OVNIs: Uma realidade sobreposta à outra
O texto abaixo foi escrito pelo investigador do paranormal, Jose Antonio Caravaca:
Poderiam os fenômenos paranormais e anomalias de percepção registradas nos encontros próximos com OVNIs ser o produto da interação com uma dimensão desconhecida na qual o agente externo ‘nos submerge’?
Seria possível que experiências anômalas ocorram em um limbo cognitivo indeterminado, o qual sobrepõe duas realidades aparentemente antagônicas, como a física e a psíquica?
Será que a implicação de cada testemunha é o fator determinante para que essa nova realidade manifestada tenha maior ou menor presença em nossa dimensão?
Seriam a ausência de evidência e a intangibilidade do fenômeno consequências do fato de que a maior parte dessa ‘projeção’ da qual a testemunha é protagonista ocorre em outra realidade, a qual não persiste em nossa dimensão, uma vez concluída a experiência?
Seria possível que encontros imediatos com OVNIs, aparições marianas, fantasmas, sejam originados pela interação de um agente externo vindo de uma realidade expandida na qual estamos imersos?
De acordo com a Teoria da Distorção, quando o agente externo entra em contato / comunicação com nossa psique, uma projeção (uma espécie de abertura dimensional) é feita diante dos olhos da testemunha, que na verdade se origina entre duas realidades (aquela que conhecemos, e uma mais ampla onde estamos inseridos) no que poderíamos chamar de zona de ‘fronteira’. Essa realidade expandida não se comporta nem é percebida da mesma forma que a nossa, pois suas leis e regras estão provavelmente mais próximas do reino psíquico que do físico, além disso, todo esse universo pode ser ‘alterado’ com a nossa presença. E é precisamente nessa nova realidade elástica, de limites confusos, onde nosso misterioso agente externo é encontrado.
Portanto, o comportamento e desenvolvimento de encontros imediato com OVNIs seria extremamente ambíguo e desconcertante, meio físico e meio psíquico, meio real e meio irreal, já que a ‘imagem projetada’ conteria elementos e engrenagens de um amplo espectro de realidade (conhecido e oculto).
É como se estivéssemos na presença, por alguns momentos, de uma ‘nova realidade cognitiva’ que é composta de uma ‘superposição’ de ambas. Isso produziria uma mistura fenomenológica incrível e imprevisível, na qual as principais características de ambas as realidades estariam presentes. E desta forma, obteríamos incidentes OVNI com alterações temporais, efeitos eletromagnéticos, fenômenos paranormais, percepções anômalas, pegadas no solo, telepatia, clarividência, precognição, etc., tudo misturado e exposto em uma aparente cenografia sem sentido.
‘Arrebatando’ e ‘colocando em colapso’ nossos sentidos. Mas onde estão esses fenômenos? Realmente, o pouso de um OVNI não estaria acontecendo, propriamente dito, no âmbito da nossa realidade conhecida. Estaríamos situados em um limbo indeterminado. Em uma fronteira desconhecida que nos permite, sob um certo estágio mental, ter acesso a uma vasta quantidade de informação do universo que, provavelmente, se sustenta e se manifesta, em parte, através do pensamento humano.
Como estamos lidando com uma espécie de ‘superposição’, estaríamos percebendo, talvez aleatoriamente, fragmentos de uma realidade ampliada que desapareceria no final do encontro. Somente aquilo que foi ‘gestado’ em nossa realidade poderia, de alguma forma, permanecer e ser posteriormente quantificado.
Portanto, em conclusão, os encontros com OVNIs são visões passageiras de uma realidade expandida, à qual um agente externo nos conecta, estabelecendo um ponto de contato efêmero, uma ponte etérea que nos permite vislumbrar parte dessa realidade. É o mesmo universo psíquico ao qual os xamãs e místicos de diferentes culturas tiveram acesso direto durante séculos, mas que por razões desconhecidas, um agente externo pode abrir a ‘porta’ para nós … em alguns momentos …
(Fonte)
Uma forma um tanto extravagante de explicar o fenômenos dos OVNIs, mas que, considerando as estranhezas descritas pelas testemunhas desses casos, não ficaria surpreso se pelo menos parte da tese apresentada por Caravacas for condizente com o fenômeno.
n3m3