Um artigo publicado na segunda-feira (6) na Scientific American argumentou que há quatro desafios para os cientistas que estão tentando levar a sério o estudo de objetos voadores não identificados (OVNIs).
Por Kay Smythe
Apesar das evidências que apontam para a divulgação completa de que a vida extraterrestre está presente na Terra, “a qualidade questionável dos dados e a falta de padrões de pesquisa compartilhados” continuam a atormentar a comunidade científica em sua consolidação da pesquisa do fenômeno OVNI, argumentou o autor Leonard David na Scientific American. Definido como pano de fundo de um ano de esforço maciço do Congresso (dos EUA) e novos financiamentos para o Pentágono para pesquisar OVNIs, o artigo descreve maneiras de superar os desafios.
O primeiro grande desafio é a falta de evidências fotográficas conclusivas de extraterrestres e suas máquinas.
O astrofísico da Universidade de Harvard, Avi Loeb, disse a David para o artigo:
“Um milhão de imagens borradas são inúteis, em comparação com um único vídeo de alta resolução que resolve um objeto enquanto ele manobra.”
Espera-se que um observatório personalizado, custando cerca de US$ 300.000, supere esse problema principal. O observatório é capaz de capturar vídeo contínuo do céu noturno acima da Terra nas bandas infravermelha, óptica e de rádio, além de gravar o som ambiente. Esses dados serão analisados, alguns com algoritmos de inteligência artificial, antes de serem divulgados.
Loeb continou:
“Estamos planejando construir três cópias deste sistema na primavera (do hemisfério norte) de 2023 e, em seguida, colocá-las nos locais desejados enquanto continuamos a testar o primeiro sistema em Harvard. Nos próximos anos, precisamos de financiamento em um nível de dezenas de milhões de dólares para obter 100 desses sistemas para obtermos estatísticas suficientes sobre OVNIs.”
O observatório ajudará ainda mais a superar o segundo desafio chave na pesquisa OVNI: a falta de padrões universais. Inúmeras organizações sem fins lucrativos e outras organizações dedicam-se a pesquisar esses fenômenos, mas a falta de padrões significa que quase nenhuma informação homogeneizada está disponível, impedindo avanços científicos e evidências conclusivas no campo.
David argumentou que uma quarta questão é a falta de denunciantes. Citando a pesquisadora especializado Leslie Kean, David afirmou:
“O progresso mais importante a curto prazo sobre o assunto provavelmente virá do Capitólio, e não de qualquer laboratório de ciências ou aplicativo de smartphone.”
Embora minha opinião pessoal seja que nada de positivo saia do Capitólio, da política ou dos políticos em geral, dada a dependência psicológica de muitos de não acreditar em nada até que o governo confirme a autenticidade, Kean e David têm um pequeno ponto aqui.
Por outro lado, muitos denunciantes do governo se apresentaram e quase todos foram considerados malucos.
Kean notou, de forma importante, que “aqueles que assinaram acordos de sigilo relacionados aos OVNIs agora estão livres para revelar informações anteriormente protegidas à AARO e ao Congresso, sem medo de represálias ou processos”.
Finalmente, é necessário dinheiro para financiar a exploração mais profunda de nosso próprio planeta e nosso lugar imediato no cosmos.
Robert Powell, membro do conselho da Coalizão Científica para Estudos de OVNIs, disse:
“Uma solução para o enigma OVNI exigirá que o Congresso aloque fundos para a comunidade científica. Não vai ser fácil. Os militares têm investigado o fenômeno por 75 anos. Onde chegamos? Precisamos de uma mudança.”
Precisamos de uma mudança, mas não se esqueça de que tudo o que você viu, experimentou ou sabe é tão importante quanto qualquer validação de políticos ou militares. A única coisa que separa sua experiência vivida da deles é o cargo.
(Fonte)
Particularmente, concordo de forma plena com a autora acima quando ela diz que nada de positivo sairá do Capitólio, da política ou dos políticos em geral quanto ao fenômeno OVNI (aliás, não é só quanto ao fenômeno OVNI, mas isto seria matéria para outro site, não o OVNI Hoje).
Como tenho dito várias vezes em outros artigos: a “grande revelação” sobre o fenômeno não virá de governos, tampouco de militares, mas sim de uma fonte surpreendente. Podem apostar que tudo que é dito por oficiais governamentais constitui, no máximo, por meias verdades, pois sempre há interesses escusos por detrás de tudo. Assim foi e sempre será por toda a história da humanidade, pelo menos até que algo de grande impacto mude esta mentalidade doentia que tem habitado por séculos na maioria daqueles que estão no poder.
n3m3
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