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Até 300 milhões de planetas na nossa galáxia podem ser habitáveis

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Até 300 milhões de planetas na nossa galáxia podem ser habitáveis
Uma ilustração que representa o legado do telescópio espacial Kepler da NASA. Após nove anos no espaço profundo coletando dados que revelaram que nosso céu noturno estava cheio de bilhões de planetas ocultos – mais planetas até do que estrelas – o telescópio espacial Kepler da NASA ficou sem combustível necessário para futuras operações científicas em 2018. Crédito: NASA / Ames Research Center / W. Stenzel / D. Rutter.

Com base nos dados do Telescópio Espacial Kepler e da missão Gaia, pode haver até 300 milhões de planetas habitáveis ​​na Via Láctea, de acordo com uma equipe de cientistas do Instituto SETI, NASA e outras organizações internacionais. A pesquisa não apenas fornece uma medida de quantos planetas potencialmente portadores de vida existem, mas também fornece um fator chave na equação de Drake que estima quantas civilizações extraterrestres podem existir.

Escrita em 1961 pelo Dr. Frank Drake, a equação de Drake é a fórmula mais famosa na busca por civilizações tecnológicas extraterrestres que poderiam se comunicar com a Terra usando sinais de rádio. O cálculo é baseado em uma série de fatores, incluindo a taxa de formação de estrelas, a fração de estrelas que têm planetas, quantos planetas habitáveis ​​uma estrela possui, o número de planetas que desenvolvem vida, o número que produz vida inteligente, o número que produz uma civilização tecnológica, e o tempo de vida dessa civilização.

O problema é que nenhum desses fatores é conhecido com certeza. Alguns deles são apenas estimativas grosseiras e outros puras suposições. O resultado é que a equação de Drake estima que haja algo entre um e 100 milhões de civilizações tecnológicas em nossa galáxia – um intervalo que não é muito útil.

Em um esforço para refinar um pouco as coisas, os pesquisadores usaram dados da missão de caça ao exoplaneta Kepler para produzir uma estimativa mais confiável de um fator na equação – quantos planetas habitáveis ​​existem na galáxia. Para responder a isso, o estudo analisou exoplanetas que têm aproximadamente o mesmo tamanho da Terra, giram em torno de estrelas semelhantes ao Sol com idade e temperatura aproximadas e estão na zona habitável de sua estrela onde poderia existir água líquida.

Isso é semelhante a estudos anteriores, mas de acordo com o Instituto SETI, a nova pesquisa refinou o fator da zona habitável, incluindo não apenas a distância da estrela, mas também a quantidade de luz que o planeta recebe. Isso foi conseguido combinando os dados do Kepler com os da missão Gaia, que mede a quantidade de energia que a estrela hospedeira emite.

O resultado é uma estimativa de que pode haver até 300 milhões de planetas potencialmente habitáveis ​​em nossa galáxia, com alguns a cerca de 30 anos-luz da Terra. No entanto, esse número pode ser refinado ainda mais para baixo ou para cima à medida que ganhamos uma maior compreensão de como a atmosfera de um planeta pode afetar sua capacidade de suportar água líquida. Os pesquisadores dizem que usaram uma estimativa conservadora deste impacto atmosférico para suas análises, o que deve ajudar a informar os esforços futuros de caça a exoplanetas.

A co-autora do estudo, Michelle Kunimoto, disse:

Saber quão comuns são os diferentes tipos de planetas é extremamente valioso para o projeto das próximas missões de descoberta de exoplanetas. Pesquisas destinadas a pequenos planetas potencialmente habitáveis ​​em torno de estrelas semelhantes ao Sol dependerão de resultados como esses para maximizar sua chance de sucesso.

A pesquisa foi publicada no Astronomical Journal.

(Fonte)


Estima-se TREZENTOS MILHÕES! Mas lembre-se, o estudo somente considera planetas que possam ser como a Terra, abrigando a vida tal como a conhecemos. Porém, neste vasto Universo deve haver formas de vida inimagináveis à ciência neste momento, vivendo em ambientes que consideramos nocivos para nós.

E tem gente que acha que só existe vida neste pequeno grão de areia no Universo, chamado Terra – uma impossibilidade estatística.

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