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O planeta anão Ceres está em evolução, descobrem cientistas

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Tempo de leitura: 3 min.

Quem não lembra do planeta anão Ceres, que em 2015 foi machete devido às suas misteriosas manchas luminosas, suspeitas de serem estruturas construídas por alienígenas, e que mais tarde os cientistas disseram que erupções em sua superfície poderiam indicar a presença de vida?  Pois agora o planetóide volta às manchetes, após cientistas descobrirem que ele está em plena evolução.

O planeta anão Ceres está em evolução

As observações de Ceres detectaram variações recentes em sua superfície, revelando que o único planeta anão no sistema solar interno é um corpo dinâmico que continua a evoluir e a mudar.

Andrea Raponi, do Instituto de Astrofísica e Ciência Planetária de Roma, disse:

Esta é a primeira detecção direta de mudanças na superfície de Ceres.

A missão Dawn da NASA encontrou depósitos recentemente expostos que nos dão novas informações sobre os materiais na crosta e como eles estão mudando, de acordo com dois artigos publicados em 14 de março em Science Advances, que documentam as novas descobertas.

As observações obtidas pelo espectrômetro de mapeamento visível e infravermelho (sigla em inglês, VIR) na nave espacial Dawn encontraram anteriormente gelo de água em uma dúzia de locais em Ceres. O novo estudo revelou a abundância de gelo na parede norte da cratera de Juling, uma cratera com 20 quilômetros de diâmetro. As novas observações, realizadas de abril a outubro de 2016, mostram um aumento na quantidade de gelo na parede da cratera.

Raponi liderou o novo estudo que encontrou mudanças na quantidade de gelo exposto no planeta anão.

Ele disse:

A combinação de Ceres se aproximando do Sol em sua órbita, juntamente com a mudança sazonal, desencadeia a liberação de vapor de água da subsuperfície, que depois se condensa na parede da cratera fria. Isso causa um aumento na quantidade de gelo exposto. o aquecimento também pode causar deslizamentos de terra nas paredes da cratera que expõem manchas de gelo frescas.

Ao combinar observações químicas, geológicas e geofísicas, a missão Dawn está produzindo uma visão abrangente de Ceres. Os dados anteriores mostraram que Ceres tem uma crosta com cerca de 40 quilômetros de espessura e rica em água, sais e, possivelmente, orgânicos.

Em um segundo estudo, as observações VIR também revelam novas informações sobre a variabilidade da crosta de Ceres e sugerem mudanças recentes na superfície, sob a forma de material recém-exposto.

Dawn já encontrou carbonatos, comuns na superfície do planeta, que se formaram dentro de um oceano. Os carbonatos de sódio, por exemplo, dominam as regiões brilhantes na Createra Occator (mostrada na parte superior da foto acima), e material de composição similar foi encontrado na Cratera Oxo e no Ahuna Mons.

Este estudo, liderado por Giacomo Carrozzo, do Instituto de Astrofísica e Ciência Planetária, identificou 12 locais ricos em carbonatos de sódio e examinou em detalhes várias áreas de alguns quilômetros que mostram onde a água está presente como parte da estrutura do carbonato. O estudo marca a primeira vez que o carbonato hidratado foi encontrado na superfície de Ceres, ou qualquer outro corpo planetário além da Terra, dando-nos novas informações sobre a evolução química do planeta anão.

O gelo da água não é estável na superfície de Ceres durante longos períodos de tempo, a menos que esteja escondido nas sombras, como no caso de Juling. Da mesma forma, o carbonato hidratado desidratou, embora em uma escala de tempo mais longa de alguns milhões de anos.

Carozzo disse:

Isso implica que os locais ricos em carbonatos hidratados foram expostos devido à atividade recente na superfície.

A grande diversidade de material, gelo e carbonatos, expostos através de impactos, deslizamentos de terra e criovulcanismo, sugerem que a crosta de Ceres não seja uniforme em sua composição. Essas heterogeneidades foram produzidas durante o congelamento do oceano original de Ceres – que formaram a crosta – ou mais tarde como conseqüência de grandes impactos ou intrusões criovulcânicas.

Cristina De Sanctis, líder da equipe VIR no Instituto de Astrofísica e Ciência Planetária, disse:

Mudanças na abundância de gelo de água em uma escala de tempo curta, bem como a presença de carbonatos de sódio hidratados, são evidências adicionais de que Ceres é um corpo geologicamente e quimicamente ativo.

(Fonte)


Provavelmente mais estudos poderão até mesmo confirmar a existência de algum tipo de vida microbiana naquele planeta anão, como já manifestado por cientistas há um ano:

Cientistas dizem que erupções no planeta anão Ceres podem indicar a presença de vida

n3m3

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