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Quem teria gravado os glifos da Pedra do Ingá?

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Tempo de leitura: 4 min.

A Pedra do Ingá, no Brasil, tem capturado a imaginação de inúmeras pessoas, pois até agora, embora seja concordado entre os meios arqueológicos que se trata de um importante monumento, ninguém ainda conseguiu decifrar seus caracteres, tampouco descobrir quem os fez.

Os símbolos mais famosos da Pedra Ingá são aqueles que representam a constelação de Orion e a Galáxia Via Láctea. Especialistas referem-se à Pedra do Ingá como sendo “um monumento de arqueoastronomia excepcional, como nenhum outro no mundo”.

A Pedra do Ingá é atualmente um dos monumentos arqueológicos mais importantes do mundo . Ela está localizada no município de Ingá, no interior do estado brasileiro da Paraíba.

A Pedra do Ingá possui centenas de símbolos estranhos e “estrelas” que se estendem por sobre uma rocha de 23 metros de comprimento, com 3 metros de altura. Várias figuras são esculpidas em baixo relevo neste conjunto e há inscrições cujos significados são desconhecidos. A idade das inscrições é desconhecida, mas os geólogos estimam que a formação rochosa remonta pelo menos 6.000 anos.

De acordo com especialistas, a Pedra do Ingá possui mais de 400 gravuras, algumas zoomorfas, outras representando sinais abstratos e outras que representam estrelas.

Um dos especialistas mais notáveis ​​que estudaram a Pedra do Ingá foi um brasileiro de origem italiana chamado Gabriele D’Annunzio Baraldi.

Na opinião dele, a rocha representa a história do dilúvio universal escrita em uma linguagem muito semelhante ao hitita, falada no segundo milênio A.C., na atual Turquia.

De acordo com o pesquisador Yuri Leveratto, a hipótese de Baraldi poderia ser considerada real, e a mensagem escrita na Pedra do Ingá poderia ser escrita em nostrático – uma família de linguagem em larga escala, que inclui muitas das famílias de línguas indígenas da Eurásia, embora sua composição exata e estrutura variam entre os proponentes

Alguns autores arriscaram-se a partir de “teorias comuns”, propondo que, devido a uma estreita relação com os símbolos celtas, é possível que os antigos cartagineses e seus aliados celtas fugiram para a região onde a pedra estava localizada, após a derrota pelos antigos romanos.

Mas há inúmeras teorias e mistérios em torno deste incrível monumento antigo.

Existe uma hipótese que sugere que os petroglifos de Ingá são de excepcional importância no ponto de vista arqueoastronômico.

Em 1976, o engenheiro espanhol Francisco Pavia Alemany iniciou um estudo matemático sobre este monumento arqueológico, cujos primeiros resultados foram publicados em 1986 pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (Pavia Alemany F. 1986).

O autor identificou na superfície da Pedra de Ingá o que ele descreveu como o registro arqueológico mais extraordinário da variação da ortografia solar ao longo do ano.

Os símbolos são materializados por uma série de tigelas ou “capsulares” e outros petroglifos gravados na superfície vertical, que por meio de um membro graduado formam um “calendário solar”, no qual um gnômon projetaria a sombra dos primeiros raios solares de cada dia.

A Associação Astronômica Safor publicou em 2005 uma síntese deste trabalho em seu boletim oficial Huygens Nº 53 (Pavia Alemany F. 2005).

Mais tarde, F. Pavia continuou o estudo da Pedra do Ingá, concentrando-se então na gravação de uma série de sinais inscritos na superfície rochosa do canal em si, onde pode-se observar um grande número de “estrelas” que podem ser agrupadas em “constelações”. Tanto o “capsular” como a “constelação” dão, em si mesmos, um ótimo valor à Pedroa do Ingá, mas a coexistência de ambos no mesmo reservatório dá à ela uma excepcional importância arqueoastronômica, razão pela qual muitos autores se referem à Pedra do Ingá como um dos monumentos mais subestimados na superfície da Terra.

Em 2006, o egiptólogo e arqueoastrônomo José Lull organizou o chamado ‘Trabalhos de Arqueoastronomía. Exemplos da África, América, Europa e Oceania‘, que é um compêndio de treze artigos escritos por arqueoastrônomos. Entre esses itens estão “O conjunto arqueoastronômico de Ingá“, onde os autores expõem o estudo das tigelas e das constelações mencionadas anteriormente, e os motivos que justificam a Pedra do Ingá como um monumento arqueoastronômico excepcional, como nenhum outro no mundo.

Aqui estão algumas imagens do incrível monumento:

Pedra do Ingá

(Fonte)

As teorias sobre a Pedra do Ingá são tão variadas como o número de símbolos nela encontrados. Inclusive alguns estudiosos alegaram que esses glifos não passam de formações naturais sobre a rocha, feitas pelo desgaste do vento e da água.  Porém, até mesmo uma criança pode notar que esses símbolos foram mesmo esculpidos por mãos humanas e representam algo.

E, obviamente, há a teoria de que tais caracteres sejam resultantes da visita de alguma raça extraterrestre ao nosso planeta, a qual teriam feito esta gravação para mostrar seus conhecimentos galácticos.  Mas, é claro, não há nada que comprove esta tese.

Assim, a Pedra do Ingá continua sendo um dos maiores mistério do nosso planeta.

n3m3

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