Carro voador que utiliza células de combustível de hidrogênio tem alcance de 640 km
A startup de Massachusetts, Alaka’i, projetou um carro voador que a empresa o declara como sendo “o primeiro veículo de mobilidade aérea movido a células de combustível de hidrogênio”.
A grande promessa: dez vezes o poder das baterias de lítio convencionais, sem comprometer as emissões de carbono.
As células de combustível de hidrogênio dão ao Skai de cinco passageiros um alcance máximo de 640 km com um tempo de voo de até quatro horas. A empresa trabalha no projeto há quatro anos e espera receber a certificação da Federal Aviation Administration antes do final de 2020.
Seis rotores permitem a decolagem e aterrissagem verticais, permitindo que o veículo voe essencialmente como um enorme drone. Um ‘pára-quedas de fuselagem’ garante que o Skai não caia no caso de uma falha nas hélices.
Ar quente?
Mas Skai continua sendo um sonho ambicioso até que a Alaka’i receba todas as aprovações governamentais e regulatórias relevantes. E há o fato de que o combustível de hidrogênio é muito difícil de encontrar na maior parte do mundo.
O CEO Stephan Hanvey admitiu em uma entrevista à Associated Press que pode levar mais dez anos até que carros voadores se tornem práticos para transportar passageiros de cidade em cidade.
Mas é uma perspectiva empolgante e uma alternativa em potencial às limitações das baterias de lítio do estado atual que poderiam permitir que os carros voadores cubram m muito mais terreno – se o hidrogênio como fonte de combustível decolar.
(Fonte)
Mesmo que esse carro voador venha a ser comercializados, por enquanto não será qualquer pessoa que terá o poder aquisitivo para adquiri-los. Assim, ao contrário das grandes cidades que sofrem com a quantidade de veículos de quatro e duas rodas entupindo suas vias, os céus ainda ficarão livres de engarrafamento por uma ou duas décadas. E, certamente, será muito fácil distinguir esse tipo de veículos daqueles que são o objeto de nossos estudos, pois a propulsão a hélice ou a jato parece que ficará conosco ainda por algum tempo. A não ser, é claro, que com o movimento do desacobertamento a pleno vapor agora, as coisas mudem radicalmente para nós.