O som dos agroglifos
Graças a um sintetizador polifônico foto-óptico, cientistas russos colocaram som em agroglifos.
Por Josep Guijarro
Estamos nos aproximando da primavera (no hemisfério norte) e as plantações logo começarão a germinar, especialmente os campos de trigo no sul da Inglaterra. Mais um ano, entre as pontas douradas aparecerá uma mensagem criptografada na forma de um desenho misterioso que evoluiu com o tempo.
As primeiras, datadas de 1978, eram círculos simples e foram assumidas por um par de aposentados que pisavam em uma tábua para dobrar as hastes e eram guiados por um olho mágico rudimentar que pendia de seus bonés de beisebol. A mídia fechou o enigma, mas o mistério estava longe de ser resolvido. Especialmente depois que um design inteligente e complexo representando um fractal matemático chamado Conjunto de Julia apareceu em um campo em Wiltshire em 1996. Tratava-se de algum tipo de sinal, que apareceu do nada em apenas 45 minutos. É o tempo que o piloto de um pequeno avião investiu para chegar ao destino e retornar ao aeródromo, que foi quando o avistou do ar. O agroglifo estava localizado em um campo de cevada perto do famoso complexo pré-histórico de Stonehenge.
Agora sabemos que aquele desenho tinha um som. O primeiro a me avisar que os agroglifos “soavam” foi Rubén Uriarte, pesquisador da MUFON, durante uma reunião informal que tive em Tijuana, México, há mais de uma década. A forma de onda do som correspondeu ao fractal capturado no campo. Algo realmente incrível.
Eventualmente, eles podem ser ouvidos sem a necessidade de dispositivos. Como quando um policial observou ‘seres estranhos’ examinando um recente ‘crop circle’ em Silbury Hull, Inglaterra, em 2009.
O agente parou seu carro patrulha próximo à lavoura e quando estava na beira da lavoura ouviu um som que o lembrou de eletricidade estática. Foi então que avistou dois indivíduos de quase dois metros de altura, cabelos loiros e vestidos com botas brancas, pelo que inicialmente os confundiu com os legistas que estudavam a formação. No entanto, quando notaram sua presença, eles desapareceram “mais rápido do que eu já vi um ser humano se mover” – confessou ao pesquisador da croppi, Andy Russell.
Mas o som dos agroglifos não pode ser ouvido a “olho nu”; ele deve ser decodificado por meio de um sintetizador foto-óptico polifônico, um dispositivo inventado por um engenheiro russo que capta o som através do fluxo de luz que passa por cinco discos giratórios transparentes, com um padrão impresso neles. Neste caso, o desenho do agroglifo. Isso já foi feito por cientistas russos e assim foi possível gerar sons entre 16Hz e 16kHz, ou seja, dez oitavas acima. O resultado é este:
Os do tipo fractal, além disso, são capazes de gerar sons de baixa frequência, que possibilitam entrar em estados de relaxamento ou mesmo em Estados Alterados de Consciência.
Agora, por meio de um aparelho chamado CymaScope, o processo inverso foi feito. Imagine que cada nota tocada por um instrumento musical cria uma esfera de som com diferentes padrões associados às suas diferentes frequências e essa engenhosidade torna o som ou a música visível, criando impressões 3D detalhadas de som ou vibrações musicais. Pois bem, os desenhos que aparecem são idênticos às famosas formações dos campos de cereais.
Tornar a música visível é um novo conceito na expressão musical. Se nossos olhos pudessem ver música, não veríamos ondas, como comumente se acredita, mas lindas bolhas holográficas, com padrões caleidoscópicos brilhantes em sua superfície. O CymaScope nos permite ver este belo reino anteriormente oculto. Julgue por si mesmo:
Este tipo de som explica porque algumas pessoas têm sensações estranhas, meditam maravilhosamente ou sentem energia ou experimentam estados alterados de consciência; porque essas baixas frequências – ultrassons – se conectam com as profundezas do nosso cérebro.
A música, em sentido absoluto, é a geometria invisível do cosmos, um delicado traço de frequências que se harmonizam entre si e a partir do qual toda a matéria se manifesta.
(Fonte)
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