Em Washington D.C., o entusiasmo é palpável entre aqueles que defendem a transparência sobre os OVNIs. Gillibrand, Rubio e Gallego não caíram na armadilha e seguiram em frente com seus planos para um escritório OVNI; o novo (impronunciável) Grupo OVNI do Pentágono não conseguiu impressionar os tomadores de decisão eleitos.
Inicialmente conhecido como ASTRO, o proposto Escritório OVNI poderia nos impulsionar para a lendária “terceira marcha” de Lue Elizondo – uma conversa internacional sobre OVNIs.
A NDAA 2022 (Lei de Autorização de Defesa Nacional) dos Estados Unidos, se aprovada em sua forma atual, exigirá que o Departamento de Defesa dos EUA (DoD) ‘coordene’:
“Com aliados e parceiros dos Estados Unidos, conforme apropriado, para melhor avaliar a natureza e a extensão dos fenômenos aéreos não identificados.”
Claro, isso incluiria aliados tradicionais, incluindo o Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Canadá.
Mas o termo “parceiros” pode ser mais intrigante e talvez aberto a alguma interpretação criativa.
Potencial coordenação internacional além dos aliados tradicionais
O termo “parceiros” amplia o escopo internacional para além dos aliados.
Em teoria, poderia abrir a porta para uma possível coordenação com a China e a Rússia, na medida em que os EUA poderiam entrar em um acordo de parceria ad-hoc com essas nações para se envolver no tema OVNI, se prudente e apropriado.
Mas o parceiro potencial mais significativo (por enquanto) pode ser o microestado montanhoso de San Marino, uma das mais antigas repúblicas existentes no mundo.
Esta pequena república está atualmente considerando a possibilidade de aceitar um plano proposto que prevê um pedido formal histórico às Nações Unidas. Se aceito, significaria que San Marino solicitaria o estabelecimento de conferências periódicas sob a égide da ONU, dedicadas ao estudo dos OVNIs.
Se aprovada, a linguagem atual dentro da NDAA 2022 poderia permitir que a facção de transparência pró-OVNI do DoD se envolvesse com o governo de San Marino, incentivando a apresentação do pedido da ONU.
Observe que a linguagem da NDAA não afirma especificamente que o DoD deva coordenar com o departamento de defesa de uma nação específica; este detalhe pode abrir caminho para a coordenação com o Ministro da Cultura de San Marino, onde o plano proposto foi apresentado pela organização de transparência OVNI, ICER.
Outras nações jogarão bola?
Fora dos EUA, muitas outras nações têm sido historicamente cautelosas no tópico OVNI, algo que continua até hoje.
Na verdade, várias nações ocidentais declaram publicamente que o fenômeno não é importante o suficiente para justificar uma investigação, apesar dos movimentos recentes do Congresso dos EUA e do DoD.
Na véspera da NDAA ser potencialmente assinada em lei, essa situação não mudou.
O Liberation Times contatou vários governos estrangeiros, perguntando se eles pretendiam cooperar com algum escritório OVNI potencial, conforme estabelecido na linguagem atual da NDAA.
Em resposta, um porta-voz do Departamento de Defesa Nacional do Canadá comentou:
“Além de responder a ameaças credíveis identificadas pelo NORAD, Transport Canada, FAA ou outras agências, a Royal Canadian Air Force não investiga avistamentos de fenômenos desconhecidos ou inexplicáveis.
Dito isso, continuaremos a cooperar com nossos aliados nos EUA em todas as questões relativas à segurança da América do Norte.”
Enquanto isso, o governo do Reino Unido pareceu se esquivar totalmente da questão, quando questionado se pretendia cooperar, e simplesmente forneceu uma resposta clichê padrão:
“O MOD não tem opinião sobre a existência de vida extraterrestre e não investiga mais relatos de avistamentos de Fenômenos Aéreos Não Identificados ou Objetos Voadores Não Identificados. Isso ocorre porque, em mais de 50 anos, nenhum relatório desse tipo ao Departamento indicou a existência de qualquer ameaça militar ao Reino Unido, e foi considerado mais valioso priorizar os recursos da equipe do MOD para outras atividades relacionadas à Defesa.”
No entanto, a resposta do Reino Unido pode ser informada pelo aparente fato de não ter visto a versão confidencial do relatório da Força Tarefa OVNI dos EUA, notícia que foi recentemente divulgada pelo ex-investigador do Ministério da Defesa sobre OVNIs, Nick Pope.
O que acontecerá internacionalmente em 2022?
À medida que a superpotência mais proeminente do mundo avança em suas investigações sobre OVNIs, 2022 pode ver aliados e parceiros alterando lentamente sua posição sobre este tópico.
Se os EUA fornecem evidências definitivas de que os OVNIs representam uma tecnologia exótica que representa uma ameaça à defesa, parece impensável que outras nações, particularmente o Reino Unido, possam manter sua posição atual em relação ao fenômeno.
No entanto, San Marino (com uma população de 33.600) pode ser crucial para o rompimento da barragem internacional, especialmente se uma discussão internacional na ONU parecer provável.
Atualização: Desde então, o Liberation Times teve mais trocas de e-mail com um assessor de imprensa da Força Aérea Real do Reino Unido.
O Liberation Times fez repetidamente a mesma pergunta ao MoD: “Se abordado, o MoD cooperaria, coordenaria ou se envolveria com os EUA no tópico OVNI?“
A partir de agora, o Ministério da Defesa se recusou a confirmar se irá se comprometer a cooperar com seu aliado número um em um tópico que aparentemente não tem importância.
Na verdade, é aparentemente tão pouco significativo que o Reino Unido pode nem mesmo cooperar na questão, arriscando uma briga com seu aliado mais próximo…
(Fonte)
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