Cientista diz que alienígenas podem estar presos dentro de mundos congelados
Apesar das décadas despendidas rastreando as estrelas por evidências de vida extraterrestre, inteligente ou não, ainda temos que encontrar evidências de alienígenas em outros lugares do Universo – ou pelo menos de acordo com o registro público. Nossas capacidades tecnológicas e modos de viagens espaciais ainda limitam nossa busca para uma área relativamente pequena do espaço por agora, mas há também a possibilidade um pouco assustadora e deprimente que o aparente fracasso de nossas pesquisas pode ter outras razões.
Pelo que sabemos, nossa definição de “vida” pode ser muito estreita e depende muito fortemente do que temos observado das várias formas vida aqui na Terra. Alienígenas poderiam estar bem debaixo de nossos narizes e simplesmente podemos ser incapazes de percebe-los devido às nossas limitações sensoriais e/ou tecnológicas. Ainda assim, muitos cientistas do SETI estão confiantes de que vamos encontrar aqueles alienígenas indescritíveis dentro de poucos anos à medida que nossos métodos continuam a melhorar. De acordo com uma teoria nova, apresentada na conferência anual da Sociedade Astronômica Americana, no entanto, essa confiança pode ser improcedente.
A teoria foi apresentada pelo Dr. Alan Stern, um cientista planetário que tem extensa experiência trabalhando com empresas espaciais privadas e a NASA. Depois de examinar muitos dos avanços recentes em ciências planetárias, Stern propõe que a razão de não termos descoberto a vida alienígena ainda é devido à abundância esmagadora dos mundos oceânicos congelados no universo. Stern diz que embora estes mundos de oceano de água interior, ou WOWs, como ele os chama, podem ser um lugar perfeito para a vida, sua natureza bastante isolada poderia impedir que alguém detecte a vida dentro deles:
Esses ambientes estão protegidos contra vários tipos de riscos externos à vida, tais como impactos, radiação, ciclos climáticos de superfície e de obliquidade, atmosferas venenosas e eventos astrofísicos deletérios próximos como novas e supernovas, perigos de ejeções estelares e até mesmo fenômenos como o sol inicial fraco. O interior dos WOWs são naturalmente isolados de comunicação pela sua natureza abaixo de um telhado espesso de gelo ou rocha e gelo, portanto não se revelam facilmente .
Ultimamente a NASA tem focado mais de sua atenção nesses tipos de planetas, já que eles comumente possuem as condições geoquímicas necessárias para a vida e acredita-se que são encontrados por todo o universo. Embora muitos caçadores de alienígenas esperançosos podem pensar que isso seja uma boa notícia na busca de vida, Stern assinala que na verdade o oposto pode ser verdade. Assim como nós provavelmente cegos pensando que a vida em outros lugares no Universo pode seguir as mesmas regras daqui da Terra, alienígenas nestes mundos de oceanos interiores podem acreditar que outras raças alienígenas também habitam planetas congelados, limitando sua capacidade ou justificativas para procurar sinais de vida no cosmos. Pior ainda, talvez essas hipotéticas raças alienígenas talvez nem saibam que as estrelas existem em primeiro lugar.
O Universo poderia estar repleto com raças alienígenas passando bem em frente dos olhos uma da outra (ou outros órgãos sensoriais), sem nunca perceberem? Poderiam os preconceitos de nossa fisiologia e perspectiva humanas limitar nossa capacidade de detectar e reconhecer vida extraterrestre? É possível, claro. Também é completamente possível que estamos sozinhos aqui. Mas temos que saber com certeza.
(Fonte)
E lá vem os cientistas novamente com uma “tese do tudo ou nada”. Será que eles se perderam dentro de suas inteligências e não conseguem enxergar a infinita diversidade que este Universo tem para oferecer?
Parece que às vezes inteligência demais pode bitolar o ser.
Aqui está outra “tese do tudo ou nada” que foi apresentada recentemente:
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Colaboração: Paulo Henrique Paulino