Uma equipe de cientistas regressou no dia 7 passado ao parlamento do México para declarar reais as múmias peruanas com três dedos reveladas em setembro – mas recusaram-se a dizer se eram ou não alienígenas.
Um médico afirmou que os espécimes eram uma “espécie nova” que não tinha pulmões nem costelas.
Em 13 de setembro, o jornalista e entusiasta de OVNIs, Jaime Maussan, chocou o mundo ao revelar dois pequenos corpos mumificados que ele disse serem evidências de formas de vida não humanas na Terra. Os políticos foram informados de que os cadáveres tinham cerca de 1.000 anos de idade.
Foi relatado que os espécimes foram encontrados ao lado de pelo menos um outro em uma mina de algas peruana – gerando uma pequena disputa diplomática no processo, uma vez que as autoridades do país não foram informadas da “descoberta”.
No entanto, cientistas de todo o mundo – e especialmente no México – ficaram imediatamente céticos e rapidamente rejeitaram as alegações.
Em resposta, Maussan regressou ao Congresso Mexicano na terça-feira numa tentativa de provar que os corpos – desta vez não expostos – eram legítimos, trazendo consigo uma série de médicos que afirmaram que os corpos eram de organismos reais, que já viveram.
Ele também mostrou mais imagens dos corpos, incluindo um espécime novo. Eles parecem ter cabeças achatadas e alongadas e membros com três dedos nas mãos e nos pés.
Uma outra imagem parecia mostrar um espécime sem cabeça conhecido como ‘Victoria’, que o Sr. Maussan alegou anteriormente ter sido usado para amostragem de DNA e datação por carbono para apoiar suas afirmações.
No entanto, ele deixou espaço para dúvidas sobre sua origem.
Maussan disses, sugerindo que poderiam ser evidências de formas de vida não-terrestres:
“Nenhum dos cientistas diz que [os resultados do estudo] provam que são extraterrestres, mas vou mais longe.”
O antropólogo Roger Zuniga, da Universidade Nacional San Luis Gonzaga, em Ica, Peru, disse que os pesquisadores estudaram cinco espécimes semelhantes ao longo de quatro anos.
Zuniga disse:
“Eles são reais. Não houve absolutamente nenhuma intervenção humana na formação física e biológica destes seres.”
No entanto, ele acrescentou que não sabia a origem dos seres.
O Sr. Zuniga também apresentou uma carta assinada por 11 investigadores da universidade declarando o mesmo. A carta deixou claro, no entanto, que não implicavam que os corpos fossem “extraterrestres”.
Não é a primeira vez que Maussan apresenta espécimes que afirma serem formas de vida não humanas, tendo os esforços anteriores sido desacreditados e provados serem fraudes de origem humana.
Após a sua última revelação, a comunidade científica do México reuniu-se para discutir as descobertas numa conferência cujo subtítulo era “A ciência responde aos charlatões e aos crédulos”.
O anfitrião Alejandro Frank, professor de física matemática da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), disse:
“Diante dos graves problemas que enfrentamos no México e em todo o planeta, começando pelas mudanças climáticas, guerras e pandemias, é triste reunir-nos para falar sobre os delitos de um charlatão profissional.”
Ele disse que a sua maior preocupação não eram as últimas alegações de Maussan, mas sim o fato de terem sido proferidas no parlamento do país.
Ele disse:
“O que está em jogo aqui é se o nosso país seguirá a ciência ou as superstições e o charlatanismo.”
No entanto, o Congresso voltou a abrir as portas ao jornalista e à sua equipa de investigadores, aparentemente obtendo o apoio de pelo menos um legislador, o congressista Sergio Gutierrez Luna, que apelou a uma reforma da lei mexicana para tornar públicas todas as informações sobre OVNIs.
A sessão de setembro em que os “alienígenas” foram originalmente apresentados foi convocada para discutir a presença de OVNIs, após uma audiência semelhante nos EUA.
No entanto, as coisas mudaram rapidamente quando os “corpos” foram trazidos.
Um ex-piloto da Marinha dos EUA que prestou depoimento perante o Congresso dos EUA e participou na audiência mexicana de setembro classificou a revelação como uma “façanha infundada”…
(Fonte)
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