5 fatos científicos que vão abalar a sua ideia de Primeiro Contato com ETs
Revisando algumas publicações do OH encontrei este interessante artigo que no põe para olhar à questão do Primeiro Contado com os alienígenas de forma diferente, embora nem esta informação aqui colocada pode estar refletindo o que realmente ocorrerá na grande data:
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Filmes têm nos ensinado tudo sobre vários cenários alienígenas. Após o primeiro contato, ou seremos invadidos, como no filme Independence Day, escravizados como na série Falling Skies, iremos escravizá-los como em Distrito 9, entrar numa era dourada de compartilhamento de informações, como em Jornada nas Estrelas: A Próxima Geração, ou talvez somente “lidar” com eles, como na série original de Jornada nas Estrelas. Mas na realidade, o contato alienígena pareceria muito diferente do que você tem visto na cultura popular. Por exemplo:
5. Os alienígenas não se parecerão conosco, muito menos seriam sexy para nós
As duas questões mais importantes que a humanidade tem perguntado sobre a observação do vasto infinito do cosmos são: Tem alguém lá fora? E se este for caso, dá para “traçá-los(as) sexualmente?
Embora a série Jornada nas Estrelas explorou mundos totalmente novos, ela faltou muito com a criatividade no que diz respeito a apresentar os alienígenas que viviam nesses mundos. Imagine o quão frustrante deve ter sido descobrir que nossos vizinhos galácticos se pareciam como pessoas totalmente normais, com cortes de cabelos levemente mais tolos do que o normal. No lado positivo, você pode geralmente presumir que as suas “partes” são compatíveis…
Infelizmente, para quaisquer aspirações que você possa ter a respeito de algum sexo intergaláctico, alienígenas reais provavelmente não se parecerão como nada que você possa remotamente estar interessado em unir ‘quadris’, presumindo que até mesmo eles tenham quadris, ao invés de uma massa de geleia.
De fato, ignore os alienígenas por um momento e pense sobre as criaturas na Terra que possuem uma inteligência avançada, independentemente de pertencerem à árvore genealógica humana. Estamos falando de golfinhos, cães, polvos, e pássaros – animais que não se parecem nem um pouco conosco. E estamos falando somente da Terra. Criaturas inteligentes que evoluíram em outros locais da galáxia poderiam ter a aparência de qualquer coisa, e uma coisa que podemos certamente descartar é a de que eles seriam sexy.
Por que? Porque aquilo que consideramos sexy é o que a nossa espécie evoluiu para achar sexy. Você (provavelmente) não fica excitado quando vê um hipopótamo evacuar seu intestino, mas para a “hipopótama” isso é o equivalente de dançar a Lambada. Somos, por exemplo, a única espécie na Terra cujas fêmeas desenvolvem grandes seios (algumas pelo menos). Isso acontece por nenhuma outra razão, a não ser pelo fato de que nossa evolução decidiu ativar a atração do macho. Não interessa o quão humano ele possa parecer, um chimpanzé não acha a Scarlett Johansson mais sexy do que ela acha ele sexy… provavelmente. Ei, não sabemos se a Scarlett gosta dessas coisas, e não queremos presumir.
4. Provavelmente nem seremos capazes de nos comunicar com eles
Em Jornada nas Estrelas, Homens de Preto, e a maioria de outras séries de filmes que envolvem frequente contato com alienígenas, a comunicação é uma simples questão de ter um tradutor na mão. Mas na vida real, a comunicação com extraterrestres provavelmente apresenta um problema muito maior. Mal podemos nos comunicar entre nossa própria espécie. Poderíamos nunca ter sido capazes de compreender coisas que os antigos egípcios escreveram, não fosse pelo fato de um indivíduo bilíngue ter utilizado a Pedra de Roseta.
Muito mais difícil é o prospecto da comunicação com criaturas que não compartilham da nossa psicologia. Séculos de experimentos nos trouxe um tipo de comunicação rudimentar com macacos, mas quando se trata de compartilhar a informação com qualquer outro animal altamente inteligente, a ciência ainda está no estágio do “sei lá”.
Nossa melhor opção atual é fazer com que o Will Smith faça uma dança interpretativa.
E embora os humanos sejam a única espécie inteligente o suficiente para seguir (pela maior parte) um livreto de instruções para montar um móvel Ikea, há alguns animais lá fora que chegam bem próximos. Por exemplo, tanto polvos quanto golfinhos mostram sinais de inteligência similar à dos humanos, e os golfinhos até mesmo têm demonstrado um tipo de linguagem. Mas com toda nossa ciência avançada, ainda estamos longe de descobrir como conversar com os golfinhos, e muito menos com os danados dos polvos. Um alienígena nem mesmo poderia compartilhar os mesmos sentidos que temos, assim boa sorte em tentar comunicação com uma criatura que é cega e surda, mas que interage com um mundo baseado em pulsos quânticos, ou uma complexa série de peidos.
3. A tecnologia alienígena provavelmente será inconcebível para nós
Como vilões, os alienígenas nos filmes precisam ser avançados o suficiente para genuinamente nos ameaçar, mas não tão avançados que não podemos matá-los com um MacBook. Mas o fato é que se alienígenas são capazes de nos alcançar com suas espaçonaves, as leis da probabilidade garantiriam que eles seriam tão à frente de nós tecnologicamente que, se declararmos guerra contra eles, seria o mesmo que se lesmas declarassem guerra contra nós: gosmento e hilariantemente ineficaz.
Pense nisto desta forma: A vida na Terra existiu por aproximadamente 3,8 bilhões de anos. O período de tempo em que a vida foi capaz de aparecer no Universo é por volta de 3 a 4 vezes esse número. E isso é só falando da vida por si mesma – a civilização humana tem existido por somente poucos milhares de anos, e a tecnologia moderna por somente duas centenas. O ponto é que o Universo tem tido uma janela de tempo muito, muito longo; assim a chance de quaisquer alienígenas com a habilidade de nos contatar tenham menos de alguns poucos milhões de anos de avanços sobre nós é bem baixa.
Imagine tentar descrever algo como uma bomba nuclear para alguém vivendo por volta de 300 anos atrás. Agora imagine um viajante do tempo, vindo de 300 anos no futuro, tentar descrever seu ‘mega-napalm’, ou seja lá o que for, para você. Agora imagine tentar entender a tecnologia de uma civilização alienígena que teve sua Revolução Industrial há dois milhões de anos. O seu MacBook simplesmente seria ineficaz.
2. Nosso primeiro contato com alienígenas provavelmente será com robôs
Além de flimes românticos sobre a viagem espacial, como Interestelar e Perdido em Marte, a NASA já quase abandonou a ideia de enviar pessoas ao espaço. Por que? Porque dentro dos últimos 50 anos aproximadamente, desenvolvemos tecnologias e robôs que podem ser controlados remotamente de dentro de uma atmosfera respirável, segura e confortável, o que é vantajoso para nós, devido ao fato de que o espaço pode te matar de muitas formas.
Assim, dado o fato de que descobrimos isto dentro de poucas décadas de nossos próprios experimentos com a exploração espacial, o que nos faz pensar que nosso primeiro contato com alienígenas inteligentes será com alienígenas físicos, ao invés de o equivalente alienígena do jipe-sonda de Marte?
De acordo com Michael Dyer, um professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia, é “99,9999999 por cento provável” que os primeiros alienígenas que os seres humanos irão encontrar serão algum tipo de robô. Se, como já foi dito, uma espécie alienígena for milhões de anos mais avançada do que nós na escala de tempo tecnológica, porque presumir que as sondas que eles enviam para fora serão pilotadas pelos próprios alienígenas?
De fato, mesmo se contatarmos os embaixadores robôs de nossos vizinhos extra-galácticos, a espécie que os criou já poderia estar extinta. Mesmo na civilização moderna humana, estamos começando a flertar com a ideia de substituir humanos por máquinas. O que começa com um sistema automatizado de caixas em supermercados pode no final acabar resultando numa conquista robótica da galáxia, tal como conhecemos.
1. Não temos nada que temer sobre doenças de alienígenas e vice-versa
Na “Guerra dos Mundos” de H. G. Wells, os alienígenas são derrotados, não somente pelos nossos armamentos, mas pela nossa terrível higiene. Após tentarem facilmente esmagar a nossa civilização com sua tecnologia superior, os marcianos invasores são derrotados pela sua falta de imunidade à gripe comum. Porém, tão poeticamente satisfatória quanto é a história de Wells, isso seria derrubado por uma inspeção mais próxima. A infeliz realidade é que os alienígenas provavelmente são mais imunes às doenças do que nós.
Para compreender o porquê, tente pensar no número de pessoas que você conhece, os quais sucumbiram à febre bovina, ou outra doença similar. Esperançosamente o número é zero. Se pegar uma gripe, você irá evitar contato físico com a esposa ou esposo por algum tempo, mas poderia despender o dia cuspindo na cara do gato, e o único resultado seria que o ódio dele por você finalmente se tornaria justificável.
Ocasionalmente, uma doença irá sofrer mutação de tal forma que irá pular entre espécie, com consequências horríveis – pense sobre as gripes aviária e suína – mas é muito raro, e somente pode ocorrer entre espécies que são muito mais próximas na cadeia da evolução do que você é com o povo caranguejo de Andromeda.
E isto funciona de ambas as formas. Não somente uma praga vinda de Vênus é improvável por estas mesmas razões, mas mesmo se uma doença espacial possa de alguma forma nos tornar doentes, a maioria das doenças não são muito contagiantes. Você não pode contrair tétano, E. cole, salmonela, botulismo, polio ou ebola de alguém somente por apertar sua mão, a menos que ele limpou seu traseiro com a mão nua – o que esperamos seja rejeitado em Andromeda.
(Fonte)
Ao analisar sobre o que o artigo menciona novamente, devo discordar dos itens 1 e 2, pois, devido a diversidade de vida que pode existir no Universo, 1) nada impede que existam outras vidas muito similares a nós e até mesmo muito sexy e, 2) quando se trata de seres super avançados tecnologicamente e intelectualmente, esses indivíduos já dominaram formas de comunicação que podem muito bem ser entendidas universalmente, embora, como mencionei acima, nem todas as raças poderiam fazer isso.
Mas ao bem da verdade mesmo, ninguém sabe é nada sobre isso… ou, na melhor das hipóteses (ou pior), quem sabe não está contando para ninguém.
n3m3
Colaboração: Jeff Bisotto