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Vida em Marte? Agora há confirmação independente de metano na atmosfera do Planeta Vermelho

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Cientistas confirmaram, através da sonda da ESA Mars Express, que o jipe-sonda Curiosity realmente havia detectado metano no Planeta Vermelho.

* Conteúdo da matéria com veracidade comprovada, de fontes originais fidedignas. (Em se tratando de tese ou opinião científica, só pode ser garantida a veracidade da declaração da pessoa envolvida, e não o fato por ela declarado.) (Missão do OVNI Hoje)

Vida em Marte? Agora há confirmação independente de metano na atmosfera do Planeta Vermelho

As descobertas de um estudo que levou seis anos para ser concluído revelaram que em 16 de junho de 2013 – um dia antes do jipe-sonda Curiosity ter detectado traços de metano em Marte – a sonda Mars Express, da Agência Espacial Européia, também detectou traços do gás na mesma região.

A descoberta marca a primeira vez que duas dois esquipamentos independentes detectaram metano em Marte, no mesmo lugar, ao mesmo tempo – sugerindo que o gás quase certamente está sendo produzido por algo no Planeta Vermelho – seja geológico ou orgânico. .

“Our finding constitutes the first independent confirmation of a methane detection,” said planetary scientist Marco Giuranna. “Prior to our study, methane detections on Mars, being either in situ, from orbit, or from Earth-based telescopes, were not confirmed by independent observations.”

O cientista planetário Marco Giuranna disse:

A descoberta mantém viva a possibilidade de que a vida ainda possa existir em Marte hoje, no entanto, ainda há muito trabalho a ser feito antes que os cientistas possam confirmar exatamente o que está produzindo o gás.

Resolver este mistério será, sem dúvida, uma prioridade contínua para as missões atuais e futuras de Marte.

(Fonte)

O site científico Science Alert também informou algo de grande interesse sobre esta notícia:

De acordo com os pesquisadores, eventos transitórios em uma região de falha perto da cratera Gale são o local mais provável de liberação de metano. Isso também poderia explicar porque o metano desaparece e reaparece de modo tão peculiar.

Como Giuranna disse ao ScienceAlert:

O terreno desgastado de Aeolis Mensae está em contato com a região da Formação Medusae Fossae (MFF) e nas proximidades de locais onde o MFF foi proposto para estar. Como o permafrost (pergelissolo) é um dos melhores selos para o metano, é possível que o gelo volumoso no MFF possa prender e selar o metano subsuperficial.

Esse metano pode ser liberado episodicamente ao longo de falhas que quebram, através do permafrost, devido ao derretimento parcial do gelo, ao aumento da pressão do gás induzido pelo acúmulo de gás durante a migração, ou a tensões devido a ajustes planetários ou ao impacto de meteoritos locais.

(Fonte)


Realmente não entendo porque tanta demora para admitirem que há vida em Marte – embora seja, no mínimo, microbiana – já que os próprios cientistas da NASA fizeram essa descoberta na década de 70 com a sonda Viking, o que foi logo depois, digamos assim, censurado pela própria agência espacial.

Há um medo enorme de oficializarem a existência de vida fora da Terra, pois isso traria outras implicações séries ao status quo.

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