Agência britânica reguladora da aviação se nega a comentar sobre OVNIs / UFOs
A Autoridade da Aviação Civil do Reino Unido (CAA, sigla em inglês) ficou calada quando foi indagada se possui quaisquer relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) e Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANI) por pilotos sobre as áreas de Runcorn e Widness, e como imediações.
A CAA disse que não podia confirmar nem negar se teriam tais dados, em resposta a um pedido através do Ato de Liberdade de Informação.
Em sua resposta, a autoridade disse que quaisquer relatos deste tipo são preenchidos sob o Esquema Compulsório de Relatos de Ocorrência (sigla MORS, em inglês), o qual requer que os aviadores forneçam detalhes de quaisquer eventos relacionados à segurança que, se não corrigidos, poderiam colocar em perigo aeronaves, seus ocupantes ou quaisquer outras pessoas.
Rihanne Stephen, oficial de direitos de informação da CAA, disse que era possível serem feitos pedidos por informação com o pretexto de segurança.
O esquema MORS é coberto pela regulação 376/2014 da União Européia e a CAA disse que a confidencialidade era um fator principal para sua isenção da Ato de Liberdade de Informação.
A Sra. Stephen disse:
“O sistema de segurança da aviação civil está estabelecido com base em feedback e lições aprendidas de acidentes e incidentes. O relato de ocorrências e o uso de informação das ocorrências para melhoria da segurança dependem de um relacionamento de confiança entre a pessoa que relata e a entidade encarregada da coleta e avaliação da informação. Isto requer a estrita aplicação de regras sobre a confidencialidade.
“O propósito de proteger contra o uso inapropriado da informação de segurança, e de limitar o acesso às informações de ocorrências somente para as partes interessadas que participam no melhoramento da segurança da aviação civil, é para assegurar a continuidade da disponibilidade de informações de segurança, para que ações preventivas apropriadas e oportunas possam ser tomadas e a segurança da aviação melhorada.
“A regulação requer que as medidas apropriadas sejam implementadas, para assegurar que a informação coletada através dos esquemas de relatos das ocorrências seja mantida confidencial, e que a informação deva ser restrita para os propósitos de manter ou melhorar a segurança da aviação, não devendo ser usada para atribuir culpa ou responsabilidade.”
Mas depois de todo esse “blá bla blá”, a pergunta que fica para a CAA é: Por que a informação não pode ser disponibilizada omitindo-se informações como os nomes das pessoas envolvidas e os números dos voos?
Querem preservar quem mesmo?
n3m3