Um buraco tão grande quanto o Lago Superior (560 quilômetros de comprimento) se abriu na Antártida, e os cientistas não sabem por que está lá.
O buraco gigantesco e misterioso “é bastante notável”, disse o físico atmosférico Kent Moore, professor do campus de Mississauga da Universidade de Toronto, por telefone:
Parece que você simplesmente perfurou um buraco no gelo.
Áreas de águas abertas cercadas por gelo marinho, como esta, são conhecidas como polínias. Elas se formam nas regiões costeiras da Antártica, disse Moore. O que é estranho aqui, porém, é que esta polínia é “profunda no crosta de gelo”, ele disse, e deve ter sido formada através de outros processos que não são compreendidos.
Ele disse:
Ele está a centenas de quilômetros da borda do gelo. Se não tivéssemos um satélite, não saberíamos que estava lá. (Ele mede 80,000 k㎡ ).
Uma polínia foi observada no mesmo local, no Mar de Weddell da Antártica, na década de 1970, de acordo com Moore, que trabalha com o grupo Southern Body and Climate Observations and Modeling (SOCCOM), com sede na Universidade de Princeton, para analisar o que está acontecendo. Naquela época, as ferramentas de observação dos cientistas não eram tão boas, de modo que o buraco permaneceu em grande parte não estudado. Então, desapareceu por quatro décadas, até o ano passado, quando reabriu por algumas semanas. Agora está de volta.
Moore ainda disse:
Este é o segundo ano consecutivo que está aberto depois de 40 anos de não estar lá. (Aberto em 9 de setembro). Ainda estamos tentando descobrir o que está acontecendo.
É tentador culpar esse estranho buraco na mudança climática, que está remodelando tanto do mundo, inclusive a Antártica. Mas Moore disse que é “prematuro” dizer isso. Os cientistas podem dizer com certeza que a polínia terá um impacto maior nos oceanos.
Moore explicou:
Uma vez que o gelo do mar derrete, você tem esse enorme contraste de temperatura entre o oceano e a atmosfera. Pode começar a conduzir a convecção.
Água mais fria e densa afunda no oceano, enquanto a água mais quente vem à superfície, o que pode manter a polínia aberta quando ela começa.
Usando observações de satélites e robôs de águas profundas, Moore e seus colaboradores estão trabalhando em pesquisas ainda inéditas que visam responder a algumas dessas questões.
Ele disse:
Comparado com 40 anos atrás, a quantidade de dados que temos é incrível.
A Antártica está passando por mudanças maciças no momento, e descobrir por que um buraco enorme pode abrir-se de repente será a chave para entender sistemas maiores em jogo.
(Fonte)
Devido o fato de estar longe do alcance do cidadão comum, com acesso permitido somente aos cientistas, a Antártica é fonte de muita especulação e teorias da conspiração. Assim, como não podia deixar de ser, quando algo anormal ocorre no planeta, principalmente naquela região, logo há suspeitas de que forças externas estejam agindo. Veja na mensagem enviada por uma usuária do Twitter, chamada Cara Brookins, que, de ironicamente é claro, envolve alienígenas nessa equação.
https://twitter.com/cmbrookins/status/918135378053419008
Misterioso buraco gigante racha o gelo na Antártica. Ou estamos quebrando o nosso planeta, ou naves alienígenas, hibernando por muito tempo, está emergindo.
Obviamente trata-se de uma “reação natural” de nosso planeta, mas que deve sim ser estudada, pois suas consequências podem ser impactantes para o planeta como um todo.
E embora o fenômeno acima seguramente seja natural, isso não quer dizer que os ETs não possuem uma presença naquele misterioso continente:
OVNIs multicoloridos apareceram na Antártica, diz documento da CIA
n3m3
