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Extraterrestres avançados como uma aproximação a Deus

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Tempo de leitura: 3 min.

O artigo abaixo foi escrito pelo astrônomo da Harvard, Avi Loeb, um dos poucos astrônomos profissionais que ousa falar abertamente sobre a possibilidade da vida extraterrestre estar nos visitando:

Extraterrestres avançados como uma aproximação a Deus

Apesar da impressão que se tem dos livros didáticos, nosso conhecimento atual do universo representa uma pequena ilha em um vasto oceano de ignorância. O empreendimento científico tem tudo a ver com a expansão da massa de terra dessa ilha. E é divertido se engajar na atividade de ganhar conhecimento; saber tudo antecipadamente teria sido muito mais chato. Ainda assim, seria chocante aprender de uma só vez as descobertas de uma civilização alienígena que vem realizando exploração científica e tecnológica há bilhões de anos, em contraste com nossos meros poucos séculos. O eminente escritor de ficção científica Arthur C. Clarke codificou essa ideia na terceira de suas três leis:

Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.

Dito de outra forma, membros de tal civilização nos pareceriam uma boa aproximação a Deus.

Conhecer um equipamento tecnológico avançado desenvolvido por uma inteligência extraterrestre pode se assemelhar a um encontro imaginário de antigas pessoas das cavernas com um aparelho celular moderno. A princípio, eles o interpretariam como uma rocha brilhante, não reconhecendo-a como um dispositivo de comunicação. A mesma coisa pode ter acontecido em reação à primeira detecção de um visitante interestelar ao sistema solar, o ‘Oumuamua‘, que mostrou seis propriedades peculiares, mas foi, no entanto, interpretado como uma rocha pelos astrônomos da corrente principal.

Porque provavelmente seriam relativamente pequenos, a maioria dos equipamentos mais avançados só poderia ser reconhecida na escuridão do espaço quando chegasse perto o suficiente do nosso poste mais próximo, o Sol. Podemos procurar por “chaves” tecnológicas sob este poste, mas a maioria delas permanecerá despercebida se elas passarem longe. Mais fundamentalmente, pode-se duvidar se somos capazes de reconhecer tecnologias que ainda não foram desenvolvidas por nós. Afinal, essas tecnologias podem apresentar propósitos sutis – como os sinais de comunicação do celular que uma pessoa da caverna perderia.

Há algo que podemos estar perdendo aqui e agora? Ao olhar ao nosso redor, o fenômeno mais misterioso que encontramos rotineiramente é a sofisticação da vida complexa. Alguns cientistas se perguntaram se a própria vida foi semeada na Terra por uma civilização alienígena em um processo chamado ‘panspermia dirigida’. Pode-se imaginar uma sonda que trouxe as sementes da vida na forma de micróbios, ou uma impressora 3D que produziu essas sementes a partir das matérias-primas da Terra com base em um projeto prescrito. A quiralidade de todas as formas de vida na Terra, sem exceção, pode ser interpretada como decorrente de um único evento de panspermia, seja natural (através de uma rocha que chega do espaço) ou artificial em sua origem. Mesmo nesse contexto, nossa imaginação daquilo que os alienígenas podem fazer melhorará quando pudermos produzir vida sintética no laboratório.

O número de sondas direcionadas que são necessárias para semear a vida artificialmente na zona habitável de um sistema planetário é muito menor que o número de rochas naturais que servem ao mesmo propósito em trajetórias aleatórias. A vantagem da impressão 3D da vida a partir de matérias-primas em um planeta alvo é que as amostras de DNA natural têm uma vida útil finita e podem se desintegrar em poucos milhões de anos, enquanto a maquinaria artificial pode ser construída para durar muito mais tempo.

Neste momento, nossa civilização é altamente vulnerável à aniquilação por ferimentos auto-infligidos, tais como guerras nucleares ou mudanças climáticas, bem como ameaças externas, como impactos de asteroides ou a evolução do Sol. Por mais que a Terra pareça ser um lar confortável para nós agora, seria prudente não manter todos os ovos na mesma cesta. Devemos nos aventurar no espaço e semear objetos além da Terra com a vida como a conhecemos, reduzindo assim o risco de destruição completa, e assegurando a longevidade das coisas de que gostamos.

Se alguma vez encontrarmos evidências para a vida em outros objetos e tudo parecer igual, ou se a vida extraterrestre parecer estar anormalmente agrupada no espaço, poderemos perceber que ela tem um ancestral comum e a panspermia está em jogo. A situação seria como a de reconhecer que muitas crianças no bairro se parecem com o leiteiro.

Se a vida foi semeada artificialmente na Terra, pode-se perguntar se os semeadores estão verificando o resultado. E se assim for, o fato de não termos ouvido falar deles pode indicar que eles estão desapontados. O experimento pode ter falhado, ou simplesmente somos muito lentos para amadurecer. Bem, isso pode não ser uma surpresa, dada a maneira irresponsável como nos comportamos às vezes. Talvez se soubéssemos que alguém está olhando por cima de nossos ombros, faríamos melhor. Não é tarde para descobrirmos, usando os melhores telescópios à nossa disposição.

(Fonte)


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