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Espaço do Leitor: O Segundo Sol esteve todo esse tempo registrado na Pedra Asteca – Parte II

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Os comandos do calendário.

Os comandos do Calendário não servem apenas para computar ciclos encadeados, mas também se aplicam a mensurar alinhamentos cíclicos que, segundo os antigos, tinham um poder excepcional sobre o Universo 3D local. Por isso era costume sacralizar eclipses e alinhamentos deste tipo em rituais de comunicação com os deuses, como se os portais do universo se abrissem para eles nestes raros momentos. As pirâmides do mundo antigo seriam a materialização deste conceito.

Para o conhecimento secreto destes povos, os alinhamentos criavam uma espécie de singularidade no espaço-tempo 3D, conforme o sentido do selo 13-Acatl, Cana, e a ideia de fluxo de energia intensificada em uma porta aberta, e a transformação global como resultante.

E o maior segredo dos calendários pré-colombianos é justamente o fato de que estamos agora vivendo um tempo duradouro de singularidade (uma espécie de dia longo do estilo “fora do tempo”), por causa do alinhamento maior previsto (o segundo Sol) a cobrir e intensificar todos os alinhamentos menores e naturais dentro do posicionamento dos planetas em suas órbitas.

Porque, em 22.12.2012, um dia após a data-limite do Calendário Maia, o tempo “oficial” não contou mais, e o relógio maia congelou o marcador em 13.0.0.0.0.

Muitos estudiosos continuam contando a partir daí, o que está errado, pois a recontagem só começará no Sexto Sol, não mais neste, o Quinto em declínio assinalado. Eles já sabiam que, nessa época, os alinhamentos poderosamente transformadores do segundo sol entrariam em cena para derrubar o Quinto Sol (atual) permitindo o nascimento do Sexto Sol (era futura).

Em outras palavras, é como se, nestes tempos de singularidade, o nosso planeta começasse a esbarrar nas outras dimensões invisíveis, o que explicaria em nosso tempo tantos fenômenos estranhos e atípicos, nunca antes vistos.

Inclusive, temos um famoso código numérico, o 11-11, interpretado como linhas sincronitárias entre dimensões e tempos paralelos, com sentido de comunicação entre elas, e repare que as duas Xiuhcoatl da Pedra asteca tem, cada uma, justamente onze ornamentos repetidos ao longo do corpo, formando o padrão 11-11 já naquele tempo!

São elementos de uma cosmologia para nós ainda desconhecida, e que só fazem sentido se aplicadas na visão objetiva da Quarta Dimensão ou Hiperespaço, onde o famoso “tempo fora do tempo” pode ser comparado às alterações temporais previstas na teoria da Relatividade.

Tudo isso mostra um conjunto de chaves para manipular o tempo como dimensão que ele é (a quarta dimensão) em períodos de eclipses e alinhamentos raros que criam quadros de singularidade na faixa 3D do sistema, tornando o tempo perceptivelmente num formato de energia em movimento.

Essa é a razão de templos, pirâmides e portais normalmente estarem associados aos calendários e aos antigos centros de observação astronômica (como Stonehenge). A Pirâmide de Kukulkan, no México, é um calendário astronômico em estilo arquitetônico!

Pirâmide de Kukulkan.

Portanto, a aproximação dos dois sóis não marca somente um período de catástrofes anunciadas, mas antes, ele revela um enorme poder potencial vibrando na Terra com direcionamento a portais e conexões reais com as dimensões superiores, o que explicaria tudo o que temos testemunhado de inusitado em nosso tempo, inclusive no sentido da maior incidência de UFOs, como que anunciando seu retorno prometido no passado, o retorno daqueles que um dia vieram das estrelas… e das dimensões paralelas!

E todo esse mapeamento cosmológico da pedra asteca sob o Sol atual, o quinto na contagem, regido pelo deus Tonatiuh, é marcado por dois selos em destaque:

Acatl (13) e Ollin (17).

Quatro sóis anteriores regeram as eras pregressas da humanidade, cada um regido por uma divindade tutelar, sendo que todos terminaram sob forças cíclicas de transformação disparadas pelos mesmos comandos do calendário. E pela ordem, se chamaram:

O primeiro Sol – Tezcatlipoca

Chamado Sol do Jaguar, a raça de gigantes foi devorada por jaguares.

O segundo Sol – Ehecatonatiuh

Sol de Vento, humanidade foi transformada em macacos e destruida por furacões

O terceiro Sol – Tletonatiuh

Sol de Chuva, habitantes desta raça destruídos por chuvas de fogo

O quarto Sol – Atonatiuh

O Sol da Água, habitantes transformados em peixes e destruidos pelo dilúvio.

O Sol é sempre o mesmo (Tonatiuh), mas em cada era, ele foi regido por um selo diferente, matizando os processos finais das raças com variantes considerando estágios evolucionários distintos em cada tempo.

No topo da pedra asteca que centraliza OllinTonatiuh, o Sol atual, o Sol dos terremotos, está o selo 13-Acatl, que é traduzido como “cana” (para conduzir água) e simboliza a ação do tempo nos ciclos e disparos de energia nos alinhamentos.

Por isso é que a Pedra asteca tem, nos ornamentos, círculos concêntricos em torno do Sol (o deus central, Tonatiuh) representando as órbitas planetárias, em cuja extremidade se localiza a órbita de Nêmesis (Xiuhtecutli) as quais, em alinhamento, acionam o selo 13-Acatl: as duas serpentes da borda da Pedra (as Xiuhcoatl) mostram essa interação entre os dóis sóis nos ciclos de máxima aproximação.

Já o selo 17-Ollin está no centro, essa cruz em forma de X em volta do Sol central, e ele significa tremor, movimento e terremoto, a tônica do Sol para esta Quinta Raça em conta.

Como engrenagens de um relógio, estes círculos concêntricos das órbitas planetárias se alinham e ativam o núcleo do Sol com ejeções coronais, e o núcleo da Terra com atividade vulcânica e sísmica e outra série de eventos que combinam muito bem com o perfil da escatologia bíblica.

Sabemos que 20 selos dão o tom das transformações previstas pelos calendários maia e asteca, e enquanto o calendário maia termina seus selos com o símbolo “tempestade” (19) seguido por “Sol” (20), a versão asteca termina com “chuva” (19) seguida por “flor” (20), e estes símbolos falam por si no sentido de um período de transformações e caoticidade que visam um recomeço. Dentro da série dos 20 selos e seus tons, a Terra já entrou sob a influência do selo 19, chuva, tempestade, com toda sua carga de significados (transições da transformação). Algo que conhecemos sob outra sentença: “Depois da tempestade, vem a bonança”!

Assim sendo, 20-Xochitl (Flor) é o último símbolo do calendário, o que carrega o sentido finalizante de tudo, o coração do sistema que purifica e completa os ciclos de tempo naturais, culturais, religiosos e proféticos. A versão maia é 20-Ahau.

AHAU-20 significa “Sol” e “Senhor” e sendo assim, ele é o Senhor Solar (Tonatiuh) que intermedia as pulsações das energias evolucionárias do centro da galáxia e representa a transcendência do Sol num amplo contexto de mudanças que dão sentido aos nossos tempos.

Os destinos do planeta serão guiados por 13-Acatl,

17-Ollin e 20-Xochitl, sendo que agora nos encontramos no 19-Quiauitl.

Na relação com as cores, o 13-vermelho (Cana) representa o túnel do tempo nos alinhamentos e contatos de energia com outras dimensões, ele cataliza as circunstâncias planetárias de transição, enquanto 17-Ollin revela de que forma as transformações acontecerão (terremotos, tremor, vibração), significando que tudo flui no atual 19 (tempestade) para o desabrochar do Verde 20-Xochitl (Flor), fechando a dinâmica cosmológica cifrada nestes fantásticos calendários procedentes da sabedoria dos venusianos, conforme o depoimento dos nossos antepassados.

A divindade venusiana, sob diversos nomes, é praticamente uma unanimidade entre os indígenas das Américas.

Quando chegasse o tempo dos alinhamentos 13 (prevendo o retorno da estrela irmã do Sol, Nemesis, ou Xiuhtecuhtli para os astecas), esses gatilhos de energia iriam ficar mais intensos, acionando cada vez mais o selo 17, que marca  o fim da Quinta Raça, o Quinto Sol, debaixo de enormes terremotos (Ollin).

Ora, se os planetas, o Sol, a Lua e as estrelas sempre foram personificados em deuses pelos antigos, e se Tonatiuh é o deus que personifica o Sol, é evidente que a outra serpente que lhe é gêmea, Xiuhtecuhtli, é o deus que personifica o segundo Sol.

Os antigos índios declararam que suas ciências vieram dos seres das estrelas, e não me espanta o porquê de todos estes mitos estarem impregnados de visões cosmológicas do Universo.

Na verdade, toda vez que o selo 13-Acatl (alinhamentos, ciclos de tempo completados) acontece,isso significa claramente que as duas serpentes se reencontram, e acionam o Sol central, ou o  núcleo planetário. Então 13-Acatl é como o botão vermelho de START ou ignição de todos os poderes ocultos de transformação representados na Pedra Asteca do Sol.

Petróglifo Hopis.

Por isso, se representou a cauda das duas serpentes saindo do topo da Pedra, onde se localiza 13-Acatl, e a partir dele, mergulham num movimento de encontro na base, e tudo isso está compreendido nesse tempo que estamos vivendo.

Uma Roda chamada Tempo

Quando a ciência compreender o tempo como uma roda de vários círculos concêntricos engatados pelo mesmo eixo mas com giros diferentes uns dos outros, saberá o que são dimensões paralelas. O Modelo asteca do Tempo tentou nos dizer isso há milênios!  Que tempo são tempos! E todos estão afixados no mesmo eixo chamado Eternidade – Tempo fora do tempo (o tempo zero da Relatividade).

E o alinhamento dos círculos de tempo = Portais! Algo que os astros alinhados no céu estimulam, porque suas órbitas são diferentes rodas de tempo engastadas no mesmo eixo do Sol central Tonatiuh!Que ciência poderosa dos maias e dos astecas, que sabia de tudo isso… há tempos!

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A Primeira parte pode ser acessada clicando aqui.

(Fonte)


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