Senador brasileiro alerta sobre o planeta Nibiru em sessão do plenário
Na quinta-feira (25), o senador brasileiro Telmário Mota (PTB-RR), atraiu a atenção dos parlamentares, quando fez seu discurso, reportando ter recebido uma carta de uma de suas eleitoras o alertando sobre a alegada chegada do planeta Nibiru em setembro deste ano. Na carta, como pode ser escutado no vídeo abaixo, a eleitora diz que um relatório da NASA alerta que o planeta Nibiru, ou X7 (?), irá mudar o campo gravitacional do planeta, e que com isso dois terços da humanidade perecerá.
O senador usou da informação, para ao final do discurso entrar em questões políticas brasileiras (que todo o brasileiro está cansado de saber).
Como era de se esperar, a fala do senador ganhou destaque em pelo menos um site internacional sobre ovniologia, focando somente na questão do planeta, e não na questão política a qual o senador queria focar.
Obviamente, a NASA nunca iria fazer tal declaração, mesmo se tivesse descoberto a aproximação de um enorme corpo celeste, e tampouco teria capacidade de prever a quantidade de humanos que sobraria na superfície do planeta, se tal calamidade ocorresse. Seguramente a leitora obteve a informação na Internet – e é claro, não no site da NASA – e, preocupada, a repassou ao senador.
Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=gWlJ406x7GA
Como já mostrado aqui no OVNI Hoje, em 2016 foi publicado o livro “Planet X – The 2017 Arrival” (Planet X – A Chegada em 2017), do autor David Meade, o qual acredita que Nibiru, ou um planeta com características similares, chegará em nosso sistema solar este ano, e pode até mesmo colidir com a Terra em outubro, após ser empurrado até aqui pelas forças gravitacionais de uma ‘estrela binária’, gêmea do sol.
É claro, este sistema não está alinhado com o eclíptico do nosso sistema solar, mas está vindo a nós a partir de um ângulo oblíquo e em direção ao nosso Pólo Sul.
Isto torna as observações difíceis, a menos que você esteja voando em grande altitude sobre a América do Sul, com uma câmera excelente.
Porém, não se desesperem ainda, pois não há evidência científica alguma para dar apoio a essas alegações. A única coisa que o autor tem a seu favor, e que não significa absolutamente nada, é que seu sobrenome – Meade – é a marca de um dos maiores fabricantes de telescópios do mundo.
Muito simples: catástrofes não vêm com datas marcadas.
n3m3