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Cientistas descobrem evidências da existência de um ‘Sol’ no interior da Terra

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Cientistas do Laboratório Nacional Gran Sasso, na Itália, que está localizado a 1,6 km abaixo das Montanhas Apennine, usaram o detector de neutrinos Borexino.
Cientistas do Laboratório Nacional Gran Sasso, na Itália, que está localizado a 1,6 km abaixo das Montanhas Apennine, usaram o detector de neutrinos Borexino.

Algumas pessoas acreditam que a Terra seja oca, e que no centro do nosso planeta exista um ‘pequeno sol’, o qual favoreceria a existência de outra civilização vivendo no interior do nosso planeta.  Agora, há evidências que podem dar respaldo a esta tese chamada de Teoria da Terra Oca:

Pesquisadores recentemente descobriram que há um enorme oceano abaixo da superfície do nosso planeta.  Agora, pesquisadores italianos declaram que mais de 70% do calor da Terra vem do seu centro.

O que isto significa para a teoria da Terra Oca?  Seria possível que descobertas como esta apoiam a existência de um mundo misterioso localizado abaixo da superfície do nosso planeta?

Muitos acreditam que a teoria da Terra Oca é mais do que um mito, e eles apontam para esta descoberta como sendo uma evidência disso.

Estudos científicos italianos apoiam a possibilidade de processos de decomposição radioativa abaixo da superfície da Terra.  As descobertas científicas foram possíveis graças aos dados obtidos pelo detector de neutrino Borexino, projetado para estudar o fluxo de neutrinos de baixa energia solar, produzidos pela decomposição radioativa no Sol

Os cientistas demonstraram que a Terra produz um fluxo de calor, mas sua origem é desconhecida.  De acordo com os especialistas do Laboratório Nacional Gran Sassso, na Itália, a hipótese mais provável é a de que essa fonte seja de natureza radioativa.

Aproximadamente metade dos neutrinos produzidos por fontes subterrâneas naturais vêm do manto da Terra, e não de sua crosta, de acordo com a análise.

Os pesquisadores anunciaram a detecção de 24 neutrinos produzidos pela decomposição radioativa dentro da Terra, no período de 2.056 dias de dados a partir do detector, para descobrirem que 11 vieram do manto da Terra e 13 de sua crosta.

“Está em 98 por cento no nível de confiança, o que significa que ainda há uma minúscula possibilidade de que não exista sinal vindo do manto”, disse Aldo Ianni, um físico experimental de partículas do laboratório, para a BBC.

De todos os isótopos radioativos conhecidos de “longa vida”, somente o urânio-238 e o tório-232 são abundantes o suficiente para “aquecer” o planeta durante sua vida.

De acordo com o grupo de pesquisadores, calculou-se a quantidade total de calor gerado pela decomposição radioativa, e a conclusão foi a de que a Terra gera aproximadamente 47 terawatts de energia interna.

O líder da equipe Borexino, Aldo Ianni, acredita que estudos futuros conduzidos por períodos de tempo prolongadas reduzirão as incertezas e permitirão uma espectometria precisa de geoneutrino – o que permitirá distinguir os neutrinos de acordo com o elemento a partir do qual eles se originam.

Esta informação ajudará a fornecer o conhecimento necessário sobre a distribuição de isótopos através do interior da Terra.

Não somente há um “Sol” abaixo da superfície do nosso planeta, há também um oceano, 644 km abaixo da superfície.

Após décadas de teorias e discussões de possibilidade, os cientistas disseram que finalmente descobriram um enorme oceano de água dentro do manto da Terra, e eles apontam que este enorme ‘tanque’ de água poderia encher os oceanos da Terra três vezes.

Esta incrível descoberta sugere que a água da superfície do planeta veio de dentro da Terra, como parte de um ‘ciclo completo de água no planeta’, ao invés da teoria dominante proposta de que a água chegou à Terra em cometas de gelo que passaram pelo planeta há milhões de anos.

Um artigo publicado no periódico ‘Nature‘ declara que pesquisadores descobriram um pequeno ‘diamante’ que indica a existência de um vasto reservatório de água abaixo do manto da Terra, a aproximadamente 600 km abaixo dos nossos pés.

O autor principal do estudo, Graham Pearson, membro da Universidade de Alberta, no Canadá disse: “Isto fornece confirmações muito fortes de que regiões molhadas nas profundezas da Terra.  A zona de transição pode conter tanta água quanto todos os oceanos juntos.  Uma razão do porquê da Terra ser um planeta dinâmico, é a presença de água no seu interior.  A água muda, dependendo da forma que o mundo funciona.”

Seria possível que há algo mais lá embaixo?  Se encontramos evidência da existência de um ‘Sol’ e oceanos abaixo da superfície, seria possível que há mais enigmas no interior do nosso planeta?

n3m3

Fonte: www.ancient-code.com, com base no site www.livescience.com

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