Astrônomos conseguem nova foto de cometa 14 vezes maior que a Terra
Os astrônomos capturaram a melhor e mais próxima imagem até agora do cometa interestelar 2I/Borisov, um visitante que se originou de fora do nosso sistema solar.
Este é apenas o segundo objeto interestelar a atravessar nosso sistema solar. O primeiro foi o ‘Oumuamua em 2017.
Astrônomos da Universidade de Yale usaram o W.M. O espectrômetro de imagens de baixa resolução do Observatório Keck, localizado no Havaí, para fornecer a visão mais próxima do cometa interestelar desde que foi observado pela primeira vez durante o verão.
Eles também forneceram uma imagem que eles criaram para mostrá-lo em relação à Terra. A nova foto revela a impressionante cauda do cometa, que se estende por quase 160 mil quilômetros. Isso é 14 vezes maior do que a Terra, de acordo com os pesquisadores da Yale.
Pieter van Dokkum, astrônomo de Yale, disse:
É humilhante perceber o quão pequena é a Terra ao lado deste visitante de outro sistema solar.
Em 8 de dezembro, o cometa passará a 305 milhões de quilômetros da Terra em sua passagem mais próxima antes de continuar através do nosso sistema solar. À medida que se aproxima da Terra, o cometa gelado lança mais gás e poeira, deixando sua cauda ainda maior.
Gregory Laughlin, também um astrônomo em Yale, disse:
Os astrônomos estão aproveitando a visita do Borisov, usando telescópios como o Keck, para obter informações sobre os blocos de construção de planetas em sistemas diferentes dos nossos.
Os cientistas acham que o cometa se originou em outro sistema estelar, mas foi expulso após um quase acidente com um planeta. Desde a primeira observação do cometa, os astrônomos estão aprendendo novos detalhes. Seu núcleo cometário tem 1,6 quilômetros de largura e começou a parecer mais ‘fantasmagórico’ à medida que reage ao calor do nosso Sol. Ele também tem um tom avermelhado.
Eles determinaram que o cometa é dominado por poeira, o que é típico para cometas. Fora de sua órbita hiperbólica, o cometa é muito semelhante ao que encontramos em nosso próprio sistema solar.
Dave Farnocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, disse:
O objeto terá seu pico de brilho em meados de dezembro e continuará sendo observável com telescópios telescópios de tamanho moderado até abril de 2020. Depois disso, só será observável com telescópios profissionais maiores até outubro de 2020.
Observações futuras esclarecerão mais seu tamanho, rotação e trajetória
(Fonte)
Colaboração: Jacque
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