O Sudário de Turim: Mito ou Milagre?
Seria o Sudário de Turim somente mais uma farsa perpetrada por humanos, ou seria mesmo o produto de um milagre ocorrido na ressurreição de Jesus Cristo?
A missão do OVNI Hoje, além de focar especialmente no fenômeno OVNI e na possível visitação extraterrestre ao nosso planeta, também trata de assuntos que são controversos e interessantes, pois podem afetar direta ou indiretamente a humanidade e sua história. E como hoje a cristandade celebra sua Páscoa, ou seja a ressurreição de Jesus, por que não tratarmos de um assunto diretamente relacionado a isto, que é o Sudário de Turin?
Para quem não conhece, o Sudário de Turim é um objeto que tem fascinado a humanidade há séculos. Também conhecido como o Santo Sudário, é uma peça de linho que contém uma imagem enigmática de um homem com marcas de feridas consistentes com a crucificação. Acredita-se que seja o tecido que envolveu o corpo de Jesus Cristo após sua morte, de acordo com a tradição cristã.
Trata-se é uma peça retangular de aproximadamente 4,4 metros de comprimento por 1,1 metro de largura. A imagem impressa nele é de um homem de barba, com cabelos longos e ondulados, com marcas de feridas nos pulsos, pés e lado. Essas marcas são consistentes com a crucificação, de acordo com relatos bíblicos sobre a morte de Jesus.
A origem e autenticidade do Sudário de Turim têm sido objeto de debate e estudo por muitos anos. A datação por carbono-14 realizada em 1988 indicou que o tecido era de origem medieval, mas essa conclusão tem sido contestada e há evidências científicas e argumentos teológicos que sugerem que o Sudário pode ser autêntico.
O Sudário de Turim tem sido objeto de devoção religiosa e interesse científico, e muitas pessoas acreditam que é um objeto sagrado que guarda a imagem de Jesus Cristo. Mas seriam essas crenças validadas pela ciência?
Bem, ao navegar pela Internet, encontrei no site realhistorychan.com um resumo com observações objetivas a respeito deste controverso item religioso:
Um resumo honesto de observações objetivas a respeito do Sudário de Turim
1. Não há tinta, nem óleo, nem marcas de queimadura em qualquer lugar da mortalha. A fonte da imagem, que afeta apenas os mícrons das pontas das fibras, permanece de origem desconhecida e inexplicável.
2. Todas as tentativas de replicação – mesmo com tecnologias modernas e mesmo em pequena escala – falharam.
3. O sangue no sudário é real – tipo AB com o DNA de um homem.
4. O padrão das manchas de sangue é consistente com o de um homem que foi coroado com espinhos e açoitado impiedosamente por dois homens com chicotes pontiagudos – um mais alto que o outro.
5. Parte do sangue que manchou o sudário já havia sangrado no corpo de um homem ainda vivo – e parte do sangue escorria após a morte.
6. As propriedades das amostras de sangue revelam a presença de uma substância química induzida por trauma liberada do fígado – indicativa de alguém que foi torturado e aterrorizado. (aqui)
7. Há restos de sujeira na área do rosto – consistente com um homem caindo de cara no chão, talvez enquanto carregava a pesada cruz para o local da execução.
8. Em 2019, foi necessário um processo e uma ordem judicial (aqui) para que uma equipe de cientistas seculares de Oxford finalmente acessasse os dados originais de 1988 compilados por uma equipe anterior de cientistas cujo trabalho levou à publicação de um ‘muito divulgado’ artigo ‘desmascarando’ o Sudário na revista Nature. Depois que o Museu Britânico foi forçado a divulgar os dados, a equipe de Oxford descartou cientificamente as descobertas de 1988.
9. O ‘desmascaramento’ da datação por carbono de 1988 acabou sendo uma conclusão precipitada (se não forjada) baseada em amostras contaminadas e reparadas (do incêndio de 1592) do tecido (aqui). Soubemos de muitos casos de datação errônea por carbono – como um conhecido artefato viking de 1.000 anos, datado apenas da década de 1980.
10. Em 2013, um procedimento mais avançado conhecido como datação espectroscópica confirmou que partes do sudário poderiam de fato ser datadas dos dias de Cristo. (aqui)
11. O sangue manchou primeiro o tecido. A imagem superficial de um homem torturado aconteceu depois. Isso é conhecido porque não há linhas de imagem sob as manchas de sangue. Por que – e como poderia – um suposto artista criar manchas de sangue reais antes de criar a imagem de um corpo?
12. A imagem não foi desenhada por pinceladas nem por técnicas de arte pontilhada.
13. A imagem é extremamente superficial – ainda assim, quando fotografado, o negativo entra em foco total com realismo muito mais detalhado. Um artista teria que antecipar a invenção da fotografia – muitos séculos depois – para que os espectadores pudessem apreciar plenamente a obra de arte.
14. A incorporação desta imagem — postula uma teoria — poderia ser consistente com uma explosão de luz ultravioleta intensamente brilhante. Uma foto Polaroid divina? A localização da tumba foi medida e continha níveis incomuns de atividade eletromagnética. (aqui)
15. A imagem — quando fotografada — tem propriedades tridimensionais.
16. Amostras de pólen (o pólen entra em tudo!) — removidas do tecido com fita adesiva — indicam que o sudário contém tipos de pólen nativos da Europa, Turquia (Constantinopla) e Jerusalém.
17. A tecnologia avançada usada para analisar imagens negativas revelou a presença de antigas moedas romanas usadas para pesar as pálpebras do corpo. (*Este ponto específico é contestado)
18. A trama particular do sudário é consistente com um padrão de tecelagem popular no Egito e na Judéia há 2.000 anos – mas não conhecido na Europa.
19. Os especialistas do lado ‘desmascarado’ do caso – assim como a mídia – manifestam claramente um viés emocional e hostilidade em relação à hipótese de que o sudário poderia ser o resultado de algo sobrenatural. A negatividade é tão forte que os levou a manipular e ocultar dados. O que os satanistas não foram capazes de realizar por incêndio criminoso, os desmistificadores tentaram alcançar pela Fake Science. Por que?
20. Os que acreditam usando a base científica (muitos deles não religiosos e alguns judeus), bem como os ‘ainda indecisos’ – por outro lado – não revelam nenhum preconceito dogmático ou viés cognitivo.
21. Todas as alegações de ‘desmistificação’ ou ‘duplicação’ até o momento — após um período de previsível exagero da mídia — foram posteriormente expostas (por cientistas, não pela Igreja) como ciência de má qualidade — ou pelo menos contestadas com credibilidade por outros especialistas e tornou-se inconclusivo.
22. Em abril de 2022, o produtor de cinema David Rolfe ofereceu publicamente ao Museu Britânico uma recompensa de US$ 1 milhão se eles conseguissem falsificar este artefato icônico.
Rolfe disse:
“Eles disseram que foi criado por um fraudador medieval, e eu digo a eles, bem, se ele conseguiu, vocês também devem conseguir. E se puderem, tenho uma recompensa de US$ 1 milhão para vocês. Eu os encorajo a repetir isso criando algo semelhante hoje. Por causa de todas as evidências que vi, se é uma farsa, é a falsificação mais engenhosa da história.”
Até agora, ninguém apareceu para a recompensa.
Conclusão
Depois de muita análise intensiva, nenhum especialista forense ou cientista foi capaz de explicar honestamente esses mistérios – nem descobrir por quais meios incomuns essa imagem manchada de sangue de um homem aterrorizado estava embutida no sudário. Nem de perto.
De fato, até hoje, a totalidade dos casos tentando desmascarar equivalem apenas a uma falácia contínua de ‘Apelo à Incredulidade’ – nada mais. Agora, isso por si só não prova que o sudário é o produto de um milagre, é claro. Significa simplesmente que – ao contrário dos relatos ofegantes da mídia – as equipes bem financiadas e bem equipadas de cientistas forenses que estudaram o sudário nunca foram capazes de desmascará-lo.
Usando da lógica, isso configura que:
Ou sudário é a farsa artística e tecnológica mais habilmente sofisticada da história humana – com o artista tendo a visão e o conhecimento forense para usar o sangue humano real de um ‘voluntário’ vivo e depois morto – perpetrado 1800 anos antes que a tecnologia fotográfica mais básica fosse inventada….
OU … é um sinal forense sobrenatural da obra de Deus.
Não há cenário ‘intermediário’ aqui. — E isso é tudo que nos interessa dizer sobre o assunto.
Seja o Sudário de Turim prova real de uma manifestação divina na Terra ou não (e você acreditando nisso ou não) desejo a você leitor(a) neste feriado muita paz e união e, tão importante ainda, que a semente da consciência da criação de um mundo melhor seja plantada na mente de todos nós. Precisamos muito disso nestes dias tumultuados que estamos vivendo.
n3m3
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