Por Christopher Sharp
As coisas podem acontecer rapidamente nas próximas semanas e meses.
A próxima administração Trump deve agir de forma decisiva para divulgar informações sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP/OVNIs).
Os riscos nunca foram tão altos, com defensores e céticos disputando influência dentro do governo.
Nomear defensores e denunciantes de OVNIs como Karl Nell, Lue Elizondo e Dave Grusch para liderar esses esforços dentro do Conselho de Segurança Nacional poderia ser uma virada de jogo, ajudando a moldar políticas e esforços para contornar os guardiões de supostos programas ocultos de recuperação e engenharia reversa de OVNIs.
Isso pode ser uma realidade, uma vez que tais figuras têm relações positivas com os principais associados e familiares de Donald Trump, tendo Elizondo aparecido no podcast de Donald Trump Jr em duas ocasiões.
Os sinais de que a administração Trump irá tomar medidas são positivos quando se olha para a equipe que o presidente eleito Trump está construindo.
Se as confirmações no Senado correrem como planejado, os defensores do desacobertamento poderão ocupar cargos importantes no gabinete de Trump.
Figuras como o novo diretor da CIA, John Ratcliffe, e o presumível secretário de Estado, Marco Rubio, provavelmente pressionarão por maior transparência na Casa Branca sobre questões de OVNIs – o mesmo se aplica ao novo secretário de Saúde, Robert Kennedy Jr, que provavelmente solicitará a desclassificação dos arquivos relacionados ao assassinato de seu falecido tio, o presidente John F. Kennedy (JFK).
Todos os três precisarão ser confirmados pelo Senado antes de serem nomeados para seus cargos.
Outra figura central será o Conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz – que não precisa ser confirmado pelo Senado – o que significa que ele estará pronto para trabalhar na questão dos OVNIs desde o primeiro dia, se necessário.
Waltz, ex-Boina Verde e atual congressista, terá um papel central, coordenando esforços dentro do Conselho de Segurança Nacional.
Ele terá a atenção do Presidente e o aconselhará diariamente sobre questões de segurança e relações exteriores.
Apesar da resistência anterior à legislação sobre OVNIs por parte do Comitê de Inteligência da Câmara – do qual Waltz foi membro – ele mostrou potencial como defensor dos OVNIs.
Em 2023, abordando as alegações de um ex-oficial sênior de inteligência, David Grusch, de programas secretos de OVNIs do governo dos EUA, Waltz declarou:
“Foi-nos garantido que não são os nossos sistemas. Isso significa que ou os nossos adversários têm coisas com capacidades das quais não tínhamos conhecimento e que não podemos explicar, ou são de outro mundo.
De qualquer forma, eu quero saber e o povo americano merece saber que diabos é isso.”
Os laços estreitos de Waltz com o campeão de transparência dos OVNIs, Mike Gallagher, acrescentam outra camada de intriga.
Gallagher, agora liderando as operações de defesa na Palantir, apoiou a transparência dos OVNIs – ele foi a estrela da audiência da Câmara dos OVNIs de 2022 e é responsável por adicionar o documento Wilson/Davis aos registros do Congresso.
Um dos fundadores da Palantir, Peter Thiel, um capitalista de risco e ativista político, também apoiou financeiramente as campanhas de Waltz no Congresso.
Fontes disseram ao Liberation Times que Peter Thiel é um dos principais defensores da transparência dos OVNIs.
Nos bastidores, fontes dizem que Thiel tem defendido esforços para garantir que alegados materiais não humanos sejam acessíveis a um maior número de engenheiros e cientistas, com o objetivo de acelerar avanços na engenharia reversa.
Outro ator importante poderia ser Steve Feinberg, nomeado vice-secretário de Defesa.
Feinberg, co-CEO da Cerberus Capital Management LP, está preparado para supervisionar o Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), que atualmente reside no gabinete do Secretário Adjunto de Defesa.
Feinberg atuou anteriormente em um conselho consultivo de inteligência durante o primeiro mandato de Trump, potencialmente concedendo-lhe informações sobre assuntos relacionados aos OVNIs.
Os críticos podem temer que os seus laços com empresas ligadas à Cerberus possam comprometer a transparência, favorecendo empresas potencialmente implicadas em programas legados.
O papel de Feinberg em quaisquer esforços de transparência dependerá de como a nova administração decidir utilizar o AARO – se o fizer.
As decisões devem ser tomadas rapidamente.
Figuras como Elizondo, Nell e Grusch poderiam potencialmente ser utilizadas dentro do Conselho de Segurança Nacional, para gerenciar esforços e responder às divulgações públicas esperadas do governo e de pessoas privadas sobre supostos programas legados de OVNIs.
Isto pode exigir ignorar ou mesmo suspender o AARO, pelo menos no seu papel de investigação destes alegados programas.
O Liberation Times entende que os principais denunciantes já se manifestaram, com seus depoimentos previstos para serem divulgados nos próximos dias, semanas ou meses.
E alguns especialistas já lançaram luz sobre a realidade potencial dos OVNIs e sua origem não humana.
Entre aqueles que esclarecem a questão está Harald Malmgren, ex-conselheiro de JFK.
Em dezembro de 2024, Malmgren agradeceu ao Liberation Times pela publicação de um artigo de Geoff Cruickshank, que afirmava que o teste nuclear Bluegill Triple Prime de 1962 derrubou uma nave de inteligência não humana.
Malmgren revelou que trabalhou no teste como conselheiro do Estado-Maior Conjunto e elogiou o artigo de Cruickshank por “explicar eficazmente a importância do teste”.
Quando questionado no X se ele sabia que um OVNI havia sido derrubado, Malmgren respondeu:
“Assim que recebi o relatório de Los Alamos no início de novembro, ao mesmo tempo em que o relatório foi enviado a JFK.”
Isso implica um ângulo de JFK em relação aos OVNIs – algo que outras fontes disseram ao Liberation Times.
Se for comprovada, esta ligação poderá reescrever a história, especialmente se o Presidente eleito Trump cumprir a sua promessa de divulgar mais arquivos do assassinato de JFK, apesar da potencial oposição da CIA.
O desacobertamento de alto nível de informações sobre OVNIs também poderia transformar nossa compreensão da história, da física e do próprio universo.
Um podcast recente com Richard Banduric, CEO da Field Propulsion Technologies, sugere que aqueles envolvidos em esforços confidenciais de engenharia reversa envolvendo OVNIs estão se tornando mais encorajados a falar abertamente.
Aparecendo no Ecosystemic Podcast em dezembro de 2024 (ao lado de Rima Oueid do Departamento de Energia), Banduric, descrito como um “desenvolvedor líder de dispositivos de propulsão sem propelente de próxima geração“, declarou:
“Há quarenta anos, estive envolvido em uma empresa que fazia engenharia reversa. E uma das coisas que resultou [essa experiência] foi que algumas das ONG que estavam tentando fazer engenharia reversa de tecnologias avançadas [procuraram-nos] para ver algumas das coisas que tinham.”
Banduric ficou profundamente curioso, pois os materiais que encontrou eram “definitivamente muito mais avançados do que [o] material que realmente temos”.
Ele observou ter sido envolvido em programas confidenciais, onde procurava determinar se o governo dos EUA estava utilizando essas tecnologias.
Ele observou:
“Acontece que a minha conclusão foi que o governo dos EUA não estava.”
Ele elaborou ainda mais suas observações, descrevendo materiais com capacidades extraordinárias, como auto-reconfiguração, camuflagem e a capacidade de se desintegrar em pó quando submetidos à engenharia reversa.
Banduric explicou:
“A análise isotrópica da poeira deixada para trás diz que ela é extraterrestre – ou pelo menos que foi fabricada em algum lugar fora da Terra.”
Banduric descreveu estes materiais como “centenas de anos mais avançados” do que a tecnologia humana atual, com métodos de construção além das capacidades até mesmo das maiores corporações aeroespaciais.
Ele concluiu que esses materiais avançados muitas vezes servem para impedir a engenharia reversa, com mecanismos aparentemente concebidos para frustrar as tentativas humanas de descobrir os seus segredos.
Ele afirmou, destacando os desafios monumentais e as implicações destas descobertas se puderem ser verificadas fora do mundo classificado:
“Estes não estavam apenas décadas à nossa frente – estavam provavelmente centenas de anos mais avançadas.”
As implicações das futuras divulgações vão além do avanço científico.
Elas desafiam a nossa compreensão da história humana, da governação e do lugar da humanidade no universo.
Estas revelações poderão abrir caminho para novos campos como a Xenociência, a Exopolítica, a Astrobiologia e a Exoteologia.
Com as medidas certas, a administração Trump tem a oportunidade de liderar um esforço inovador – que poderá remodelar a história humana.
(Fonte)
Colaboração: Marcelino Melo
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