Parece que os escritores de ficção científica já haviam descoberto tudo décadas atrás. Vimos filmes em que planetas habitáveis têm vários sóis. Vimos planetas de todos os tamanhos, até mesmo formas, serem habitados. Mas nunca tínhamos certeza de que isso era possível na vida real.
De acordo com os cientistas, estrelas binárias também podem ter planetas habitáveis e os especialistas até mesmo citaram sistemas de cinco estrelas onde existem zonas habitáveis.
No passado, os astrônomos observaram mais de uma dúzia de mundos orbitando dois ou mais sóis. O problema é que nenhum desses planetas é como a Terra. Todos têm as características de Netuno ou de objetos celestes ainda maiores e são feitos de gelo ou gás. A observação de exoplanetas menores geralmente é impossível com os telescópios atuais.
As pessoas foram apresentadas aos planetas com dois sóis pela lendária franquia Star Wars e o planeta Tatooine. Mas até agora, havia sérias dúvidas de que qualquer planeta existente pudesse ser habitável. Aqui está o porquê.
Todos vocês sabem como funciona a gravidade com um só sol, vivemos nessas condições. Mas se você colocasse um segundo sol no Sistema Solar, ele faria com que nosso planeta se movesse em direções diferentes. Hipoteticamente, a órbita poderia ser fixa e estável, mas mesmo assim, provavelmente não teríamos uma Terra circular, mas um planeta mais alongado.
Se seguirmos essa lógica, um mundo alongado significará que a distância ao sol tornará as temperaturas aqui na Terra instáveis. Teríamos estações completamente diferentes a cada ano e as temperaturas provavelmente seriam extremas – tanto mortalmente quentes quanto muito frias.
Uma equipe internacional de pesquisadores desafiou esses fatos em um novo estudo baseado em uma estrutura matemática recém-introduzida. Com este novo método, eles analisaram nove sistemas binários que eram conhecidos por terem planetas gigantes. Quando os resultados ficaram prontos, ninguém esperava encontrar sete sistemas com zonas habitáveis que poderiam hospedar planetas reais habitáveis. Apenas dois dos sistemas estelares analisados não apresentavam as condições necessárias.
Esses sistemas estão localizados entre 2764 e 5933 anos-luz de distância de nós. Um dos fatores era se os planetas poderiam ter órbitas estáveis como a Terra. Planetas semelhantes à Terra em sete sistemas provam que poderiam existir dessa forma. Além disso, as temperaturas seriam estáveis e adequadas para a existência de água. E você sabe, se houver água, isso significa que a vida pode potencialmente se desenvolver.
Em cinco desses sete sistemas, os pesquisadores descobriram que as zonas habitáveis estão à distância equivalente à da Terra para o Sol e é por isso que consideram 5/9 como candidatos potenciais. Nomeadamente, estes são Kepler-34, -35, -38, -64, -413.
Claro, nada é conclusivo, mas esses resultados aumentam a esperança de que possamos eventualmente encontrar planetas habitáveis. Do contrário, os astrônomos pelo menos podem restringir os alvos da pesquisa. Nesse caso, eles obtiveram a confirmação de que os sistemas estelares binários deveriam ser estudados na busca da próxima Terra.
Talvez o primeiro planeta habitável além da Terra que encontraremos será um mundo completamente diferente do nosso.
(Fonte)
As variáveis no Universo são tão infinitas quanto ele próprio e a vida pode estar nos lugares mais inesperados por nós, penso eu.
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