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Brasil e EUA conduziram testes juntos para acelerar veículos hipersônicos

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Tempo de leitura: 3 min.

Abaixo, um trecho extraído de um interessante artigo recém publicado pelo site TheDrive.com:

Brasil e EUA conduziram testes juntos para acelerar veículos hipersônicos
Crédito: TheDrive.com

Na última década, dois dos tópicos mais significativos em pesquisa e desenvolvimento de defesa foram sistemas de energia direcionada e armas hipersônicas. O Departamento de Defesa e seus principais contratados têm expandido os limites do que é possível com essas tecnologias e esses esforços podem, algum dia, em breve, literalmente mudar a face da guerra para sempre.

Duas áreas de ponta da pesquisa de defesa estão começando a convergir em laboratórios com o objetivo de possibilitar níveis de velocidade sem precedentes para armas aéreas. Ao combinar a tecnologia de energia direcionada avançada com o que há de mais moderno em projetos de veículos hipersônicos, os pesquisadores em laboratórios privados e financiados pelo Departamento de Defesa dos EUA (DoD) estabeleceram as bases para sistemas projetados para revestir literalmente um veículo inteiro em plasma induzido por laser e/ou microondas. para reduzir drasticamente seu arrasto. Se desenvolvido com sucesso, este conceito pode algum dia levar a novas fronteiras em velocidade e novas formas radicais de controle aerodinâmico e projetos de aeronaves.

Enquanto as superpotências militares mundiais disputam posições em uma nova corrida armamentista, as tecnologias hipersônicas foram empurradas para a vanguarda da defesa e da pesquisa aeroespacial. Esses veículos e armas representam uma verdadeira capacidade de salto à frente, permitindo velocidades de vôo que podem superar até mesmo os sistemas de defesa aérea mais avançados e robustos. Uma coisa é interceptar e destruir um míssil balístico caindo em uma trajetória de arco, outra coisa é tentar interceptar um projétil se movendo a velocidades maiores que cinco vezes a velocidade do som enquanto executa mudanças abruptas na trajetória…

Junto com a revolução hipersônica em andamento, o Departamento de Defesa tem investido grandes somas em sistemas de energia direcionada. Muitos saltos gigantescos em potência e miniaturização ocorreram na última década, à medida que os sistemas de estado sólido amadureceram rapidamente, permitindo que fossem usados ​​para novas aplicações.

Armas a laser foram desenvolvidas e testadas para uso a bordo de navios da Marinha e até de aeronaves, enquanto outras formas de sistemas de energia direcionada, como micro-ondas de alta potência, foram projetadas para conceitos de feixe de energia, sistemas de defesa próximos e anti-satélite tecnologias. Enquanto a maioria das discussões sobre energia direcionada enfoca o potencial de revolucionar os sistemas antiaéreos, defesas antimísseis ou sistemas anti-satélite, verifica-se que a energia direcionada pode revolucionar a propulsão aeroespacial de alta velocidade e o projeto da fuselagem da mesma forma significativa…

Ao longo das últimas duas décadas, pesquisadores no Brasil e no Rensselaer Polytechnic Institute em Rochester, Nova Iorque, desenvolveram uma pesquisa teórica e projetaram experimentos para testar a deposição de energia em túneis de vento hipersônicos. Este conceito ficou conhecido como Pico de Energia Direcionada com Laser, ou, de sigla em inglês, DEAS. Leik Myrabo esteve mais uma vez envolvido com a pesquisa, desta vez ao lado de uma equipe de pesquisadores brasileiros.
Sociedade Brasileira de Ciências Mecânicas e Engenharia

Logotipo do esforço de colaboração entre o RPI e o Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Henry T. Nagamatsu (HTN-LAH)

Em 2005, Myrabo e pesquisadores brasileiros da Sociedade Brasileira de Ciências Mecânicas e Engenharia testando o conceito DEAS em túneis de vento hipersônicos concluíram que “o DEAS suportado por laser foi capaz de gerar uma diminuição na pressão de superfície sobre o novo modelo testado e, portanto, uma redução considerável na resistência aerodinâmica” experimentado por um modelo de teste hemisférico.

O conceito de Myrabo parecia ter atraído a atenção de vários laboratórios importantes. Em 2010, o Journal of Propulsion and Power publicou o artigo “Review: Laser-Ablation Propulsion”, que apresenta contribuições do pessoal do Escritório de Pesquisa Científica da USAF (AFOSR), do Laboratório Nacional de Los Alamos e de instituições acadêmicas em todo o mundo. A revisão observa que, na época, pesquisadores brasileiros haviam mostrado que “o arrasto hipersônico pode ser reduzido em até 40%” e cita a cooperação entre pesquisadores americanos, brasileiros e australianos no assunto da propulsão a laser.

Em 2011, a equipe de Myrabo estava pesquisando o conceito DEAS em cooperação com a Força Aérea Brasileira e o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA. Curiosamente, uma das publicações da equipe daquele ano menciona um programa de “cooperação BEP Brasil-EUA” (Beamed Energy Propulsion), uma afirmação que parece ser apoiada por artigos adicionais da Wired e da MIT Technology Review publicados na mesma época.

Um relatório da AFOSR de 2010 também menciona tal programa supervisionado pelo Instituto Politécnico Rensselaer (RPI) e o Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Henry T. Nagamatsu (HTN-LAH) localizado no Instituto de Estudos Avançados (IEAv-CTA) em São José dos Campos, Brasil.

De acordo com o relatório AFOSR, esta colaboração “foi forjada pelos objetivos de pesquisa compartilhados previstos por ambas as partes (RPI e IEAv-CTA), e as instalações e equipamentos exclusivos disponibilizados para esta pesquisa AFOSR: ou seja, a) o choque hipersônico T3 operacional túnel no HTN-LAH; e, b) dois lasers Lumonics TEA 620 da RPI que foram transportados para o Brasil com a aprovação do AFOSR”…

(Fonte)


O artigo original é bem extenso e quem quiser acessá-lo na íntegra (em inglês), basta clicar no link da “fonte” acima.

Certamente se trata de uma tecnologia interessante, talvez até uma janela que nos revele como os OVNIs se deslocam em velocidades impossíveis à nossa tecnologia atual, como se não existisse uma atmosfera ao se redor. Talvez até a ideia para os estudos surgiu a partir da engenharia reversa das supostas naves alienígenas recuperadas pelos militares… ou não.

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