A vida foi semeada na Terra, indicam novas evidências
Cientistas planetários que estudam amostras do asteroide Ryugu publicaram dados mostrando que a vida poderia realmente ter sido semeada na Terra.
Com mais de 10 aminoácidos, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, compostos nitrogenados, o asteroide Ryugu forneceu aos cientistas evidências de que os asteroides do tipo C poderiam ser compostos prebióticos para uma Terra jovem.
Isso teria resultado na formação da vida como a conhecemos na Terra. O relatório sobre o estudo foi publicado na 53ª conferência Lunar and Planetary Science.
A vida poderia ter sido semeada na Terra?
O asteróide 162173, mais conhecido como Ryugu, pertence ao Tipo C, caracterizado por um baixo albedo. Eles estão principalmente no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e é considerado um dos corpos-mãe dos meteoritos de carbono.
Esses meteoritos, por sua vez, possuem uma grande quantidade de substâncias orgânicas, incluindo compostos prebióticos, como aminoácidos. Portanto, os asteroides do tipo C podem ter sido responsáveis por fornecer as moléculas orgânicas necessárias para o surgimento da vida na jovem Terra no passado remoto.
Para estudar minuciosamente a substância dos asteroides do tipo C, a estação espacial japonesa Hayabusa2 realizou uma missão em 2014.
O dispositivo mediu um total de 3,2 bilhões de km e entrou em órbita em torno do asteroide Ryugu, de 500 metros, próximo à Terra, em 27 de junho de 2018.
Durante um ano e meio de investigações, a estação obteve amostras da substância do asteroide, tanto de sua superfície quanto de camadas internas.
A estação conseguiu pousar 2 sondas espaciais no asteroide (sondas MINERVA II-1 e MINERVA II-2), bem como o módulo de aterrissagem MASCOT. Desta forma, foram obtidos valiosos dados científicos, conseguindo inclusive mapear o asteroide e explorá-lo exaustivamente.
Ryugu e os ingredientes necessários para a vida
Um grupo de cientistas planetários e membros do grupo de pesquisa Hayabusa2, liderado por Hiroshi Naraoka, da Universidade Kyushu, no Japão, publicou os resultados de uma busca por compostos orgânicos em amostras de superfície Ryugu trazidas de volta à Terra.
Com uma amostra de 17,15 miligramas, a equipe estudou diferentes métodos de espectrometria e espectroscopia de massa.
Assim, verificou-se que a amostra tinha 3,76 frações de massa de carbono, 1,14 frações de massa de hidrogênio, 0,16 frações de massa de nitrogênio. Com isso, Ryugu mostrou-se mais rico nesses elementos em comparação com outros tipos de condritos carbonáceos.
Os cientistas concluíram que a substância Ryugu possui uma variedade surpreendentemente grande de compostos orgânicos de origem abiogênica extraterrestre. Além disso, foi exposto à água, mas não a altas temperaturas no passado.
É curioso que um asteroide contenha todos os ingredientes necessários para que a vida nasça. Isso só dá mais peso à teoria da Panspermia, apoiada por alguns, mas desacreditada por muitos.
(Fonte)
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