Pequeno crânio alongado é encontrado no Peru
Por que o Peru parece ter uma abundância de crânios anômalos? O mais recente suposto artefato alienígena a ser encontrado nesse país é um pequeno crânio alongado. Seria real ou forjado? Se for real, a quem ou a o que ele pertencia?
Fotos e vídeos do crânio estão circulando pela Internet. A maioria dos sites dizem que ele e outros artefatos foram encontrados num deserto da região sul do Peru. Isso poderia ser o Deserto do Atacama (que embora não seja no Peru, faz fronteira com esse país), que é o deserto não-polar mais seco do mundo, ou o Deserto de Nazca, lar das famosas linhas de Nazca.
O crânio alongado cabe na palma de uma mão adulta e parece mais como uma escultura do que os restos mortais de uma criatura.
Contudo, a descrição de uma examinador diz que ele está coberto por um material similar à uma pele seca, e a parte de baixo possui algum tipo de substância óssea, de aproximadamente 3 a 5 mm de espessura. O examinador também declarou que a pessoa que cuidava do crânio removeu parte do osso e expôs algo descrito com uma ‘medula’.
A pessoa que examinou o crânio foi Brien Foerster do Hidden Inca Tours, e especialista em crânios alongados do Peru e outros países. Ele parece sempre estar atualizado sobre estas coisas, tendo também estado envolvido em testes de DNA dos crânios de Paracas no início deste ano, o que indicou que eles poderiam ser europeus ou mesopotâmicos, o que significa que forasteiros ‘velejaram’ até a América do Sul muito antes do que se pensava.
Foerester tem dois diferentes artigos em seu site sobre esta achado mais recente. Ele é evasivo desde o início – possivelmente para evitar saqueadores – quando não diz onde exatamente o crânio foi encontrado, mas diz que “a localização exata será dada, esperançosamente, no futuro”.
Sem identificar a pessoa ‘cuidadora’ do crânio, ele indica acreditar que o objeto seja real, porque “o ‘cuidador’ e aqueles que presumivelmente o encontraram, junto com outros espécimes, não têm acesso aos artesões e taxidermistas que poderiam tê-lo feito”. Ele é um especialista, mas este é um fraco endosso. Ele também diz: “O osso e a pele podem ser amostradas para testes de DNA e radiocarbono em laboratórios proeminentes da América do Norte, com os quais já estamos trabalhando.” Porém, ele não identificou quais eram esses laboratórios ‘proeminentes’.
Em seu segundo artigo, ele descreve as cavidades oculares como sendo “extremamente rasas” e aponta que o crânio tem a aparência de uma escultura, porque a ‘pele’ e o resto do crânio está coberto com a argila do deserto. Ele também diz que, além do DNA e do teste de carbono, o crânio deverá ser examinado por um veterinário.
Foerester também não diz nada sobre os ‘outros artefatos’ que alegadamente foram encontrados com o crânio.
Ele é um especialista, mas é desconcertante o fato dele ser tão evasivo.
Veja o vídeo documentário (para instruções de como ativar a legenda em português, embora esta não seja precisa, clique aqui):
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