O mistério do metano em Marte se aprofunda
Um grande aumento no volume de metano, detetado pelo jipe-sonda Curiosity da NASA há dois anos, não foi devido à uma mudança climática em Marte, como haviam afirmado os cientistas da agência espacial.
Por algumas semanas no final de 2013, começo de 2014, o Curiosity notou que o metano na atmosfera de Marte – um gás que poderia possivelmente indicar atividade microbiana – elevou de uma média de 0,7 partes por bilhão, para 7 partes por bilhão.
O aumento ocorreu durante a primeira missão do jipe-sonda no outono marciano. Mas o aumento no metano não ocorreu no segundo outono da missão no planeta vermelho, disseram as autoridades da NASA.
“Foi uma liberação episódica, ainda inexplicável”, falaram os representantes da NASA. “Porém, as mensurações do jipe-sonda sugerem que mudanças muito mais sutis no fundo da concentração de metano podem causar um padrão sazonal.”
Este amplo padrão de fundo, se confirmado, poderia ser relacionado às mudanças sazonais na pressão ou radiação ultravioleta, adicionou a NASA.
O metano pode ser produzido por processos tanto geológicos, quanto biológicos, assim sua presença não é evidência concreta de vida em Marte.
Tanto a Terra quanto Marte têm mudanças similares, o que dá a ambos os planetas as estações. Marte é mais extremo porém, particularmente em termos de temperaturas diárias, as quais podem estar acima do congelamento da água durante o dia, mas caem para menos 90 Celsius à noite, devido à atmosfera fina do planeta.
O Curiosity pousou dentro da Cratera Gale, de 154 quilômetros de diâmetro, em 5 de agosto de 2013. Marte circula o Sol uma vez a cada 687 dias da Terra, ou 668,6 “sóis” (Um sol, que denomina um dia marciano, é 39.6 minutos mais longo do que um dia na Terra).
(Fonte)
Será que o metano encontrado em Marte é produzido por algum tipo de vida naquele planeta, talvez até vida subterrânea que libera o metano através dos diversos buracos de caverna encontrados pela superfície marciana, ou seria ele somente o resultado de uma ação geológica?
Tenho a impressão que mesmo se os cientistas descobrissem, ainda iriam discutir muito antes de liberarem esta informação ao público em geral.
n3m3