Teria a China superado a NASA? Em dezembro de 2016, a NASA divulgou suas pesquisas sobre o controverso sistema de propulsão EmDrive. Se a tecnologia eletromagnética se provar, poderá mudar radicalmente a maneira como os seres humanos viajam no espaço, abrindo a possibilidade de uma missão tripulada a Marte em apenas 70 dias.
Céticos, no entanto, dizem que a tecnologia de acionamento é mais ficção científica do que fato científico, violando uma das leis fundamentais da física, a saber: para cada ação, há uma reação igual e oposta.
“A ação e a reação são um resultado direto da conservação do momento”, explicou Brice Cassenti, especialista em sistemas avançados de propulsão da Universidade de Connecticut. “A violação de uma lei tão básica como a conservação do momento invalidaria grande parte da base de toda a física como a conhecemos.”
Se os resultados forem válidos, isto definitivamente aponta para uma nova física. As leis de Newton já demonstraram não se aplicar em altas velocidades relativas (onde a relatividade especial se aplica), em grandes campos gravitacionais e com moléculas de escala muito pequena. Mas Newton ainda está mais certo do que errado. Certamente há muitos aspectos da física que não compreendemos. Alguns aspectos são tão misteriosos que nem sabemos por onde começar!
O físico chinês Dr. Chen Yue, trabalhando na Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, fala a respeito de sua pesquisa sobre propulsores de ressonância de cavidades de RF, que em breve serão testados em um satélite. Se esta controversa tecnologia, semelhante em princípio ao EmDrive inventada pelo engenheiro britânico Roger Shawyer, comprovadamente funcionar no espaço, este é o começo de uma nova era de propulsão sem propulsão.
(Para informações de como ativar a legenda em português do vídeo abaixo, embora ela não seja precisa e possa não funcionar em dispositivos móveis, clique aqui):
(Fonte)
Muitas das leis da física, consideradas por muito tempo como sendo verdadeiras, já foram desbancas à medida que desenvolvemos instrumentos mais precisos para mensurá-las. Pelo que lembro, e posso estar enganado, há três ou quatro décadas o voo impulsionado pela força exclusivamente humana era considerado impossível e cálculos físicos comprovavam isto. Contudo, hoje já há humanos que alçam voo utilizando suas pernas como motor de propulsão.
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