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Abrindo a porta da a Sala Azul, que contém destroços de OVNIs

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Abrindo a porta da a Sala Azul, que contém destroços de OVNIs
Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/stablediffusionweb.com

As coisas ‘azuis’ costumam ser secretas e costumam ser associadas ao voo e à indústria aeroespacial. O azul militar sempre significou importância e autoridade. O azul lembra o céu e é a cor da Força Aérea (USAF).

Have Blue‘ era o codinome secreto da Lockheed Skunk Works para o protótipo Stealth F-117. O ‘Livro Azul’ (Blue Book) foi, obviamente, um estudo de OVNIs da USAF. Mas é na notória “Sala Azul” (Blue Room) na base Wright-Patterson, onde alguns dizem que artefatos extraterrestres são armazenados. Este é um lugar onde reside a verdade tangível sobre o que o governo dos EUA realmente sabe sobre discos voadores.

Muitas vezes, coisas que nos mudam para sempre aparecem do nada – e o conteúdo da Sala Azul certamente fará exatamente isso. Isto ocorre porque um documento oficial recentemente descoberto oferece provas conclusivas de que a Força Aérea dos EUA foi forçada a admitir:

  • A existência da tão comentada ‘Sala Azul’ e sua localização na Base Aérea de Wright Patterson, após anos de negação do governo
  • A operação da Sala Azul pelo menos de 1955 a 1965, e talvez muito antes e por muito mais tempo
  • Um filme de 35mm tirado oficialmente da Sala Azul, aparentemente para documentar o conteúdo confidencial do que ela continha
  • Destruição do filme da Sala Azul (provavelmente após uma investigação sobre a Sala Azul feita por um senador dos EUA)

​Os esforços lançados por este autor estão agora abrindo ainda mais as portas para a Sala Azul. Esses novos registros FOIA (pedidos pela Lei de Libertade de Informação):

  • Nomeiam pela primeira vez a agência pouco conhecida sob a qual a lendária Sala Azul opera
  • Explica como é confirmado que ‘ameaças dos reinos do ar e do espaço’ estão relacionadas à Sala Azul

​Espera-se que estes esforços contínuos nos revelem em breve que coisas maravilhosas de outros mundos estão escondidas neste lugar tão misterioso.

Por que negar a Sala Azul?

Na Comunidade de Inteligência (CI) e no jargão militar, uma “Sala Azul” é aquela parte do espaço dentro de um edifício ultra seguro projetado e equipado para armazenar itens de alta sensibilidade e de grande interesse tecnológico. No caso da Sala Azul de Wright-Patterson, é muito evidente que estes itens se relacionam com tecnologia extraterrestre.

Um dos primeiros pedidos FOIA relativos à Sala Azul foi feito em 30 de dezembro de 1980 pelo pesquisador de acidentes de OVNIs de Roswell, William Moore. Em 7 de janeiro de 1981, Moore recebeu uma resposta da Força Aérea dos EUA de que não havia registros da existência de uma Sala Azul. O prometido acompanhamento de Moore pela Força Aérea aparentemente nunca ocorreu. Você pode ver esta resposta aqui:

Documento negando registro da Sala Azul

No entanto, em uma breve entrevista, o senador dos EUA por cinco mandatos, ex-general e então candidato à presidência dos EUA, Barry Goldwater, refere-se a uma nave espacial ‘aterrissada’ de décadas anteriores, e que ele havia dito ao general Curtis LeMay (provavelmente no início e meados da década de 1960, que se tornará uma data significativa posteriormente, neste artigo):

“Eu sei que você tem uma sala (em Wright-Patterson) onde guarda todas as coisas secretas.”

A palavra ‘coisas’ (ele usou a palavra stuff, em inglês) é definida pelos dicionários como ‘material do qual algo é feito’ ou ‘propriedade, pertences, equipamentos ou coisas’. Ou seja, Goldwater está claramente se referindo a itens materiais da construção de discos voadores naquela sala – e não apenas a arquivos ou relatórios. E Goldwater teve esse acesso negado à força, como é relatado neste vídeo:

[Para instruções de como ativar a legenda em português do(s) vídeo(s) abaixo, embora esta não seja precisa, clique aqui.]

Goldwater fala sobre a Sala Azul em Wright


A Força Aérea é forçada a uma admissão impressionante: “Há uma Sala Azul e queimamos o filme sobre ela”

Numa resposta através da FOIA recentemente descoberta a um cidadão privado, feita há vinte e um anos, a Força Aérea foi obrigada a responder diretamente sobre a Sala Azul. Aparentemente, isto se deveu à especificidade do pedido FOIA do cidadão. Neste registo extraordinário, autenticado e profundamente arquivado, encontramos confissões extraordinárias por parte do Governo dos EUA:

Numa completa “vira-volta” e numa súbita mudança de postura sobre a existência da Sala Azul (uma década depois do pesquisador William Moore ter perguntado sobre o assunto e ter sido informado de que “não havia registros” disso), a Força Aérea afirma que havia uma Sala Azul. Ela acrescenta ainda que esteve em funcionamento durante pelo menos uma década, que foram tiradas imagens e que essas imagens foram posteriormente destruídas.

Esta admissão reveladora do governo dos EUA é feita aqui:

Documento raro da Sala Azul FOIA

O indivíduo que fez esta investigação direta ao governo dos EUA chama-se Brian Parks. Excluí seu antigo endereço que aparece no documento FOIA porque, novamente, ele é um cidadão comum. Ele (e especialmente o pesquisador canadense Grant Cameron, do site ‘Presidential UFO‘) devem ser elogiados por sua tenacidade em descobrir mais sobre a Sala Azul.

Observe que o documento confirma um número de projeto e um número de identificação da USAF relativo à Sala Azul. Eles afirmam que “imagens de filme de 35 mm” da Sala foram “destruídas” em 9 de setembro de 1965. Nenhuma menção é feita sobre sob que auspício ou ordem de destruição este filme da Sala Azul foi destruído. Incrivelmente, o Senador Goldwater menciona na sua entrevista filmada que telefonou ao General LeMay sobre esta misteriosa Sala em Wright. Acredita-se que essa ligação ocorreu no início de meados da década de 1960, exatamente na mesma época em que o filme foi admitido como tendo sido destruído pela Força Aérea.

Acompanhando o documento sobre a Sala Azul adquirido através da FOIA

Quando este autor foi informado por Cameron sobre sua descoberta, ficou evidente que o acompanhamento era necessário e ele concordou. Como cidadão americano, fiz então uma solicitação FOIA muito direta, que foi feita através do site FOIA da USAF. A seguir está uma transcrição direta (menos endereços residenciais) dess pedido pela FOIA:

​26 de abril de 2012. 13h27

Forneça cópias de todos os documentos e outros registros relativos aos arquivos, funções e operações da ‘Sala Azul’, que foi confirmado pelo DOD como sendo um projeto e/ou localização na Base Aérea de Wright-Patterson.

A ‘Sala Azul’ foi confirmado anteriormente pela Força Aérea como tendo estada ativo em 1955 e pode ter continuado por anos depois. O filme ‘Sala Azul’ foi destruído em 1965 pela Força Aérea, conforme admitido pela Força Aérea.

A existência da ‘Sala Azul’ é confirmada em uma resposta FOIA datada de 9 de outubro de 1991 pelo DOD dos EUA, Departamento da Força Aérea, Quartel-General do Comando de Transporte Aéreo Militar, Base Aérea de Scott, IL 62225 e assinada por Eddie L. Anderson , USAF, Diretor de Gestão de Informação. O Coronel Anderson forneceu sua resposta ao solicitante Brian Parks, ____, Torrance, CA 90504. Na resposta do Coronel Anderson ao pedido FOIA do Sr. Park de 1991, o Coronel Anderson faz referência a ‘Sala Azul’ como:

Número de identificação USAF 23775
Número do Projeto 7307
Título: Sala Azul, Base Aérea Wright-Patterson, OH 1955

O Coronel Anderson indica em sua resposta FOIA a Parks que o filme ‘Sala Azul’ foi destruído em 9 de setembro de 1965, de acordo com registros do DOD Motion Media Records Center, Base Aérea de Norton, CA.

Obrigado por me fornecer cópias de todos os registros relacionados à ‘Sala Azul’.

Antonio Bragalia

A incrível resposta da Força Aérea: “A Sala Azui é uma questão de inteligência espacial”

A Força Aérea acusou o recebimento de minha consulta FOIA em um e-mail datado de 11 de maio de 2012, às 12h01, do Centro de Atendimento ao Solicitante FOIA. O e-mail indicava que minha solicitação enviada recebeu um número de caso. Então, em uma resposta notável e sincera enviada a mim por e-mail por Lynn Kane, analista da WPAFB FOIA, algumas coisas importantes sobre a Sala Azul foram (talvez involuntariamente) reveladas:

De: Kane, Lynn C Civ USAF AFMC 88 CS/SCOK {[email protected]}
Enviado: segunda-feira, 14 de maio de 2012, 14h47
Para: tony@______.com
Assunto: FOiA 2012-03668-F-ST1, transferido para NASIC

Sr. Bragalia,
Acontece que o escritório de registro da SALA AZUL é o NASIC – National Air and Space Intelligence Center. Portanto, o Escritório FOIA da Base Aérea de Wright-Patterson (WPAFB) transferiu sua solicitação para o NASIC, que responderá à sua solicitação FOIA separadamente. As informações de contato do escritório NASIC FOIA são (937) 257-6284.

Lynne Kane, analista WPAFB FOIA, (937) 522-3091

Na resposta de Kane:

  • Kane admite que a Força Aérea tem conhecimento do funcionamento da Sala Azul
  • Além disso, soube-se que o “escritório de registro” da Sala Azul é o Centro Nacional de Inteligência Aérea e Espacial ou NASIC. Anteriormente a Divisão de Tecnologia Estrangeira (FTD) da Força Aérea em Wright, a organização foi renomeada NASIC em 1992. É a mesma divisão que tem a reputação de ter sido responsável pela análise dos destroços do OVNI em Roswell!
  • A implicação é que, uma vez que o escritório responsável pelas ‘coisas da Sala Azul’ é a agência relativamente nova NASIC, que a Sala Azul ainda existe ou que a NASIC é de alguma forma responsável por seu conteúdo

Curiosamente, o NASIC tem uma missão definida que é muito reveladora em relação à Sala Azul. Esta missão é definida em um arquivo PDF online da História NASIC: “Reunir e analisar inteligência global especializada sobre ameaças atuais e projetadas dos domínios aéreo e espacial“. O NASIC (e os seus antecessores) são agora compreendidos como organizações de acesso especial muito poderosas (e em grande parte ocultas), com recursos enormes e talento ilimitado e capital de orçamento negro – um lugar ideal como administrador e curador de artefatos extraterrestres recuperados.

E então – negação de novo

Em 17 de maio de 2012 (apenas três dias antes da resposta por e-mail da analista FOIA Lynn Kane), este autor recebeu uma carta impressa enviada pelo correio como resposta final ao meu pedido FOIA sobre a Sala Azul. A transcrição (menos o endereço residencial) está aqui:

Departamento da Força Aérea
Centro Nacional de Inteligência Aérea e Espacial (Agência AF ISR)
Base Aérea Wright-Patterson Ohio

17 de maio de 2012
NASIC/SCOK (FOIA)
4180 Watson Way
Base Aérea Wright-Patterson OH 45433-5648

Sr. Antônio Bragalia
[Endereço]

Prezado Sr. Bragalia:

Esta carta é uma referência à sua solicitação da Lei de Liberdade de Informação (FOIA), datada de 26 de abril de 2012, para registros pertencentes à ‘Sala Azul’. Recebemos sua solicitação e atribuímos a ela o número de caso FOIA 2012-03668-F. Uma busca pelo registro solicitado foi realizada e não foi possível localizar nenhum registro. Pesquisamos [sic] várias vezes no passado por registros associados à ‘Sala Azul’ e não conseguimos localizar nenhum registro. Se você interpretar esta resposta “sem registros” como uma ação adversa, poderá apelar ao Secretário da Força Aérea dentro de 60 dias corridos a partir da data desta carta. Inclua em sua apelação quaisquer motivos para reconsideração e anexe uma cópia desta carta. O recurso deverá ser encaminhado ao Secretário da Força Aérea, através de: NASIC/SCK (FOIA), 4180 Watson Way, Wright-Patterson AFB OH 4533-5648.

Sinceramente,|
Gery D. Huelsman
Gerente da Lei de Liberdade de Informação da NASIC

Um recurso FOIA e processo iminente

Em 5 de junho de 2012, este autor apelou ao NASIC por não responder à minha solicitação FOIA da Sala Azul. Huelsman afirma que não existem registros sobre a Sala – e que eles ‘olharam antes’. Esta pode ser a resposta mais falsa e ousadamente não conforme já dada a um solicitante da FOIA. O fato de terem “olhado antes” é um comentário humilhante que não responde às informações específicas que forneci à Força Aérea no meu pedido FOIA. Embora eles realmente tenham olhado antes, eles deram respostas diferentes sobre a Sala Azul em momentos diferentes. Como indiquei no meu apelo:

  • Se de fato não há registros, então como a analista Lynne Kane do WPAFB FOIA sabia que ‘acontece’ que o ‘escritório de registro’ da ‘Sala Azul’ é de fato NASIC? Solicitei todo e qualquer registro que a analista da FOIA, Lynn Kane, encontrou para determinar que a agência responsável era a NASIC.
  • Se de fato os registros não existem, como é que o Coronel Eddie Anderson (na sua resposta ao antigo requerente da FOIA, Brian Parks) encontrou registos mostrando que destruíram o filme 35mm da Sala Azul em 9 de Setembro de 1965? Solicitei todo e qualquer registro relacionado a essa destruição, incluindo uma Ordem de Destruição.
  • Se de fato não há registros, por que o Coronel Anderson admite a Brian Parks que o Número de Identificação, o Número do Projeto e o Título fornecidos estão relacionados ao Quarto Azul? Solicitei todo e qualquer registro relacionado a essas informações de identificação.

Estou preparado para recorrer a recursos legais, se necessário, incluindo a contratação de advogados para forçar a verdade daqueles que enganam.

Abrindo a porta da Sala Azul

As negações e respostas contraditórias da Força Aérea sobre a questão da Sala Azul são flagrantes. Lembro-me das repetidas negações muito semelhantes da Força Aérea sobre outra entidade governamental supersecreta relacionada a OVNIs – a IPU (ou Unidade de Fenômeno Interplanetário). Demorou mais de uma década para obter quaisquer detalhes substantivos sobre a IPU. Não pretendo esperar tanto tempo para descobrir a verdade última sobre a Sala Azul. Tal como no filme Sala Azul, numa resposta FOIA a Força Aérea alegou que os arquivos da IPU foram destruídos.

Num artigo anterior sobre o National Reconnaissance Office, este autor relatou como, quando era pré-adolescente, apresentei um pedido FOIA no NRO e recebi uma negação e uma resposta semelhante de “sem registos” sobre a existência do hoje reconhecido NRO. Esses tipos de desculpas e mentiras do governo sobre a Sala Azul serão enfrentados com exposição. A porta desta sala está fechada há décadas. Agora é hora de abri-la e ver por nós mesmos o que poucos privilegiados têm acesso – a evidência física de alienígenas inteligentes e sua queda na Terra.

-Anthony Bragalia


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