A astrônoma que doará prêmio de R$ 12 milhões para transformar desfavorecidos em cientistas
Ignorada no Prêmio Nobel de 1974, concedido a dois colegas homens que trabalharam com ela em pesquisa considerada fundamental para a astronomia, a britânica Jocelyn Bell Burnell quer ajudar a mais mulheres, pessoas de minorias étnicas sub-representadas e estudantes refugiados a se tornarem pesquisadores na área.
Jocelyn Bell Burnell, uma das principais astrofísicas do Reino Unido, foi anunciada este mês como vencedora do Prêmio Breakthrough Especial de Física Fundamental – o mais lucrativo para a ciência moderna – e quer, agora, doar o valor da premiação para que mais mulheres, minorias étnicas sub-representadas e estudantes refugiados se tornem cientistas.
A ideia, segundo a britânica, é converter o montante de 2,3 milhões de libras (equivalente a cerca de R$ 12 milhões) que vai receber em bolsas de estudos para transformar integrantes desses grupos minoritários em pesquisadores de física.
“Eu não quero nem preciso do dinheiro e me pareceu que esse fosse, talvez, o melhor uso que eu poderia dar a ele”, disse Burnell à BBC News, afirmando acreditar que grupos como esses podem fazer a diferença com novas ideias nessa área do conhecimento.
No caso dela, o reconhecimento às ideias que introduziu nesse campo chega cinco décadas depois da descoberta que fez dos “pulsares” – como são chamadas estrelas de nêutrons que transformam a energia rotacional em energia eletromagnética – e mais de 40 anos após outra data emblemática relacionada a essa descoberta: a concessão do Prêmio Nobel de Física a dois colegas que trabalharam com ela na pesquisa, que eram homens e foram os únicos agraciados, apesar do papel crucial que ela exerceu.
Pesquisa revolucionária…
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(Fonte)
Colaboração: Jacqueline C.G.D