Espaço do Leitor: A construção de uma farsa
Abaixo, um paralelo traçado pelo leitor João Sampaio, comparando o que ocorria no Século XV, e a situação de hoje ao redor do fenômeno OVNI:
A História da Humanidade no planeta Terra, tal como a conhecemos nas salas de aula, é a expressão de interesses de uma minoria dominante, que controla todas as informações que recebemos e constroem a realidade da forma que esta os convir.
Esta é uma típica afirmação de uma destas teorias da conspiração, que são tão convenientemente ridicularizadas, com o intuito de desmerecer este tipo de questionamento. Pois, na realidade, o que chamam de teorias conspiratórias, nada mais são do que provocações ao sistema e intervenções no status quo, interferências na matrix, que, se não forem abafadas, podem por em risco o sistema de alienação, tão bem estruturado.
Mas, para início de conversa, vamos contar uma historinha…
No século XV, em plena expansão marítima e próspero comércio entre a Europa e países da Ásia, o mar tornou-se o principal meio para o transporte das preciosas mercadorias das Índias. O caminho natural era pela costa africana, mas o problema eram as águas do Cabo da Boa Esperança, bravias, que levaram várias caravelas ao fundo do mar. Então, as grandes potências marítimas da época começaram a utilizar rotas alternativas, mais afastadas da costa e, em algum momento alguém viu terras no lado oposto do oceano. Quando foi isso? A resposta está na ponta da língua, foi em 1500! ERRADO! Esta é a história que querem nos fazer acreditar.
De acordo com um texto do fim do século XVIII, um navegador francês, chamado Jean Cousin, poderia ter alcançado as terras brasileiras em 1492. Há estudos que apontam também que navegadores espanhóis tenham chegado no Ceará e Amapá um ano antes da esquadra de Cabral.
Quer mais mistério? Entre 1488 e 1497 não há nenhum registro de nenhuma navegação portuguesa para as Índias. O que temos é a viagem de Bartolomeu Dias, em 1488, até o Cabo da Boa Esperança e, já em 1492, a viagem de Vasco da Gama para as Índias. O que os portugueses andaram fazendo neste meio tempo?
São dez anos sem registros. Será que eles simplesmente pararam de buscar novas terras, pararam de navegar? Ou simplesmente encobriram os fatos? A segunda opção é mais plausível.
Aí, em 1494, (e isso nós aprendemos na escola) Portugal e Espanha assinam o famoso Tratado de Tordesilhas, que determinava a divisão das terras do novo mundo.
Mas, peraí, se o Brasil só foi descoberto em 1500, como eles sabiam que tinha terras em 1494?
O fato é que eles já sabiam há décadas sobre o Brasil. Os governos sabiam das terras, mas a grande massa não tinha ideia do que estava acontecendo. O que teve que ser feito foi, primeiro, determinar o que seria de quem. Feito isso, uma história teria que ser contada, de forma que o público fosse convencido que não estava sendo enganado o tempo todo, que tudo aconteceu por acaso e que, a partir daquele momento, nós descobrimos um novo mundo. Se, mais tarde, a História provasse o contrário, não teria problema, o importante era, naquele momento, manter a farsa.
Hoje, apesar da grande maioria dos historiadores concordarem que o Descobrimento do Brasil foi uma grande mentira, este fato histórico continua a ser ensinado às nossas crianças na escola.
Então, neste ponto, será que alguém não está traçando algum paralelo, vendo alguma semelhança com o que está acontecendo nos dias atuais, no que se refere ao fenômeno UFO?
Percebam a semelhança, primeiro contaram as historinhas de Bartolomeu e Vasco da Gama, “olha estamos chegando perto, alguma coisa vai ser descoberta, se preparem…”. Depois mandam o bucha do Cabral para oficializar o descobrimento.
Hoje somos bombardeados com informações o tempo todo, sinalizando que algo vai acontecer. Em breve receberemos a bombástica notícia de que fomos contactados e o mundo ficará estupefato, e os livros de História irão contar este fato como o dia do descobrimento da vida fora da Terra.
E não duvido nada que Stephen Hawking e seu parceiro bilionário recebam os méritos disso tudo…
– João Henrique Sampaio