinavam.
Existe até uma lista de nomes fornecida pelo padre Manetho, no século III a.C. A lista não só menciona os faraós historicamente conhecidos, mas também nomeia uma era remota onde os deuses primeiro e os semideuses depois, bem como seres que eles chamavam de ‘Shemsu-Hor’, governaram o mundo por mais de 20.000 anos.
Também foi descoberto outro documento que expande a história egípcia de faraós e reis: O Papiro de Turim. Este texto deteriorado, encontrado no século XIX, afirma a existência de reis egípcios muito antes de Menes.
A misteriosa Pedra de Palermo, outro registro, desta vez em forma de gravura, também conta uma cronologia anterior, acompanhada de seres desconhecidos como semideuses e companheiros de Hórus.
Se fosse um achado isolado, um papiro único, poderíamos estar falando de algum fato mitológico e não se daria tanta importância. No entanto, quando as evidências são adicionadas, é impossível negar sua veracidade; o cânone histórico que conhecemos está alterado e o remoto passado egípcio é muito diferente.
(Fonte)
Mais detalhes sobre o Papiro de Turim e a Pedra de Palermo, podem ser encontrados no artigo abaixo:
Então, você acha que aquilo que colocaram nos nossos livros de história relata fielmente o nosso passado?
n3m3
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