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Cientistas russos expõem como seria impacto de um asteroide do “juízo final”

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Cientistas russos simularam a colisão de um asteroide de um quilômetro de diâmetro com a Terra e criaram um modelo de consequências catastróficas que isto poderia ter no nosso planeta.

Num enredo tirado direto de um filme de ficção científica, os especialistas do Instituto de Pesquisa Científica do Ministério de Situações de Emergência, do Instituto de Astronomia e do Instituto de Dinâmica de Geoesfera da Academia de Ciências da Rússia previram que um asteroide de um quilômetro de diâmetro que batesse contra a Terra poderia aniquilar uma grande cidade, ou causar um tsunami devastador se caísse no mar.

Num estudo publicado recentemente, os cientistas dizem que asteroides grandes assim não queimam quando passam pela atmosfera terrestre, e que essa quantidade de energia liberada no impacto é suficiente para enviar ondas sísmicas que se espalhariam por centenas de quilômetros, ateando fogo por vastos territórios.

De acordo com a pesquisa, uma parede de tijolos de 24 a 36 cm de espessura começa a desmoronar quando sujeito à pressão de 20 kilopascalas (kPa), e paredes de concreto da mesma espessura são completamente destruídas a 35 kPa.  A área de impacto onde a pressão excede 35 kPa teria aproximadamente 400 quilômetros de diâmetro.

Os cientistas também alertam que todas estas consequências catastróficas aconteceriam em questão de segundos, e que somente 10 minutos após o asteroide atingir a Terra, a área de impacto seria coberta por uma nuvem de poeira de quase 800 quilômetros de diâmetro.

Comparada com isto, a erupção do vulcão Eyjafjallajokull da Islândia, em março de 2010, parecerá como um traque. E como se isto não fosse suficiente, as perturbações eletromagnéticas resultantes atrapalhariam severamente as telecomunicações e satélites de navegação por todo o globo.

De forma geral, uma possível colisão de um asteroide de um quilômetro de diâmetro com a Terra resultaria numa catástrofe de escala regional que impactaria dezenas de países.

Porém, o lado bom é que os cientistas dizem que colisões assim ocorrem somente uma vez a cada 1 milhão de anos.

n3m3

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