Os eventos de dezembro de 1980 na Floresta de Rendlesham, em Suffolk, Inglaterra, são vistos por muitos pesquisadores de OVNIs como evidência primária para a existência de extraterrestres entre nós. Porém, muito pouca atenção é dada a outros casos que são raramente discutidos, os quais ocorreram na vizinhança da mesma floresta. Dois desses casos – também da década de 1980 – são dignos de atenção.
Era o outono de 1983 – especificamente final de outubro – quando as pessoas no vilarejo próximo de Hollesley se encontraram numa situação extremamente estranha.
Testemunhas no vilarejo descrevam ter visto – tarde da noite – uma enorme nave de formato triangular, de cor escura e silenciosa, que pairou sobre Hollesly por aproximadamente quinze minutos. Três luzes potentes foram vistas abaixo do OVNI, todas as quais iluminaram o solo de forma espetacular. Ron Macro foi uma das muitas pessoas que viram a estranha nave. Ele disse à imprensa, a qual logo apareceu para fazer uma reportagem:
Congelamos. As luzes estavam num triângulo e permaneceram perfeitamente estáticas. Seja lá o que estava no céu, voou por sobre nós. As luzes iluminavam para baixo e escutamos um chiado de alta frequência.
Outras testemunhas se manifestaram, inclusive Pauline Osborne e Debbie Foreman. Elas estavam passando por Hollesley na hora em que o OVNI apareceu e tiveram sorte o suficiente de verem o objeto de perto. Quando elas se aproximaram do objeto, algo muito estranho aconteceu: O motor do carro de Debbie começou a falhar. Os faróis diminuíram de intensidade e, finalmente, o motor apagou. Debby disse:
Até então o carro tinha se comportado normalmente. Mas tudo pareceu dar errado.
Aqueles que estão familiarizados com a história da ovniologia saberão que os casos das, assim chamadas, “interferências com veículos” são muito comuns dentro deste assunto.
Não surpreendentemente, as pessoas de Hollesley insistiram que um porta-voz da base Woodbridge da Real Força Aérea, que fica próxima, os desse uma explicação. Um daqueles que queria uma resposta foi John Button. Ele expressou seu ponto de vista para a imprensa:
Se eles estão testando, então deveríamos ser avisados. E se há algo voando por aqui que vem do espaço, também deveríamos ser avisados.
Uma satisfação notavelmente rápida veio da Capitã Kathleen McCollom, que somente disse:
Nada foi visto no radar. Não posso dizer mais do que isto.
Dez meses mais tarde, ocorreu ainda outro encontro, desta vez sobre a própria floresta de Rendlesham. A equipe de uma aeronave de carga Britten-Norman Trislander teve uma colisão com… bem… algo! Por sorte, o dano não foi muito severo. Mas, certamente foi ruim o suficiente. A Autoridade da Aviação Civil do Reino Unido rapidamente investigou o assunto. Um documento emitido pela entidade declara o seguinte:
24 agosto 84, Ipswich – Acidente Reportável Reino Unido: A/C [Aeronave] atingiu um objeto em cruzeiro. Hélice, fuselagem, proteção do motor e controle foram danificados. A aeronave estava voando em uma leve turbulência quando um solavanco foi sentido. Logo antes de descer, o motor do lado direito parou, assim uma abordagem e um pouso assimétricos foram executados. Durante inspeção, foi aparente que a hélice esquerda havia atingido um objeto não identificado, jogando-o através do teto da cabine, com um pedaço saindo pela janela. Haviam vários buracos na fuselagem e dano ao motor e cabos de aileron e leme. Três pedaços de um objeto metálico estranho foram encontrados, inclusive um pequeno imã cilíndrico. O OVNI não foi identificado. Nenhuma informação foi recebido a respeito da natureza ou origem do OVNI.
É claro, é importante notar que para a Autoridade da Aviação Civil o termo “OVNI” não significa “espaçonave alienígena”. A entidade quis dizer “objeto voador não identificado” em seu significado literal, e nada mais. Mas é intrigante que de todos os locais possíveis que a colisão poderia ter ocorrido, ela ocorreu sobre a Floresta de Rendlesham!
Vídeo do relatado acima, pode ser visto abaixo:
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Colaboração: SENAM
