NASA explica sobre arranhões nas encostas de crateras e areia que levita em Marte
Quando Elon Musk finalmente nos levar até Marte, um par de coisas a serem procuradas, depois de nos cansarmos de procurar por marcianos, são alguns riscos misteriosos na superfície marciana e algumas areias estranhas que flutuam acima da referida superfície.
As fotografias dos riscos foram publicadas na semana passada pela NASA, depois de serem obtidas pela nave espacial MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), que tem trabalhado duro desde 2005 em uma missão que só estava programada para durar dois anos. Felizmente, para a MRO, a NASA desenvolveu uma atitude de “se-não-está-quebrado-não-conserte” em relação as sondas orbitais e aos jipe-sondas de Marte, e a MRO continua a procurar na superfície por sinais de água.
É por isso que ela recentemente detectou os misteriosos arranhões da Hellas Planitia, que soa como uma condição cujo tratamento precisará de mais do que um medicamento comumente encontrado nas farmácias, mas que são, na verdade, rabiscos na planície da enorme cratera de impacto da Hellas no hemisfério sul do planeta. A boa notícia é que a NASA determinou que os arranhões são o resultado do gelo que rola numa duna de areia inclinada, quando pedaços no topo se aquecem e quebram. Contudo, as bolas de gelo não são evidências de água, mas de gelo seco ou dióxido de carbono congelado.
A boa notícia é que o calor que derrete o gelo seco também pode estar fervendo e vaporizando pequenos pedaços de água do tipo H2O e a força explosiva da liberação de gás, juntamente com a baixa gravidade marciana, está causando com que partículas de areia nas mesmas inclinações de dunas subam e passem por longos períodos de tempo sobre a superfície. Um novo relatório na Nature Communications detalha como os pesquisadores da Open University no Reino Unido recriaram as dunas de areia marcianas em um laboratório para testarem sua teoria sobre a evaporação da água causando os arranhões acima mencionados. Em vez disso, eles descobriram que a combinação de temperaturas elevadas (para Marte) de 21 graus C, combinadas com a baixa pressão devido à baixa gravidade, fizeram com que a água congelada evaporasse de forma explosiva, e, juntamente com aquela gravidade baixa (cerca de um terço da Terra), levitando a areia no ar.
A má notícia é que, embora os pesquisadores conseguiram recriar as condições no laboratório e estão convencidos de que é isto que ocorre em Marte, o fenômeno é raro e impossível de ser visto por um observador em órbita. Os jipe-sondas marcianos poderiam testemunhar isso, mas eles não são enviados para áreas onde a água pode existir para evitar que eles a contaminem…
(Fonte)
Interessante a NASA se importar com o fato dos jipe-sondas poderem contaminar a água existente em Marte, se lá há vento e o mesmo já pode ter carregado os possíveis micro-organismos que pegaram carona da Terra até todos os cantos daquele planeta.
Parece que isto não passa de uma desculpa esfarrapada para não examinarem a água e terem que divulgar aquilo que já sabem há muito tempo: Marte está fervilhando com micro-organismos!
Afinal, já imaginou: Vida fora da Terra? O que isso causaria com o status quo imposto a nós?
É por isso que eles combatem todos os cientistas que já nos mostraram que há vida em Marte:
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