O artigo abaixo foi escrito pelo ex-investigador de OVNIs do Ministério da Defesa do Reino Unido, Nick Pope:
Se houver outra vida lá fora no Universo, é improvável que os humanos serão mais inteligentes e mais durões que todos os outros.
O princípio da mediocridade sugere que seremos algo no meio, com a Terra sendo um planeta ordinário, e a humanidade similarmente desinteressante.
Num Universo com quase 14 bilhões de anos de idade, é possível imaginar civilizações milhões de anos à nossa frente, e o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke disse que “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da mágica.”
Este prospecto tem preocupado os cientistas como Stephen Hawking, que acredita que há o potencial para uma ameaça vinda dos alienígenas. Assim, Ridley Scott deve estar certo.
Os Xenomórficos nos filmes Alien não são mais inteligentes do que nós, mas eles são letais.
Antes de discutirmos que a nossa inteligência seria vantajosa durante um encontro com alienígenas na vida real, deveríamos lembrar que, anatomicamente, o homem moderno tem existido por somente 200.000 anos, enquanto a ‘civilização’ tem somente poucos milhares de anos.
Em comparação, os tubarões têm estado aqui por aproximadamente 450 milhões de anos, assim fica aqui a questão se ser mais inteligente será uma estratégia de sobrevivência verdadeiramente de sucesso para nós.
Não há um plano
Apesar do que algumas pessoas na comunidade dos OVNIs e da teoria da conspiração pensam, o governo não tem um plano de guerra contra a invasão alienígena.
Se tivessem um plano, eu provavelmente seria a pessoa que eles pediriam para elaborá-lo.
Porém, há alguns planos de contingência reais para o encontro com alienígenas.
Os rádio astrônomos do Insituto SETI (Procura pela Inteligência Extraterrestre) possuem protocolos sobre o que fazerem se detectarem um sinal (verificá-lo e então contar a todos), enquanto o Escritório de Proteção Planetária da NASA tem a tarefa de proteger a biosfera terrestre da contaminação de quaisquer formas de vida extraterrestres, que possam ter sido trazidas de volta após missões espaciais.
Nos filmes Alien, “A Companhia” (Weyland-Yutani Corporation) queria um alienígena para sua divisão de bioarmamentos.
Claramente, como a NASA, eles deveriam ter sido mais cautelosos a respeito disso.
Máquinas de pensamento imortal?
Os alienígenas de Ridley Scott são tanto terror quando ficção científica e o filme acerta em muitas das coisas.
O ciclo de vida e a organização social dos alienígenas incorporam qualidades encontradas em espécies de organização social complexa, tais como vespas, e endoparasitas, os quais vivem em seus anfitriões.
A aparência dos alienígenas tem sido descrita com o sendo bio-mecânica, misturando elementos orgânicos e mecânicos.
Isto combina com a visão de que quando a humanidade encontrar os extraterrestres, eles poderão ser máquinas inteligentes.
Eu participei de duas discussões em reuniões da Sociedade Real em 2010, onde o assunto da Inteligência Artificial foi levantado, e onde o ex-historiador chefe da NASA, Steven Dick, especulou que podemos estar vivendo num Universo amplamente pós-biológico, e poderemos um dia encontrar “máquinas pensantes imortais”.
Lidando com a ameaça
Outros elementos dos filmes Alien parecem similarmente proféticos. ‘A Companhia’ é consistente com o papel cada vez mais frequente de que companhias privadas estão entrando no programa espacial na vida real.
Saudando a cultura popular, a continuação dos filmes que começou com Prometheus e continua com Alien: Covenant faz referências à teoria do astronauta da antiguidade, a qual prega que extraterrestres visitaram a Terra no passado, e foram adorados como deuses.
Seja qual for a verdade sobre isto, se os alienígenas de Scott, ou algo como eles, algum dia vieram à Terra, estaríamos encrencados. Como lidaríamos com a ameaça?
Ellen Ripley estava certa, em Aliens, quando ela recomendou explodir com uma bomba nuclear todo o local. É a única forma de nos assegurarmos.
– Nick Pope
Espero, sinceramente, que Nick Pope estava brincando quando escreveu o artigo.
n3m3
