Seriam os Canos de Baigong a evidência que procuramos de civilizações tecnologicamente avançadas na Terra antiga
Um recente estudo intitulado “Prior Indigenous Technological Species”, que foi publicado por Jason T. Wright do Departamento de Astronomia & Astrofísica e Centro para Exoplanetas e Mundos Habitáveis da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos deixou a pensar.
E se, no passado distante, centenas de milhares – talvez milhões de anos – atrás uma espécie tecnologicamente avançada existiu em algum lugar no nosso sistema solar? Talvez até mesmo na Terra?
A ideia de que humanos não são a primeira, ou a única espécie tecnológica a surgir no sistema solar é muito velha. No segundo século, CE Lucian de Samosata escreveu (satiricamente) sobre criaturas não humanas inteligentes na Lua em ᾿Αληθῆ διηγήματα (História Verdadeira), e Voltaire (também satiricamente) escreveu sobre seres inteligente em Saturno na obra Micromegas (1752). É claro, a ideia de civilizações marcianas indígenas estão impregnadas na ficção científica ao ponto de serem um clichê, mas foi uma vez considerada pelo menos um tanto seriamente pelos círculos científicos, o mais famoso sendo Lowell (1895), mas também recentemente por Shklovski˘ı & Sagan (1998) (que especularam que as luas de Marte poderiam ser artificiais).
Wright faz algumas perguntas importantes que muitos outros pesquisadores não se aventuraram a fazer.
Considerando-se que ela é conhecida por abrigar vida complexa, a origem mais óbvia para uma espécie anterior de qualquer tipo é a Terra. A arqueologia e a paleontologia, não tendo encontrado evidências para tais espécies anteriores, coloca fortes limitações quanto a possibilidade da existência e a longevidade de suas bioassinaturas. Mas quanto tempo duraria tais evidências?
Infelizmente, no mundo de hoje, a enorme quantidade de ‘artefatos falsos e fraudes’ descobertos ao redor do globo tornam difícil para os especialistas deduzirem o que é ou não legítimo.
Embora há muitos artefatos que são nada mais do que peças da imaginação das pessoas procurando para se tornarem famosos ao promoverem tais objetos, há recentes descobertas que nos fazem a pergunta que vale ouro: E se isto for real?
Uma dessas descobertas foi feita na China, próxima do Monte Baigong, na província Qinghai, que é uma região praticamente inabitada.
Lá, os pesquisadores alegam ter descoberto – além de canos – uma estrutura piramidal próxima das margens de um lago salgado. Alguns dos canos de Baigong estariam associados a três cavernas no Monte Baigong. É reportado que estas cavernas ocorrem dentro da face frontal da montanha. As entradas das duas cavernas menores entraram em colapso. Somente a caverna maior, que tem 6 metros de altura, pode ser acessada. A vaga lembrança do topo do Monte Baigong à uma pirâmide tem sido o foco de especulação.
Curiosamente, duas estruturas similares a canos estão dentro da caverna maior. Uma dessas é descrita como tendo 40 cm em diâmetro. Dezenas de características similares a canos em pé, de entre 10 e 40 cm de diâmetro, também foram encontradas saindo do Monte Baigong acima da caverna maior.
É reportado que os enigmáticos canos foram descobertos por um grupo de cientistas dos Estados Unidos, os quais estavam procurando por ossos de dinossauros. Os cientistas teriam reportado sobre a formação para as autoridade locais em Delingha. Porém, os canos não atraíram a atenção até um relatório posterior, possivelmente um de seis feitos por Ye Zhou, que apareceu no Henan Dhe Bao (河南大河报) em junho de 2002.
Foi determinada a idade dos canos pelo Instituto de Geologia de Pequim, usando uma técnica chamada datação por termoluminescência. A termoluminescência é uma técnica que determina por quanto tempo um mineral cristalino é exposto à luz do Sol ou calor. A idade dos canos foi determinada como sendo 150.000 anos.
Curiosamente, um dos maiores jornais da China, gerenciado pelo estado Diário do Povo, reportou sobre uma investigação de 2007, na qual um pesquisador da Administração Chinesa de Terremotos reportou ter descoberto que alguns dos canos eram altamente radioativos.
De acordo com testes, 8 por cento do material nos canos não podia ser identificado. O resto da composição dos canos incluía, óxido de ferro, dióxido de silício e óxido de cálcio. Dióxido de silício e óxido de cálcio são produtos obtidos após uma longa interação entre o ferro e o arenito ao redor, o que forneceu aos pesquisadores a idade dos canos. Para adicionar algo mais ao mistério, Zehng Jiandong, membro da Administração de Terremotos da China disse a um jornal local que os tubos mostram evidência de radioatividade. Jiandong acredita que o magma rico em ferro pode ter se elevado das profundezas da Terra, solidificando as fissuras em formato de tubos.
Assim, o que seriam esses enigmáticos canos? Qual seria seu propósito? Seriam eles estruturas artificiais ou um resultado da natureza? Se forem artificiais, quem os teria construído há 150.000 anos? De acordo com os pesquisadores, os humanos somente habitaram esta região nos últimos 30.000 anos, e dentro da história conhecida da região, os únicos humanos que a habitaram eram nômades cujos estilos de vida não são característicos com a construção de quaisquer estruturas ou prédios permanentes, nem possuíam conhecimento em metalurgia. Mas se os nômades e os antigos não o fizeram, quem os construiu?
Arqueólogos convencionais e estudiosos tentaram explicar estas estruturas, sugerindo que se tratavam de um fenômeno natural, mas Yang Ji, um pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, acredita que a pirâmide e seus estranhos canos podem ter sido construídos por seres inteligentes.
De acordo com um artigo de 2003 no Xinmin Semanalmente, cientistas chineses que usaram um espectroscópio de emissão atômica descobriram que os Canos de Baigong contêm matéria orgânica de origem vegetal. Além disso, o artigo também diz que anéis de árvores foram encontrados em seções destas formações rochosas e, como resultado, deduziram que seriam fósseis de árvores, ou raízes de árvores. Porém, como muitos outros aspectos dos “Canos de Baigong”, este artigo permanece não apoiado por qualquer publicação científica, nem qualquer outra fonte primária ou secundária confiável que discute e documenta estas descobertas em detalhes.
n3m3