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A Síndrome de Kessler explica porque os ETs não se apresentam a nós?

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Tempo de leitura: 3 min.

Há uma razão para chamarem isso de espaço: há muito dele. Desde a distância entre os planetas até o pequeno tamanho relativo dos satélites em comparação com o volume do espaço orbital ao redor da Terra, parece haver muito ‘espaço livre’ (por falta de um termo melhor) disponível para o voo espacial.

A Síndrome de Kessler explica porque os ETs não se apresentam a nós?
Lixo espacial ao redor da Terra. Crédito: Agência Espacial Europeia

Mas as coisas não são exatamente o que parecem quando se trata do espaço orbital ao redor da Terra. E isso é devido a um efeito que ficou conhecido como a ‘Síndrome de Kessler’, nome dado com base em um artigo seminal, co-escrito em 1978 pelo astrofísico e cientista da NASA, Donald Kessler.

Em “Collision Frequency of Artificial Satellites: The Creation of a Debris Belt” (Frequência de Colisão de Satélites Artificiais: A Criação de um Cinturão de Detritos), Kessler e o co-autor Burton Cour-Palais apontaram que, à medida que o número de satélites artificiais na órbita terrestre aumenta, a probabilidade de colisões entre satélites também aumenta. Além disso, qualquer colisão inicial de satélites produziria fragmentos orbitais – uma nuvem de mísseis não intencionais viajando a dezenas de quilômetros por segundo – cada um deles aumentaria a probabilidade de colisões adicionais, levando ao que é conhecido como ‘cascata colisional’.

Se você assistiu o filme Gravidade, de Alfonso Cuarón, de 2013, você sabe exatamente como isso funciona:

Uma vez que a cadeia exponencial de colisões comece, ela continuará por décadas, até que haja uma ‘casca’ de detritos ao redor da Terra, orbitando em alta velocidade, capaz de destruir qualquer outro objeto que entre nessa zona de destruição.

E isso não é hipotético: de acordo com Donald Kessler, já começou. “A cascata está acontecendo agora”, disse Kessler ao Guardian, depois de ter sido iniciada por uma colisão em 2009 entre dois satélites de comunicação, o Iridium 33 e o satélite militar russo abandonado Kosmos-2251. Dizem que esse evento criou cerca de mil pedaços de detritos que provavelmente orbitarão a Terra pelos próximos 10.000 anos.

Se o cenário de Kessler se desenrolar nas próximas décadas, isso terá implicações graves para a sociedade moderna – colisões em cascata de satélites e uma ‘zona morta’ resultante que limita nossa capacidade de colocar satélites em órbita, podendo causar estragos em telecomunicações, previsão do tempo e outros sistemas que dependem dessa tecnologia.

Mas há outra implicação possível: poderia uma concha orbital de detritos crescer para um tamanho e densidade onde é praticamente impermeável às naves espaciais que tentam deixar o planeta?

No momento, a passagem do campo de destroços parece menos problemática do que a questão dos satélites, que precisam ficar dentro dessa zona – como diz Kessler, “você pode atravessar a rua de forma mais segura do que viver no meio dela”. Mas, levado ao extremo, é possível que os moradores de um planeta se tornem ‘prisioneiros’ nele, dentro de um século de sua civilização aprendendo como escapar bem de sua gravidade e se tornar uma civilização espacial?

Em resumo: poderia a resposta para o Paradoxo Fermi – “se existem alienígenas, onde estão todos?” – se que todos eles estão isolados em seus próprios planetas, presos por um campo orbital de detritos criado por seu próprio sucesso tecnológico?

Alguém poderia esperar que qualquer civilização avançada fosse capaz de descobrir uma maneira de abrir um caminho para que pudesse deixar seu próprio planeta. Mas, mesmo assim, talvez devêssemos acrescentar a possibilidade de ‘Planeta Prisional’ à lista de respostas propostas ao Paradoxo de Fermi, como a hipótese do Zoológico e a teoria do ‘Grande Filtro‘.

(Fonte)


Embora a questão citada pelo autor acima possa ser possível para algumas civilizações um pouco obtusas (como a nossa), é improvável que todas as civilizações tecnológicas no Universo não tenham se precavido para tais incidentes. Assim, algumas delas – mais espertas – provavelmente souberam contornar o problema e exploram livremente o espaço.

Mas quem é que categoricamente pode responder à esta questão? Eu é que não. Porém, pelo que temos vistos ao redor do nosso planeta com tantos avistamentos de OVNIs, alguém está nos visitando. Resta sabermos de onde eles vêm.

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