Manuscrito de 2000 anos atrás diz que gigantes viveram na Terra
Este assunto já foi tratado anteriormente aqui no OH, mas vale a pena ‘revisitá-lo’, pois há muita relação com o tema este site:
Um texto da antiguidade conta literalmente como os gigantes – também conhecidos como Nefílins – caminhavam pela Terra. Descoberto nas cavernas de Qumran, o Livro de Gigantes descreve como os Nefílins viveram na Terra, criando caos e destruição.
As cavernas de Qumran – uma série de cavernas, algumas naturais, outras artificiais, encontradas no sítio arqueológico de Qumran, no Deserto da Judéia – têm produzido importantes relíquias da antiguidade.
Foram nas Cavernas Qumran que numerosos Pergaminhos do Mar Morto foram descobertos. As cavernas são reconhecidas em Israel como um Sítio de Herança Nacional.
Os, assim chamados, Pergaminhos do Mar Morto são uma grande coleção composta de 981 diferentes manuscritos, que foram descobertos entre 1946/47, 1956 e 2017, em 12 das cavernas.
Os textos são de grande significância histórica, religiosa e linguística, porque eles incluem o segundo mais velho manuscrito de trabalhos, que mais tarde foram incluídos no cânone da Bíblia Hebraica, junto com manuscritos deuterocanônicos e extra bíblicos, os quais preservam evidências da diversidade de religiões ensinadas no Segundo Templo do Judaísmo.
Mas além dos Pergaminhos do Mar Morto, as cavernas Qumran são onde os especialistas recuperaram o Livro de Gigantes – um livro apócrifo que expande a narrativa na Bíblia Hebraica. De acordo com os pesquisadores, acredita-se que este texto antigo tenha sido a base do Livro de Enoque, considerado como um trabalho pseudepigráfico datando do terceiro século A.C.
Diz-se que há milhares de anos, anjos e humanos interagiam livremente, um fato bem documento em Gênesis (6:1-4).
O livro foca especificamente nos dois filhos de Shemihaza, Ohya e Hahya. Porém, há muitos textos antigos que fazem referência aos Nefílins.
Segundo J. T. Milik, o Livro de Gigantes é um documento que acredita-se ter sido parte do Pentateuco de Enoque, junto com o Livro dos Vigilantes, o Livro dos Sonhos, a Epístola de Enoque e o Livro Astronômico. Todos estes seriam significantes desde o começo do primeiro século. Porém, durante a era cristã, esta coleção foi alterada e esta narrativa foi substituída pelo Livro das Parábolas. A existência de cópias esparsas deste livro poderia ter sido causada devido à falta de uso geral após sua substituição pelo Livro das Parábolas.
Outro texto é o Livro do Gênesis, o qual sem dúvida descreve estas misteriosas criaturas consideradas pelos “estudiosos de tendência predominante” somente como seres mitológicos da história distante da humanidade. A maioria das informações agregadas hoje vem do apócrifo Livro de Enoque. Este livro antigo é atribuído historicamente ao bisavô de Noé.
Este antigo manuscrito – o Livro de Gigantes – sugere que estas criaturas vieram do céu e popularam o planeta Terra. Acredita-se que estes seres tenham sido extremamente corruptos e degradantes, e eram propensos a atos abomináveis de violência e atos não naturais com animais e seres humanos.
Os textos antigos detalham como os Nefílins viveram na Terra e criaram o caos e a destruição. Em um ponto da história, eles começaram a ter sonhos proféticos de Armagedom, e o medo varreu através de seus corações. De acordo com os textos, o primeiro dos Nefílins a ter tal sonho profético foi Mahway, o filho titã do anjo Barakel. De acordo com seu sonho, um enorme tablete estava submerso na água, e à medida que se aproximava da superfície, somente três nomes eram deixados nele. Acredita-se que isto simbolizava o Grande Dilúvio e a destruição de todos, exceto Noé e seus filhos.
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