O primeiro humano extraterrestre poderá nascer dentro de 6 anos
A SpaceLife Origin, uma empresa holandesa, anunciou seu Programa de Missões 2020-2024 na terça-feira (23) com o grande objetivo de “possibilitar uma vida sustentável além da Terra”. A empresa planeja usar sua tecnologia de patente pendente para criar as primeiras gerações de seres humanos que não nasceram em nosso planeta Terra.
“Se a humanidade quer se tornar uma espécie multi-planetária, também temos que aprender a nos reproduzir no espaço”, explicou Kees Mulder, CEO e fundador da empresa.
A empresa pretende completar as três primeiras partes do plano de missão de quatro etapas para o ano de 2024, que culminará no primeiro bebê humano nascido no espaço durante uma missão de 36 horas.
1. Arca das missões (2020)
A primeira etapa é enviar 1.000 tubos protegidos contra radiação, cheios de células reprodutoras humanas femininas e masculinas, tiradas de centros de fertilização in vitro, aprovados em todo o mundo, e colocadas em órbita.
Os tubos serão armazenados em locais seguros aqui na Terra e a bordo de um satélite no espaço, para o suposto caso de que o ‘Armagedom’ ocorra, tenha uma espécie de ‘apólice de seguro’ para a humanidade.
2. Missões de Lótus (2021)
A próxima fase envolve o lançamento em órbita de uma tecnologia patenteada chamada ‘Incubadora de Embriões Espaciais’. O dispositivo será pré-carregado com células reprodutoras masculinas e femininas que são automaticamente concebidas ao chegarem no espaço.
A gravidade normal será criada dentro da incubadora, para evitar possíveis problemas com falta de gravidade em um ambiente de gravidade zero. A nave será capaz de criar gravidade ajustável para simular ambientes da Terra, Lua ou Marte.
A Incubadora retornará à Terra após quatro dias, onde a viabilidade dos embriões será verificada. Gravidezes e nascimentos reais nesta fase do plano terão lugar na Terra.
3. Berço das missões (2024)
Esta terceira fase é talvez a mais ambiciosa. Durante uma missão de 24 a 36 horas, uma mulher grávida dará à luz a 250 km acima da Terra, com a ajuda de uma equipe médica. “Será um pequeno passo para um bebê, mas um grande passo para a humanidade”, disse o Dr. Egbert Edelbroek, Diretor de Estratégia e Inovação da SpaceLife Origins.
A missão em si não será apenas exaustiva, mas o processo de inscrição também parece ser bastante intenso: o candidato será selecionado de um grupo de 25 participantes para dar conta dos nascimentos prematuros e tardios, e permitir maiores chances de sucesso.
Para se candidatar, as mães grávidas já devem ter tido dois partos impecáveis, para reduzir o risco para a criança e a mãe, e para a missão em geral. O processo de seleção começará no ano de 2022.
Após a entrega bem-sucedida da primeira criança saudável nascida no espaço, o céu não será mais o limite, já que a empresa pretende liderar o caminho para produzir as primeiras gerações de seres humanos extraterrestres para o ano de 2032, “porque a vida na Terra poderá ser muito difícil durante o próximo século”.
(Fonte)
Será que não estamos indo longe demais?
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