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No Brasil há pessoas que acreditam ser alienígenas na forma humana

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Tempo de leitura: 4 min.

O site da revista National Geographic publicou uma matéria sobre o Vale do Amanhecer, um culto onde as pessoas acreditam ser alienígenas na forma humana.

Eu conheço várias seitas ao redor do mundo que idolatram os alienígenas, mas, por incrível que pareça, ainda não conhecia esta.

Fica aqui o registro da mesma, com fotos pelo fotógrafo brasileiro Gui Christ:

No Brasil há pessoas que acreditam ser alienígenas
Um seguidor do Vale do Amanhecer – vestido com um traje de príncipe maia – senta-se em um trono usado durante o ritual do Turigano.

A uma hora da capital do Brasil, Brasília, fica uma das capitais espirituais do país: Vale do Amanhecer.

À primeira vista, o Vale do Amanhecer parece um parque temático em miniatura – onde os visitantes podem ver exemplares das maravilhas do mundo sem precisar viajar para os locais reais. Construído em Planaltina, uma cidade satélite de Brasília, o complexo do templo à beira do lago possui uma pirâmide, um templo em forma de espaçonave, um centro de oração de seis pontas e várias esculturas em forma de elipse.

Embora a configuração física do vale possa parecer desorientadora, não é acidental. Meticulosamente projetado, reflete as intricadas doutrinas e crenças abrangentes da religião – tiradas de uma diversidade de religiões e civilizações, incluindo o cristianismo, o hinduísmo, o judaísmo, os incas e o antigo Egito.

De acordo com os seguidores do Vale do Amanhecer, seres extraterrestres pousaram na Terra 32.000 anos atrás para ajudarem a avançar as civilizações humanas. Os seres então retornaram à Terra através de sucessivas encarnações, através de várias culturas e épocas. Os membros do vale, conhecidos como médiuns, acreditam ser a encarnação mais recente dos seres, os jaguares.

Pamela Rondom usa uma roupa Nytiama, que representa o fogo usado nos antigos rituais indianos.

Magali Pereira, vestindo uma roupa grega, fica com sua prima, Ítalo Moreira, usando uma roupa da Jaguar.

O Vale do Amanhecer foi fundado por Neiva Chaves Zelaya, conhecida como Tia Neiva, em 1959. Viúva de quatro filhos, trabalhava como caminhoneira em Brasília, então em construção para substituir o Rio de Janeiro como capital do Brasil. Lá, ela disse, começou a ter episódios psíquicos, que ela mais tarde acreditava serem visitas de espíritos do mundo extraterrestre.

Neiva disse que foi guiada principalmente pelo Pai Seta Branca, um emissário espiritual que é representado hoje em estátuas e desenhos como um líder nativo sul-americano.

O fotógrafo brasileiro Gui Christ foi atraído para o Vale do Amanhecer por causa de sua fantástica história de origem e pelos trajes coloridos e luxuosos dos médiuns. Ele documentou uma série de rituais, alguns deles envolvendo longas horas de recitação enquanto cercavam o lago.

Dois médiuns geralmente trabalham em juntos durante os rituais. Um “apara”, ou médium de recepção, tem o trabalho de incorporar fisicamente um espírito, seja ele benigno ou problemático, e um médium doutrinador assume a tarefa de ensinar o espírito e ajudar a repelí-lo de volta ao mundo espiritual. Os seguidores acreditam que os rituais também ajudam os médiuns a expiar as dívidas cármicas de suas vidas passadas.

Crente da Umbanda, uma religião espiritual afro-brasileira, Christ sentiu uma energia indescritível ao fotografar os rituais. “Tenho visto muitas religiões na África, na Ásia e no Brasil, mas é a primeira vez que sinto que estou ligado a alguma coisa”, diz ele. “Precisei sair do templo porque estava com tontura.”

Francisca Antonia dos Santos faz uma pausa em uma sala de oração chamada Castelo do Silêncio.
Helen Carolina posa para um retrato, vestida com uma roupa grega, inspirada nos antigos espartanos e no oráculo de Delfos.

O Vale do Amanhecer é um dos movimentos religiosos que mais cresce no Brasil, reivindicando 800.000 seguidores e 600 templos afiliados globalmente, segundo Kelly Hayes, professora associada de estudos religiosos na Indiana University-Indianapolis.

Ainda assim, a sociedade dominante e as comunidades religiosas no Brasil muitas vezes evitam o Vale do Amanhecer, classificando-o e outros grupos espiritualistas como cultos. A tensão é especialmente predominante entre os membros do Vale e os evangélicos que construíram igrejas perto da comunidade, visando membros para a conversão. “[Os evangélicos] acreditam que os membros da Vale estão sob a influência dos demônios”, diz Hayes.

Em vez de rejeitar o vale como um culto inócuo, as pessoas devem considerá-lo no contexto de sua fundação, diz Hayes. Estabelecida na década de 1950, a religião era popular entre agricultores pobres e migrantes que vieram para ajudar a construir Brasília. “Brasília, na época, significava que o Brasil saltaria para o mundo moderno e se tornaria uma nação moderna”, diz Hayes. Mas a cidade de concreto hiper-organizada revelou-se uma distopia inóspita, atormentada pela superlotação e pelo crime.

A cura espiritual oferecida pelo Vale é terapêutica para algumas das almas descontentes de Brasília. “Muito disso é sobre narrar sua vida”, explica Hayes. “Essas narrativas dão a muitas pessoas uma sensação de que elas têm algum controle sobre suas vidas … que justiça e igualdade são possíveis através do seu trabalho.”

(Fonte)


Os avistamentos de OVNIs por todo o mundo têm inspirado alguns membros da raça humana a criar uma pletora de crenças e seitas, com seus seguidores acreditando que a sua é a correta e verdadeira.

A verdade, porém, pode estar muito longe daquilo que nós humanos podemos imaginar… ou não.

n3m3

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