Darwin e a procura por vida extraterrestre
O agente especial Fox W. Mulder, dos Arquivos-X, tem certeza que “A Verdade Está Lá Fora”, principalmente a evidência a respeito de vida extraterrestre.
A ideia de que a vida, mas não tal como a conhecemos, existe em outros mundos é fascinante e tem séculos de idade. Os filósofos gregos especularam sobre ambientes como o da Terra na Lua, inclusive a possibilidade da existência de povos indígenas. Mais tarde, a possibilidade de vida extraterrestre foi estendida para todos os planetas conhecidos em nosso sistema solar e além.
Em agosto de 1881, o periódico Science (um predecessor do periódico moderno) publicou um artigo com base nas troca de correspondência entre dois geólogos amadores – o britânico Charles R. Darwin e o alemão Otto Hahn – discutindo a possibilidade de vida extraterrestre. Somente alguns anos antes, Darwin havia publicado On The Origin of Species, argumentando que formas de vida complexas evoluíram muito lentamente através do tempo, a partir de formas simples.
Porém, Darwin encarou um grande problema com esta teoria. Na época, baseado em cálculos errados da taxa de resfriamento da Terra pelo físico Lord Kelvin, acreditava-se que a Terra tinham somente alguns milhões de anos.
Assim, o planeta parecia ser muito jovem para explicar a complexidade e diversidade da vida moderna. Porém, se micro-organismos complexos já existiam no espaço (a existência dos quais seria mais antiga do que a formação da Terra), e somente mais tarde eles evoluíram até chegaram a ser animais terrestre, poderia resolver esta aparente contradição.
A vida vinda do espaço sideral não era uma ideia nova. Em 1865, o físico alemão Hermann Eberhard Richter argumentou que a vida era comum no Universo. Protegida dentro de fragmentos rochosos, micro-organismos poderiam viajar no espaço e agir como sementes em planetas, evoluindo num curto período de tempo para complexos organismos, após a rocha anfitriã impactar um planeta apropriado.
Otto Hahn foi um famoso advogado que se tornou naturalista e geólogo amador, com um interesse especial na origem da vida. Hahn já tinha publicado alguma pesquisa sobre Eozoön ou Eozoon, apropriadamente chamado de “animal da aurora”, pois ele supostamente predatava todas as formas de vida conhecidas. O Eozoön era um fóssil Archaean enigmático (500 a 1.000 milhões de anos atrás), que foi descoberto em formação de calcários canadenses, descrito como sendo algum tipo de micro-organismo grande.
Contudo, parecia estranho que a forma de vida mais velha seria um animal altamente evoluído, e o próprio Hahn duvidou primeiramente que se tratava mesmo de um fóssil. Em 1880, após uma investigação cuidadosa, ele mesmo assim reclassificou o Eozoön como sendo uma alga antiga, remanescente do fóssil Eophyllum (“dawn plant”).
Após esta descoberta, Hahn repentinamente começou a descobrir fósseis de organismos primitivos em todos os tipos de rochas. Não somente em rochas sedimentares, formadas por conchas e fragmentos de animais mortos, mas também em antigas rochas metamórficas, parcialmente derretidas, e até mesmo em rochas igneas, como o granito e o basalto, formadas por cristalização do magma derretido. Ele publicou suas observações num livro de 1879, intitulado Die Urzelle (A Célula Primordial), argumentando que, de fato, todas as rochas (sedimentares, metamórficas e magmáticas) eram de origem sedimentar, compostas de conchas destes minúsculos micro-organismos primordiais, todavia não identificados. Ele até mesmo enviou uma cópia de seu livro para Charles Darwin, convidando-o a promover esta revolucionária descoberta.
Hahn logo adicionou algum material extraterrestre à sua coleção de rochas derivadas de micro-organismos. Não supreendentemente, ele também descobriu suas células primordiais em amostras de meteoritos, que pareciam ser esponjas, e até mesmo corais. Ele publicou sua descoberta no livro de 1880 Die Meteorite (Chondrite) und ihre Organismen (Os Meteoritos Chondritic e seus Organismos), que também foi um dos primeiros livros a incluir seções de rochas extraterrestres. Hahn argumentou que os meteoritos estudados eram remanescentes de nuvens de gás, vapor, poeira e água cósmicos, os quais predatavam o nosso sistema solar. Neste ambiente semi-líquido a vida se formou, evoluindo para o estado de invertebrados primitivos. Após a formação dos planetas, os meteoritos transportaram estes organismos primitivos para a Terra, onde eles continuaram a evoluir, até a aparição dos humanos.
Este livro também foi enviado a Darwin, que – adequado à sua maneira cautelosa – agradeceu pelo presente, respondendo a Hahns que sua hipótese científica era digna de maiores investigações:
“Se você obter sucesso em convencer vários juízes como sendo digno de confiança como o Professor Quenstedt*, você certamente fará uma das mais notáveis descobertas já registradas. *(Friedrich August Quenstedt (1809-1889) era na época um famoso professor alemão de mineralogia e geologia.)
Porém, numa carta particular ao amigo, Hahn alegou: “Darwin pronunciou: é uma das mas importantes elucidações já feitas“. Estranhamente, num artigo de 1881, outro comportamento improvável de Darwin apareceu. Supostamente, Darwin, observando fragmentos de rocha sob um microscópio, pulou de sua cadeira exclamando, “Deus todo poderoso! Que descoberta maravilhosa! Maravilhosa” e declarando que verdadeiramente “a vida desceu” do espaço.
Não há evidência de que Hahn visitou Darwin na Casa Down em Kent, para mostrar a ele suas amostras. Darwin tinha estudado vulcões e rochas igneas, explicando-as como cristalizações de rochas derretidas. Assim, parece muito improvável que ele compartilhou da teoria de Hahn, de que as rochas eram constituídas de pequenos micro-organismos. Também, parece improvável que Darwin acreditava ser necessário relocar a origem da vida para o espaço.
Darwin nunca falou em público sobre o mistério dos mistérios que é a origem da vida. Sua teoria da seleção natural trabalha com a diversificação das formas de vida já se reproduzindo e nunca foi intencionada a explicar sua origem. Em cartas particulares, ele propôs uma evolução química na sopa primordial, mas também reconheceu que a ciência contemporânea ainda não era capaz de testar esta hipótese.
Quanto a suposta contradição entre a jovem idade da Terra e as formas de vida altamente evoluídas, Darwin já tinha publicado vários contradições às alegações do Lord Kelvin nas edições posteriores de seu Origem das Espécies. Havia tempo suficiente para a vida extraterrestre evoluir, mesmo sem a intervenção extraterrestre.
(Fonte)
Porém, há ainda muitos furos na tese de Darwin, e ainda não está explicado o porquê dos outros macacos, embora tendo o mesmo tempo de evolução do homem, não conseguirem atingir ainda o mesmo nível intelectual humano.
E quanto a isso, é bom mesmo. Já imaginou o que ocorreria com duas espécies diferentes, ou mais, de símios beligerantes num planeta tão pequeno? Uma só já está estragando com tudo.
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